tag:blogger.com,1999:blog-26263089312132636312024-03-20T00:05:08.719-07:00Património religioso de AveiroUnknownnoreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-27798486048337491452023-04-15T07:48:00.005-07:002023-04-15T08:04:48.753-07:0050º aniversário da Capela de Verba, Paróquia de São Pedro de Nariz, Aveiro<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga71osrddBeeefhdJzUc03MjFPlZmevhf4433ba4887a3UCjIE7BaeiP3lQyk8Xlp8doy2ZS6Jp0PwnR4jgO9wIv8S6d1JIot3d88GUtcAqoL1hjB2avqtwK8Fy4RwI8nD03x8j0OCIivvqbpgfYtCQ7lr5RQCf1LczLjWXE3lseJvb-GfuzSDgYEzTA/s3156/20230414_174247.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3156" data-original-width="1465" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga71osrddBeeefhdJzUc03MjFPlZmevhf4433ba4887a3UCjIE7BaeiP3lQyk8Xlp8doy2ZS6Jp0PwnR4jgO9wIv8S6d1JIot3d88GUtcAqoL1hjB2avqtwK8Fy4RwI8nD03x8j0OCIivvqbpgfYtCQ7lr5RQCf1LczLjWXE3lseJvb-GfuzSDgYEzTA/w298-h640/20230414_174247.jpg" width="298" /></a></div><br />in jornal Correio do Vouga de 20 de Julho de 1973, n° 2154<p></p><b>1174-12-00 - </b>Verba é uma antiga povoação povoação, referida nas doações ao Mosteiro do Lorvão como “Verua” (Verba), que tem por limite “Valado”.<br /><br /><b>1758-09-08 -</b> Durante as obras de construção da atual Capela foram descobertos, nos alicerces, resquícios de duas capelas anteriores, bem como uma pedra tumular que agora se encontra debaixo do altar mor, tem a seguinte inscrição: <i>“campa do Padre Amtonjo Joam de S. Bento 17.58. A. S. E MT. E 8 7Bro”.</i><div><i><br /></i></div><div><b>1911-08-29 -</b> É realizado pela Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais o inventário da Capela de Nossa Senhora da Nazaré de Verba.<i><br /></i><div><br /></div><div><b>1972-03-19 -</b> Última missa na velha capela antes da sua demolição. pelo Sr. Bispo de Aveiro, à data D. Manuel de Almeida Trindade.<div><br /></div><div><b>1972-05-00 -</b> Início da construção da atual capela de Verba, erigida no mesmo local que a anterior,<br /><br /><b>1973-07-29 -</b> Conclusão das obras da atual Capela.</div><div><br /></div><div>A Padroeira é Nossa Senhor da Nazaré e a festa em sua honra realiza-se, habitualmente, no terceiro fim de semana de Agosto.</div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-55256301894569653242023-02-27T04:46:00.004-08:002023-02-27T07:29:30.322-08:00Anno Biographico - cronologias para AveiroAinda sobre o jornal 'Campeão das Províncias' - antigo 'Campeão do Vouga' fundado em 14 de Fevereiro de 1852 e que passou a denominar-se 'Campeão das Províncias', desde 1902 existem entradas do folhetim publicado 'Anno biographico', cronologias biográficas de efemérides aveirenses, que não apareciam mencionadas no 'Calendário Histórico de Aveiro', importante e pioneira recolha cronológica de António Christo e do Padre João Gonçalves Gaspar editada pela Câmara Municipal de Aveiro em 1986.<div>Neste ano termina de se editar a "Folhinha Aveirense", assunto tratado anteriormente.<br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDwc_ilc9hTVgCYKLxVUPxYgNeOLkgq25gZRHu27LimkcrcERglTj6m5GEhncJZ35QB7dN551WdFcAonSGNV1ZO6bYfSJHtF0scY1Q-QxVRVw6FrtGJObX055kqhAI-EbA6wsaqyJFP-jLpLr2HWBzAGComd1yEfMuK8prLlWc6SdDgA6kr0xli1sAw/s428/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="299" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDwc_ilc9hTVgCYKLxVUPxYgNeOLkgq25gZRHu27LimkcrcERglTj6m5GEhncJZ35QB7dN551WdFcAonSGNV1ZO6bYfSJHtF0scY1Q-QxVRVw6FrtGJObX055kqhAI-EbA6wsaqyJFP-jLpLr2HWBzAGComd1yEfMuK8prLlWc6SdDgA6kr0xli1sAw/s320/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg" width="224" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anno Biographico in jornal <br />'Campeão das Provincias' de <br />9 de Abril de 1902</td></tr></tbody></table><br /><div>Assim sendo tentaremos sumariar estas entradas:</div><div><br /></div><div><b>1895-03-20 </b>Abel da Silva Ribeiro</div><div><br /></div><div><b>18-03-20 </b>Conselheiro Augusto Maria de Castro</div><div><br /></div><div><b>1892-03-22</b> José Cândido Gomes de Oliveira Vidal</div><div><br /></div><div><b>1896-03-23</b> Sebastião de Carvalho e Lima</div><div><b><br /></b></div><div><b>1837-03-28</b> Morte de D. Manuel Pacheco de Rezende, bispo de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>-03-29</b> Morte de Luiz Cypriano Coelho de Magalhães</div><div><br /></div><div><br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-52061963171387000582023-02-14T03:59:00.005-08:002023-02-27T04:19:16.762-08:00Dom António Freire Gameiro de Sousa, 1º bispo de Aveiro<div class="separator"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAZ4Nk0SPm5rlNZh5lyw8qqhD-4swq_t_KmLdELkxibRHnAiIUbA7hJkNYxPmhwOokXogiLcRXueHZJOM2oisl7gqSmIz0RyONfG5MnouoiO_UI86LAGt4XKQalcMN9wYYwMCqZl4jC0BK27ac_rdvsVSdCrrKopTXP1FcAbCNtYeDhlo0B2KPb9BeeQ/s2825/Episcopus%20Antonius%20Aveirensis.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2825" data-original-width="2058" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAZ4Nk0SPm5rlNZh5lyw8qqhD-4swq_t_KmLdELkxibRHnAiIUbA7hJkNYxPmhwOokXogiLcRXueHZJOM2oisl7gqSmIz0RyONfG5MnouoiO_UI86LAGt4XKQalcMN9wYYwMCqZl4jC0BK27ac_rdvsVSdCrrKopTXP1FcAbCNtYeDhlo0B2KPb9BeeQ/s320/Episcopus%20Antonius%20Aveirensis.jpg" width="233" /></a></div><div class="separator"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj64icLL7KkYAfmAPhw_4t4_fl8PFAjOvUrmTB17dXwiLNKjcEPZ8OeLGI49JgcZnLRggWB4VqAe9pA09HjSgYt2wMFdmKowjg-CLW6VY-PAjfGIpjm4ALGAe6bOE-sctS5xfFTpW39L8oGm_rMyJ4ivPM4lnJvetEkoUmfBNIe-rcIqWChdx6VGGaoWw/s847/Episcopus%20Antonius%20Aveirensis%20merc%C3%AA%201774.jpg" style="clear: right; float: right; font-size: 15px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"><img border="0" data-original-height="847" data-original-width="671" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj64icLL7KkYAfmAPhw_4t4_fl8PFAjOvUrmTB17dXwiLNKjcEPZ8OeLGI49JgcZnLRggWB4VqAe9pA09HjSgYt2wMFdmKowjg-CLW6VY-PAjfGIpjm4ALGAe6bOE-sctS5xfFTpW39L8oGm_rMyJ4ivPM4lnJvetEkoUmfBNIe-rcIqWChdx6VGGaoWw/w159-h200/Episcopus%20Antonius%20Aveirensis%20merc%C3%AA%201774.jpg" width="159" /></a></div><p></p> O Rev. Senhor Dom António Freire Gameiro de Sousa, 1º bispo de Aveiro, nasceu em 1727 na freguesia das Mercês (Lisboa) e faleceu aos 72 anos no dia 3 de novembro de 1799.<br />A Diocese de Aveiro foi originalmente instituída pelo Papa Clemente XIV, com a publicação do breve Militantis Ecclesiae gubernacula, de 12 de Abril de 1774, depois de D. José I ter feito diligências nesse sentido e selecionado no dia 28 de setembro de 1773 D. António Freire Gameiro de Sousa, com 46 anos, professor da Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra e deão da Sé de Lamego, para seu primeiro bispo. Foi confirmado Pelo Papa Clemente XIV a 18 de abril de 1774 e ordenado em 25 de setembro de 1774.<br /><br />O seu território ficou destacado da Diocese de Coimbra e sufragâneo da Arquidiocese de Braga.<br />O breve emitido pelo papa foi finalmente executado em 24 de Março de 1775, ficando o rei com o direito de padroado.<br />Descrição Heráldica: Selo branco: ANTONIUS EPISCOPUS AVEIRENSIS - Brasão partido com duas palas verticais, à dextra de Freire e à sinistra de Sousa do Prado, encimado por um coronete e assente sobre uma cruz pastoral de ouro. Chapéu eclesiástico com borlas em uso para os bispos.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-18962737685764273522021-09-12T17:49:00.022-07:002023-06-03T01:12:50.226-07:00A Folhinha Aveirense - A primeira cronologia editada em Aveiro<p> Sou um apaixonado por cronologias! Penso mesmo que por vezes uma monografia histórica de uma qualquer freguesia deveria ser circunscrita apenas a uma listagem cronológica exaustiva com fontes de informação, sem recurso de artifícios de escrita e subjetivações. </p>Quando em 2004 recorri à investigação no jornal 'Campeão das Províncias' - antigo 'Campeão do Vouga' fundado em 14 de Fevereiro de 1852 e que passou a denominar-se 'Campeão das Províncias', desde 12 de Novembro de 1859, reparei que muitas das entradas do folhetim publicado 'A Folhinha Aveirense', não apareciam mencionadas no 'Calendário Histórico de Aveiro', importante e pioneira recolha cronológica de António Christo e do Padre João Gonçalves Gaspar editada pela Câmara Municipal de Aveiro em 1986.<div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1uJ3iGpwdhoKZY7avFAxOt-VLHo_PQg6w5ZvfuDFAge1TXI5958hY3xqqhyDp4GhZRXEDIWPJbKOuJ1flPcFZYfhtl1Upc9AozCLeHjlBe0DafslrG0kmKHWcjWyaKGzKK2uAA4PMoKzC/" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="538" data-original-width="237" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1uJ3iGpwdhoKZY7avFAxOt-VLHo_PQg6w5ZvfuDFAge1TXI5958hY3xqqhyDp4GhZRXEDIWPJbKOuJ1flPcFZYfhtl1Upc9AozCLeHjlBe0DafslrG0kmKHWcjWyaKGzKK2uAA4PMoKzC/w177-h400/image.png" width="177" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">in Campeão das Províncias <br />de 8 de Janeiro de 1902</td></tr></tbody></table><br /></div><div>Colmatando essa falta publicaremos aqui esses resumos cronológicos, organizada por dia e mês de acontecimento.</div><div><br /></div><div><b>1834-12-14 </b>Nasce no antigo solar de Oliveirinha o prestigioso chefe do partido progressista, sr. conselheiro José Luciano de Castro, cuja bibliografia há poucos dias foi publicada neste jornal.</div><div><br /></div><div><b>1861-12-14 </b>José Estêvão pronuncia na câmara dos deputados o seu notabilíssimo discurso sobre a questão 'Charles et George'.</div><div><br /></div><div><b>1861-12-14</b> Exéquias solenes na igreja da Misericórdia de Aveiro por alma de el rei D. Pedro, a expensas do município. Era então presidente Manuel Firmino de Almeida Maia e pregou o cónego Alves Mateus.</div><div><br /></div><div><b>1878-12-14</b> Morre o reitor da freguesia de Angeja reverendo padre João André Estrela, que havia nascido nesta cidade a 14 de Setembro de 1861.</div><div><br /></div><div><b>1699-12-15</b> Por uma provisão do Desembargo do Paço é concedido à Misericórdia de Aveiro que seja seu juiz privativo o provedor da Comarca de Esgueira.</div><div><br /></div><div><b>1861-12-16 </b>Grande reunião nos paços do concelho de Aveiro para se tratar da abertura de um canal que ligasse o caminho de ferro com a ria.</div><div><br /></div><div><b>1849-12-17 </b>Morre nesta cidade João Agostinho de Barbosa Bacellar Rangel, senhor da Casa do Carril e administrador de um vínculo em Ançã.</div><div><br /></div><div><b>1840-12-18</b> É mandado organizar em Aveiro um batalhão nacional e nomeado seu comandante João Carlos do Amaral Osório e Souza, mais tarde visconde de Almeidinha.</div><div><b><br /></b></div><div><b>1875-12-19</b> Morre o antigo honradíssimo escrivão de direito desta
comarca João Antonio de Moraes.
Nascera em Aveiro 30 de maio
de 1798. Pronunciado e perseguido
por constitucional em 1828 emigrou pela Galiza para Inglaterra,
bateu-se valorosamente na ação de Vela Praia em que foi ferido e tomou parte importante na defesa
do Porto durante sitio desta cidade em 1832 e 1834. Como prémio dos seus serviços foi nomeado
escrivão de direito por decreto de D. Pedro, de 25 de
abril de 1834, referendado por Joaquim Antonio d'Aguiar. </div><div><br /></div><div><b>1863-12-20</b> Inauguração do Hotel
Vouga, no edifício onde está presentemente a Direção das Obras
Publicas, pertencente aos irmãos
Joaquim Máximo e Francisco Antonio da Costa Guimarães. </div><div><br /></div><div><b>1899-12-20</b> Reunião extraordinária
da Associação Comercial, com representação da camara imprensa
local para se tratar de assuntos
inerentes ao projetado Caminho
de Ferro do Vale do Vouga. </div><div><br /></div><div><b>1841-12-21</b> José Estevão lê no Real
Conservatório do Lisboa o elogio
histórico do fundador da fabrica da
Vista Alegre, José Ferreira Pinto
Basto. </div><div><br /></div><div><b>1864-12-22 </b>Os srs. conselheiros Anselmo Braamcamp e Jose Luciano
de Castro vêm a Aveiro, onde visitam as repartições edifícios públicos. Foram aqui hóspedes do sr.
Sebastião de Carvalho Lima. </div><div><br /></div><div><b>1865-12-23</b> Reunião dos estudantes
do Liceu de Aveiro em que se resolve mandar colocar numa das salas do
mesmo edifício, um retrato de José
Estevão Coelho de Magalhães.</div><div><br /></div><div><b>1734-12-24</b> Toma Toma o habito de religiosa no recolhimento de São Bernardino desta cidade D. Josefa Maria de Castro, mulher do dr. Braz Luís de Abreu, o celebrado Olho da Vidro.<br /><br /></div><div><b>1857-12-24</b> Morre nesta cidade o morgado Júlio Rangel de Quadros.<br /><br /><b>1893-12-25</b> Morre em Lisboa o médico da real camara o ilustre filho de Aveiro, Artur Ravara. Nascera a 21 de março de 1848 c concluíra os seus estudos médicos em Lisboa em 1873.<br /><br /><b>1809-12-26</b> Nasce o grande tribuno José Estevão Coelho de Magalhães.<br /><br /></div><div><b>1876-12-26</b> É transferida para a igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro a freguesia da Vera Cruz, por ameaçar imediata ruína o respetivo templo.<br /><br /><b>1873-12-27</b> Grande reunião nos paços do concelho para se representar<br />ao governo pedindo remedio pronto para a barra, então quase obstruída pelas areias.<br /><b><br />1893-12-28</b> Enterro do cadáver de Artur Ravara, que na manhã desse dia chegara de Lisboa. Foi uma imponente manifestação de saudade.</div><div><br /></div><div><b>1885-12-29 </b>Morre na sua casa de Esgueira o reitor do liceu dr. João de Moura Coutinho d'Almeida d'Eça. Havia-se doutorado em direito em 12 de fevereiro de 1843.</div><div><br /></div><div><div><b>1897-12-29</b> Após um longo e crudelíssimo sofrimento faleceu em Lisboa, a senhora D. Maria José Vilhena d'Almeida Maia Magalhães, deixando na viuvez na orfandade uma família onde ainda hoje há lagrimas de infinda saudade ao recordar-se o nome e as virtudes da ilustre senhora que foi esposa afetuosa e dedicada, e mãe amantíssima.</div><div><br /></div><div><b>1855-12-30</b> Grande solenidade religiosa na igreja de Nossa Senhora da Gloria por haver cessado a</div><div>epidemia do cólera mórbus. Pregou o lente de teologia da Universidade dr. Rodrigues do Azevedo.</div><div><br /></div><div><b>1869-12-30 </b>É nomeado vigário geral da extinta Diocese de Aveiro o dr. Manuel Augusto de Sousa Pires de Lima.</div><div><br /></div><div><b>1583-12-31</b> Os religiosos do convento de Santo Antonio, concedem o padroado da capela mor da sua</div><div>igreja a Jorge Martins, senhor de Angeja.</div><div><br /></div><div><b>1810-01-01</b> É batizado na igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro José Estevão Coelho de Magalhães.</div><div><br /></div><div><b>1464-01-01</b> Recebo o habito dominicano a fundadora do Convento de Jesus de Aveiro D. Brites Leitão.</div><div><br /></div><div><b>1856-01-01</b> Principia a publicar-se nesta cidade de Aveiro o jornal «O Imparcial».</div><div><br /></div><div><b>1866-01-01</b> Instala-se definitivamente no palacete da Granja, ao alto da rua de José Estevão a Assembleia Aveirense.</div><div><br /></div><div><b>1860-01-01</b> É eleito deputado pelo círculo de Aveiro, José Estevão Coelho de Magalhães.</div><div><br /></div><div><b>1907-01-01</b> Inaugurou-se a iluminação pública em Aveiro pela incandescência.</div><div><br /></div><div><b>1908-01-01</b> O Sr. Antero Duarte comprou de sociedade com seu cunhado o Sr. Alberto Ferreira Pinto Basto um navio, que
vão armar para pesca de bacalhau.</div><div><br /></div><div><b>1802-01-02</b> São mandados para esta cidade a fim de estudarem as obras que era necessário fazer na</div><div>barra de Aveiro, ao tempo de toda obstruída, o brigadeiro Reinaldo Oudinot e o sargento-mor Luís Gomes de Carvalho.</div><div><br /></div><div><b>1855-01-03</b> Grande reunião em casa de Jose Estevão, na rua direita, para se assentar na fundação de um Asilo para a infância desvalida, nesta cidade de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1859-01-04</b> Morre o pároco da igreja da Vera Cruz, Dr. Manuel Rodrigues Tavares de Araújo Taborda.</div><div><br /></div><div><b>1860-01-04 </b>Toma posse a vereação em que o conselheiro Manuel Firmino é pela primeira vez presidente do município aveirense.</div><div><br /></div><div><b>1372-01-05</b> El-Rei D. Fernando faz mercê a sua mulher a rainha D. Leonor Telles, da Vila de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1838-01-06 </b>Portaria autorizando a demolição da capela de São João do Rossio de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1858-01-06</b> Baile por subscrição dado pela Baronesa de Almeidinha, no seu palacete do Terreiro em</div><div>benefício da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1803-01-06</b> É inaugurado na caixa económica o retrato do seu fundador Nicolau Anastácio de Bettencourt.</div><div><br /></div><div><b>1863-01-07</b> É inaugurada a Fábrica de sabão dos srs. Taveira & Melicio.</div><div><br /></div><div><b>1869-01-08</b> Morre o dr. Bento de Magalhães, ilustre filho de Aveiro. Havia nascido a 28 de abril de 1820.</div><div><br /></div><div><b>1872-01-08</b> Reaparece o jornal o «Distrito de Aveiro», passando a ser propriedade do sr. António Augusto de Souza Maia.</div><div><br /></div><div><b>1872-01-08</b> O dr. Pires de Lima, vigário geral da antiga diocese aveirense apresenta na camara dos</div><div>deputados um projeto de lei sobre melhoramentos da Ria de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1893-01-09</b> É encerrada a grande
exposição de faianças da Fabrica da
Fonte Nova de Aveiro, que havia sido inaugurada nas salas
do Grémio Aveirense em 25 de dezembro antecedente. </div><div><br /></div><div><b>1568-01-10</b> O duque de Aveiro, D. João de Lencastre escreve uma carta em resposta concedendo perdão a um Francisco de Couros, carta existe no arquivo municipal. </div><div><br /></div><div><b>1847-01-11</b> É criado nesta cidade
um batalhão provisório de voluntários nacionais. </div><div><br /></div><div><b>1900-01-12 </b>Morre Jerónimo Fernandes da Silva, um dos redatores do jornal «A Aurora» , que se publicou em Aveiro em l855. </div><div><br /></div><div><b>l372-01-13</b> El-Rei D. Fernando
deixa Aveiro, onde estava para se
dirigir ao Porto. </div><div><br /></div><div><b>1837-01-13</b> Pela organização militar desta data o regimento de infantaria n.º 18 passa a ter seu
quartel permanente em Aveiro,
medida esta que nunca chegou a ser posta em prática. </div><div><br /></div><div><b>1485-01-14</b> A Princesa Santa Joana
escreve uma carta Camara à de
Coimbra, agradecendo lhe os serviços que a mesma lhe havia oferecido comunicando-lhe que
ia caminho da Vila de Montemor-o-Velho, para onde el rei a mandará
ir. Esta carta, que datada de Vagos e guarda-se no Arquivo Municipal de Coimbra. </div><div><br /></div><div><b>1462-01-15</b> O rei Afonso V vem
Aveiro convite de D. Brites Leitão, para lançar primeira pedra
nos alicerces do edifício do Convento de Jesus. que mesma acabava de fundar.
Num antigo manuscrito do
convento, obra duma das suas religiosas, D. Margarida Pinheiro, referindo-se ao acontecimento, escreve:
«N'aquele dia, (15 de janeiro
de 1462) depois de missa de pontifical, que dito bispo celebrou
na igreja de Nossa Senhora da
Misericórdia, veio el-rei (D. Afonso
V) com ele, com sua corte
principais religiosos da sua comunidade, e, pegando por um dos
lados n'uma formosa pedra muito
bem lavrada pelo outro bispo,
colocaram no alicerce, tendo el rei deitado antes no lugar que ela havia de cobrir, uma dobrão de
oiro, moeda de maior valor que
então corria em Portugal.</div><div><br /></div><div><b>1677-01-16</b> É lançada a primeira pedra para a edificação da capela da Ordem Terceira, junto ao Convento de Santo António de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1889-01-17</b> Inauguração do mercado mensal do Outeirinho, na freguesia de São Pedro de Aradas deste concelho.</div><div><br /></div><div><b>1824-01-18</b> Nasce em Aveiro um dos seus filhos mais beneméritos, o concelheiro Manuel Firmino d' Almeida Maia, cuja memória viverá sempre aqui, tais e tantos foram os benefícios que prodigalisou à sua terra e aos seus patrícios.</div><div><br /></div><div><b>1882-01-18 </b>Instala-se definitivamente, oferecendo os seus serviços à cidade, a benemérita Companhia de Bombeiros Voluntários, criada por Manuel Firmino.</div><div><br /></div><div><div><b>1885-01-18</b> Chega a Aveiro o novo regimento de cavalaria n. 10, criado exclusivamente para aqui</div><div>ter o seu quartel permanente pela reforma do exercito de 30 de outubro de 1884. </div></div><div><br /></div><div><div><b>1893-01-18</b> O partido progressista ganha a eleição da Comissão Distrital.</div></div><div><br /></div><div><b>1880-01-19 </b>Morre Pedro Augusto Rebocho Freire d' Albuquerque, 2º visconde de Santo António e juiz de direito da comarca de Mação. Era natural desta cidade e fora aqui presidente da camara municipal no biénio de 1854-55.</div><div><br /></div><div><div><b>1666-01-20</b> O bispo de Coimbra D Jorge de Almeida, sagra a igreja do Convento de São Domingos de Aveiro, que atualmente serve de paroquial à freguesia de Nossa Senhora da Gloria.</div></div><div><br /></div><div><div><b>1847-01-20 </b>Restabelecida em Aveiro a autoridade do governo da Rainha, foi por alvará desta data nomeado pelo governador civil, António Barreto Ferraz de Vasconcelos, uma comissão para gerir</div><div>os negócios do município, composta dos srs. dr. José António de Miranda, Luiz António da Fonseca e</div><div>Silva, António da Silva Paiva, António Gonçalves Andril e Gabriel da Silva Justiça.</div></div><div><br /></div><div><b>1837-01-21 </b>José Estêvão faz a sua estreia como orador parlamentar no congresso constituinte, combatendo conjuntamente com Costa Cabral, João Bernardo da Rocha e Barreto Feio a elegibilidade dos ministros.</div><div><br /></div><div><b>1870-01-22</b> É nomeado professor do curso de ciências eclesiásticas da Diocese de Aveiro o sr. dr. Alves de Mariz, mais tarde bispo de Bragança.</div><div><b><br /></b></div><div><b>1838-01-23 </b>José Estêvão funda o jornal «O Tempo».</div><div><br /></div><div><b>1881-01-23 </b>Inauguração do «Grémio Aveirense».</div><div><br /></div><div><b>1860-01-24</b> Ficam concluídas as obras do Liceu de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1864-01-24</b> Experiencia oficial do viaduto de Esgueira, na linha do Caminho de Ferro do Norte, por uma comissão composta pelos Engenheiros Aguiar Margioche, Couceiro, Sousa Brandão e Peres. As experiencias fizeram-se com um comboio composto de duas máquinas, um «fourgon», uma carruagem de primeira classe e nove carros carregados de carvão e ferro. O viaduto resistiu a todas as experiencias, que consistiram em prava elástica ou no peso de 40 toneladas em cada tramo, no espaço de 45 minutos.</div><div><br /></div><div><b>1475-01-25</b> Toma o hábito de noviça no Convento de Jesus de Aveiro a excelsa filha de el Rei D. Afonso V, a Princesa Santa Joana. Frei Luís de Sousa descreve esta tocante cerimónia.</div><div><br /></div><div><b>1386-02-06</b> El-rei D. João
faz doação a João Rodrigues
Pereira, da Vila de Aveiro, de
juro herdade, «com toda
jurisdição civil e criminal, e mero e mixto império. </div><div><br /></div><div><b>1759-02-06</b> A camara de Aveiro dirige uma suplica a el rei
D. José para não «continuar
ter por donatário o homem
que havia atentado contra a vida do seu rei e senhor». Este homem era o 8º duque de
Aveiro, D. José de Mascarenhas Lencastre, que em 13
daquele mesmo mês e ano
foi justiçado na praça do cais de Belém da maneira mais
atroz, sendo depois seu cadáver queimado e as cinzas
lançadas ao mar. </div><div><br /></div><div><b>1870-02-06</b> Constitui-se de Agricultura o Distrito de
Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>1790-02-07 </b>Morre João Joaquim de Magalhães, um dos portugueses que no seculo
XVIII se tornaram celebres
conhecidos na Europa pelas
suas produções científicas, e que teve Aveiro por berço. </div><div><br /></div><div><b>1897-02-07 </b>Solene Te-Deum
na igreja paroquial da Apresentação pelas melhoras do
nosso inolvidável amigo, conselheiro Manuel Firmino de
Almeida Maia, em que foi orador ilustre ornamento do
púlpito, o cónego da Sé de
Viseu, José d'Almeida Martins. </div><div><br /></div><div><b>1886-02-08 </b>Chega a esta cidade, a fim de inspecionar
regimento de cavalaria nº 10, sr. Infante D. Augusto,
duque de Coimbra.</div><div><br /></div><div>Ver + em </div><div><a href="http://bibria.cm-aveiro.pt/Catalog/winlibsrch.aspx?skey=42D9DF6F72834378A14F3475F83E0AD9&pesq=3&opt8=or&var4=Districto%20de%20aveiro&opt4=or&nohist=true&doc=900">http://bibria.cm-aveiro.pt/Catalog/winlibsrch.aspx?skey=42D9DF6F72834378A14F3475F83E0AD9&pesq=3&opt8=or&var4=Districto%20de%20aveiro&opt4=or&nohist=true&doc=900</a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-4515415986278665822021-09-08T23:45:00.003-07:002021-09-08T23:48:48.296-07:00 A Procissão de Corpus Christi (Corpo de Deus) de Aveiro em 1895<p>Com a costumada pompa e solenidade, realizou-se na quinta-feira, a procissão de Corpus Christi. A majestosa procissão; que saiu da Sé de Aveiro, era constituída pela seguinte forma:</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl8JTxePFYIdKEjtBleMMqibKj0oUbLpl4YzdIZv2MDikKLF3ijK5fpPFhAFmoiaFlOQgJklD6B1OTohPQDDQTfcBB75Yshk9iq-u4IpK4hWacp8EFwW1TG-2CE8iVQFlcUlLfgByeWiIH/" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="609" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl8JTxePFYIdKEjtBleMMqibKj0oUbLpl4YzdIZv2MDikKLF3ijK5fpPFhAFmoiaFlOQgJklD6B1OTohPQDDQTfcBB75Yshk9iq-u4IpK4hWacp8EFwW1TG-2CE8iVQFlcUlLfgByeWiIH/s16000/image.png" /></a></div>-Na frente dois batedores a cavalo, seguindo-se-lhe o estado-maior, pajem e imagem de São Jorge, fazendo a guarda de honra um piquete de cavalaria sob o comando de um 1.° sargento.<p></p><p>-Atrás da força iam incorporadas diversas irmandades da cidade com as suas respetivas cruzes.</p><p>-Imagem de São Cristóvão e a filarmónica Amizade.</p><p>-Grande numero de eclesiásticos devidamente paramentados seguia na frente do palio, sob o qual conduzia a custódia o sr. arcipreste Ferreira.</p><p>-Atrás do pálio vimos o ex. sr. Governador civil, efetivo e substituto, Diretor de Obras públicas, Capitão do Porto, secretário geral do Governo civil, comandante e oficiais do regimento de cavalaria nº10, Juiz de direito, Delegado. Contador, escrivães de direito, Comissário de policia em exercício, Câmara Municipal de Aveiro representada pelo Sr. dr. Álvaro de Moura, Alves da Rosa, Francisco Gamelas, Ferreira da Silva, Secretario da Câmara e Empregados telégrafo-postal. </p><p>-Um piquete de Bombeiros Voluntários representava aquela corporação.</p><p>-Fechava o préstito o Asilo de Aveiro, a Secção Barbosa Magalhães, que pela primeira vez se apresentou debaixo de formatura, armado e com fardamento próprio. Marchavam coluna de esquadras e sob o comando de um asilado com graduação de capitão. A infantil tropa produziu um lindo efeito na procissão e apresentou-se muito bem, executando todas as evoluções com certa. precisão e destreza.</p><p>No regresso da procissão á Sé de Aveiro, foram dadas as descargas do estilo pelos asilados, as quais, á exceção da primeira, foram muito uniformes, parecendo a última quase um só tiro.</p><p>A afluência de gente, que de muito longe costuma vir a esta procissão, era grande.</p><p>Antes da procissão, vai essa gente benzer o pão, a que depois ficam dando o nome de pão de São Cristóvão, e ao qual são atribuídos muitos milagres.</p><p>Depois deste ato, vão juntar-se no jardim, onde organizam vários grupos de danças populares, ao som harmonioso das violas dos Maneis, que as Marias acompanham com os seus descantes. Um perfeito arraial que só termina, á hora em que a procissão começa a organizar-se.</p><p>(in jornal A Vitalidade de 16 de Junho de 1895)</p><p><br /><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-91092196507990121672020-11-10T14:12:00.008-08:002023-07-24T02:16:23.145-07:00 HISTÓRIA DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS AREIAS EM SÃO JACINTO<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8RJIZumJyi25QSStCzXmqR28T3DLYc2uoU1jesFDkfLox-DZEYs22exaZhma7AJM-MbdssLA-RaKK51nW9yG7jKUSgiYSJ9HiDReVks0wWYU79GBnI-DyYylG-7trEqlt2FKGwPLwwEC3/s278/120183346_382969999772120_6092185996437215403_n.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="270" data-original-width="278" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8RJIZumJyi25QSStCzXmqR28T3DLYc2uoU1jesFDkfLox-DZEYs22exaZhma7AJM-MbdssLA-RaKK51nW9yG7jKUSgiYSJ9HiDReVks0wWYU79GBnI-DyYylG-7trEqlt2FKGwPLwwEC3/w439-h426/120183346_382969999772120_6092185996437215403_n.png" width="439" /></a></div>A atual Igreja de São Jacinto foi construída em 1744 de raiz (inspirada na Capela das Barrocas de Aveiro) e em lugar diferente da primitiva Capela da Senhora das Areias, mudando nesta data a invocação para São Jacinto. Muitos autores e historiadores têm datado o edifício da Capela da Senhora das Areias erradamente para épocas anteriores. Assim sendo partilho o documento no final deste artigo, de grande valia histórica para a freguesia, onde se dissipam dúvidas - <div>(não referido por Ricardo Stockler no seu livro: A freguesia de S. Jacinto Publicação da Junta de Freguesia de São Jacinto, 1997.)</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Uma lenda esteve na base da construção da ermida que, segundo alguns documentos, já existiria no século XV. Conta essa lenda que um certo dia, entrou pela barra um casco de navio que encalhara na costa das Areias. No interior deste, descobriu-se uma pequena imagem da Nossa Senhora da Conceição. Tal facto foi motivo para a construção da ermida, a mando, segundo a tradição, do Cabido do Porto, na época, o senhorio da região, a quem cabia a dízima do pescado. Em 1716, Frei Agostinho de Santa Maria, descreve no seu Santuário Mariano, 1716 tomo 5º p.48, sobre a imagem de Nossa Senhora das Areias perto de Aveiro.</div><div><br /></div><div><b>Contributo de uma cronologia:</b><br /><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1533-00-00 – Existe referência num livro da provedoria de Esgueira que Capela de Nossa Senhora das Areias na praia de São Jacinto tinha sofrido bastante dano causado pela natureza inóspita do local.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1549-00-00 – Existe referência num livro da provedoria de Esgueira, a fol. 273, em um termo de que se fez entrega de objetos da Capela de Nossa Senhora das Areias na praia de São Jacinto aos pilotos Afonso Gomes e Manuel Gomes, e que para este efeito neste ano Fernão Barbosa havia doado alguns trastes à Capela.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1584-00-00 – Nesta data terá sido erigido um cruzeiro defronte da Capela de Nossa Senhora das Areias, que servia de ancoradouro de franquia das naus que demandavam o canal.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1623-00-00 - D. Rodrigo da Cunha (1577-1643), Arcebispo de Lisboa e Bispo do Porto na sua obra Catálogo e História dos Bispos do Porto deste ano, falando das ermidas de São Cristóvão de Ovar, salienta que a Ermida de Nossa Senhora das Areias era casa de muita devoção e romagem pelos muitos milagres que ali fazia a Mãe de Deus.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1680-00-00 – Manuel de Faria e Sousa (1590-1649) na sua obra Europa portuguesa: tomo III editada por António Craesbeeck de Mello neste ano em Lisboa, descreve a pp. 227 que na Vila de Ovar, perto de Aveiro, existia a Ermida de Nossa Senhora das Areias, de grande frequência de milagres.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1706-00-00 - A Ermida da Senhora das Areias é referida na Corografia portuguesa do Pe. António Carvalho da Costa, tomo II, quer na quando trata da Vila de Ovar como quando trata da devoção mariana na Vila de Aveiro.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF-KgjE_YqjH4CDOQV0JuOW9O3k8A8VkVysApa-SRftK2eIQc_qCSmuYrFnLIg1yPLXrgX0PbS5Fhm7vUC4LkIcMCYg7YAVc4Vh5fFdFp2PIv587trRfAHJ7UC-5nTqZ9hp0sUl7NAoKaj/s363/120195057_382970049772115_5505420109961833618_n.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="363" data-original-width="320" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF-KgjE_YqjH4CDOQV0JuOW9O3k8A8VkVysApa-SRftK2eIQc_qCSmuYrFnLIg1yPLXrgX0PbS5Fhm7vUC4LkIcMCYg7YAVc4Vh5fFdFp2PIv587trRfAHJ7UC-5nTqZ9hp0sUl7NAoKaj/w359-h374/120195057_382970049772115_5505420109961833618_n.png" width="359" /></a></div>1744-05-08 - AEP – Em documento existente no Arquivo Episcopal do Porto, de auto de bênção da Capela de Nossa Senhora das Areias da freguesia de Ovar, refere-se que em nada tem diminuído, mas antes se tem propagado até a devota piedade dos fieis em reverentes concursos a esta Sagrada Imagem (da Virgem das Areias), e ainda mais fervorosos com a nova devoção à Imagem de São Jacinto colocada em a dita Capela.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1757-12-22– Foi colocado pelos oficiais da Câmara de Ovar um marco, bastante grande (8 palmos de altura) em São Jacinto com a inscrição OVAR, para demarcação da barra de Aveiro.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1758-04-30– Na informação paroquial da freguesia de São Cristóvão de Ovar dada pelo vigário João Bernardo Leite de Sousa nesta data, refere-se que o lugar das Areias tinha 2 fogos e Capela com invocação de Nossa Senhora das Areias e que nos anos de 1743 ou 1744 apareceu defronte da mesma Capela uma antiga imagem de São Jacinto trazida por uma rede de arrasto, que no mar lançaram uns pecadores; os quais logo principiaram de aclamar a Imagem com o nome de São Jacinto; foi colocada na mesma Capela e altar da Senhora (das Areias) e daqui vem o chamarem hoje muitos à dita Capela a de São Jacinto e também porque principiou o santo a obrar muitos milagres, e serem grandes as esmolas, com estas se fez um novo templo imitação do Senhor das Barrocas da Vila de Aveiro onde se acham colocadas as imagens da Senhora da Conceição, ou Areias e a de São Jacinto.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1779-00-00– O Cabido do Porto faz uma petição acerca da demarcação da barra de Aveiro, afim de assegurar os direitos do vigário de Ovar e os dízimos do Cabido na sustentação da Capela de Nossa Senhora das Areias de São Jacinto.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-00-00 – Obra de restauro da Capela com marcação de data incisa na verga da porta principal, por instancias de Manuel Martins de Almeida Coimbra, tesoureiro da Paróquia da Vera Cruz de Aveiro.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1830-00-00 – Informa-se que esta Capela estava muito abandonada e completamente profanada em 1840 tendo-se transferido a imagem do Senhor Ecce Homo ali existente para a Capela de São Gonçalo de Aveiro e a imagem de São Jacinto para a Capela do Senhor das Barrocas assim como uma pequena imagem de nossa Nenhora da Conceição de roca própria para as procissões, permanecendo apenas a imagem de pedra de Nossa Senhora das Areias na Capela.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1836-00-00 – Nas suas “Reflexões históricas sobre a Barra de Aveiro, Manuel Martins de almeida Coimbra informa, que por detrás da Capela de nossa Senhora das Areias se podia observar restos de uma antiga Capela a qual já existia muito antes da era de 1533, tempo em que se documenta que já necessitava de reparos. </div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1840-00-00 – Neste ano foi levada pelo pároco da freguesia de Talhadas e por Manuel Francisco da Veiga de Sever do Vouga, a pretexto de culto, visto o templo de São Jacinto estar devassado, a primitiva imagem de Nossa Senhora das Areias para uma Ermida na serra das Talhadas conhecida como Nossa Senhora da Serra, dado à estampa por relato do Pe. João Crisóstomo da Veiga, prior de Aguada de Baixo, Águeda em 1857.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1855-10-24 – Por decreto desta data em reforma na divisão administrativa, ficou a pertencer apenas à freguesia de Ovar a Costa do Furadouro, passando a Costa de São Jacinto a pertencer à freguesia da Vera Cruz de Aveiro.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1856-03-05 – A Junta de Paróquia da Vera Cruz de Aveiro em ata desta data em virtude do decreto anterior propõe a posse administrativa da Capela de São Jacinto e dos bens que a esta pertenciam.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1856-09-22 – Nesta data o Bispo do Porto, D. António Bernardo da Fonseca Moniz, publica uma provisão declarando a desistência da jurisdição eclesiástica da Capela de São Jacinto efetivando o decreto de 10 de Setembro e passando para a jurisdição do Bispado de Aveiro.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1856-09-27 – Foi reunida a Junta de Paróquia da Vera Cruz de Aveiro onde Manuel Martins de Almeida Coimbra propõe a restauração da devoluta Capela de Nossa Senhora das Areias de São Jacinto, fazendo aplicação justa dos rendimentos dos bens daquele templo em especial o da Praia de Lavacos na ria de Aveiro que a ele pertencia.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1857-12-31 – A Junta de Paróquia da Vera Cruz reivindica a posse para esta corporação da praia de Lavacos, pertencente à Capela de Nossa Senhora das Areias e a Praia dos Lagos, situada na Mó do Meio, compradas com o dinheiro das esmolas oferecidas a São Jacinto.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-02-05 – A Junta de Paróquia da Vera Cruz faz um orçamento para reconstrução da Capela de Nossa Senhora das Areias destinando-se a verba de 879$870 reis.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-03-19 – Com o inicio da obra de restauro da igreja de São Jacinto a Junta de Paróquia decide passar a festa de Nossa Senhora das Areias e para o futuro no penúltimo domingo de Setembro, que a imagem de São Jacinto deveria ficar no altar lateral esquerdo e que São Pedro Gonçalves Telmo no direito por ser protetor dos navegantes, e que seria preciso comprar para o altar principal nova imagem de Nossa Senhora das Areias, já que a primitiva fora roubada.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-04-09 – Arrematou a obra de reconstrução da Capela o mestre João Apóstolo de Aveiro e o mestre Manuel da Silva de Esgueira. Ficando a Junta da Vera Cruz responsável por fornecer os materiais.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-06-10 – António Barreto Ferraz de Vasconcelos, visconde da Granja oferece à Junta de Paróquia da Vera Cruz uma imagem sua, antiga, da Virgem com o menino para servir de culto com nova invocação de Nossa Senhora das Areias, sendo entregue para restauro da pintura a Pedro António Marques, artista da cidade de Aveiro. </div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-06-10 – Foi doada uma sineta pelo Arcebispo D. José António Pereira Bilhano de Ílhavo, então vigário geral da Diocese, para colocar no campanário da Capela assim como duas colunas douradas para o retábulo-mor.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-09-21 – Após conclusão de profunda obra de restauro e reconstrução, por ser dia do apóstolo São Mateus, foi benzida a Igreja de Nossa Senhora das Areias de São Jacinto.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1860-09-23 – Foi realizada a primeira festa de Nossa Senhora das Areias com procissão da nova imagem desde a Igreja da Vera Cruz de Aveiro até à Capela com percurso festivo de travessia de barco., missa e arraial com fogo de artificio e balões abrilhantado pela banda filarmónica de Estarreja e pela antiga banda filarmónica Aveirense.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1862-07-04 – Por sentença judicial desta data a Junta de Paróquia da Vera Cruz tomou posse administrativa de demarcação das Praias de Lavacos e Lagos.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1953-02-03 – Por decreto desta data é criada a freguesia de Nossa Senhora das Areias de São Jacinto, desmembrada da freguesia da Vera Cruz de Aveiro, tendo sede e igreja paroquial na Capela da mesma invocação, sendo nomeado o pároco Manuel António Vaz Pinto.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">1973-10-08 – Em escritura é feita justificação notarial de que a Comissão de Culto católico da Igreja de São Jacinto é possuidora de um terreno de pastagem com área de 3900 m2, anexo pelo sul à Capela de São Jacinto inscrito com o nº 45, seu desde Dezembro de 1940.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">CALÃO, Hugo (2020), in inventário da Paróquia de São Jacinto de Aveiro</div><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpFTlQv83ox7I1yI_P0ZQ7SSxLRDCaihZ4JP1pAhF78aNQ6_8wVLJK29lAr8p_QLjwHmS29m6z8xzgNch8WEg2-_9z37-nmHj_36NNzVOMVxlZsflryodWeDy2XSiLJpd9aVRfoB3S2v7x/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1386" height="884" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpFTlQv83ox7I1yI_P0ZQ7SSxLRDCaihZ4JP1pAhF78aNQ6_8wVLJK29lAr8p_QLjwHmS29m6z8xzgNch8WEg2-_9z37-nmHj_36NNzVOMVxlZsflryodWeDy2XSiLJpd9aVRfoB3S2v7x/w600-h884/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+1.jpg" width="600" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvxv_jLmqlhI12QJhHdggmSn493-M5PHXSR_ANFR-LHHuY3hAKRLt_oWyN6nbeqRZzRpr2wTRAmGsB9hCsuO6SDy2KzfM3YErjtd4BmeIjeKtM1sYSSESR_FHg-p5L5bDsyNHtjgTMjSsn/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1312" height="992" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvxv_jLmqlhI12QJhHdggmSn493-M5PHXSR_ANFR-LHHuY3hAKRLt_oWyN6nbeqRZzRpr2wTRAmGsB9hCsuO6SDy2KzfM3YErjtd4BmeIjeKtM1sYSSESR_FHg-p5L5bDsyNHtjgTMjSsn/w636-h992/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+2.jpg" width="636" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLzhGc4RuApfIgPtvrbQC014nYTD4IWwRCsQdNTWErHhi__lHz4EgPzfDP1DGUQcel3PYomthG5cFV3DiyqCFrM9IJoYoZQbIQd0NGDIyYeeAFR0ljlsBCLu1v3XwgxLNecKznVYPhdSGv/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1312" height="987" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLzhGc4RuApfIgPtvrbQC014nYTD4IWwRCsQdNTWErHhi__lHz4EgPzfDP1DGUQcel3PYomthG5cFV3DiyqCFrM9IJoYoZQbIQd0NGDIyYeeAFR0ljlsBCLu1v3XwgxLNecKznVYPhdSGv/w632-h987/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+3.jpg" width="632" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaLEx94K8wsqDy3QAL6Lc-aKcHSr9v1gEWGFmVHYiaJJfgbij39X6mJaAkebIszLjc41-7Hm_qRHPVrOMX_Up98THidZ5iXOv2_hIfc_t8x-h0k5uchzNB3y87PIC66VvU326skNo1coHG/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1312" height="989" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaLEx94K8wsqDy3QAL6Lc-aKcHSr9v1gEWGFmVHYiaJJfgbij39X6mJaAkebIszLjc41-7Hm_qRHPVrOMX_Up98THidZ5iXOv2_hIfc_t8x-h0k5uchzNB3y87PIC66VvU326skNo1coHG/w634-h989/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+4.jpg" width="634" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwSmRIpmkIwteU9KtEcTjGJlWDkUuERHWT0iw7zk_UhQdR6-NNQpMNweSWNmSip1ryXQDI97UkWCTc-eRtJ8tkhbGLln-yS4pDjshdjIW6NU-7s2vBT177fKUC4NxDnlzA2u-9vTiB0gzG/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+5.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1312" height="937" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwSmRIpmkIwteU9KtEcTjGJlWDkUuERHWT0iw7zk_UhQdR6-NNQpMNweSWNmSip1ryXQDI97UkWCTc-eRtJ8tkhbGLln-yS4pDjshdjIW6NU-7s2vBT177fKUC4NxDnlzA2u-9vTiB0gzG/w600-h937/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+5.jpg" width="600" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7DQj9cl1rR-T7gsJA01IQ_b2QjhBfVHe9ZN2ywX3j99BUjhftDnRpzm_11qXKEbzfHo8ob7qTesxsexV3PHZdVk5LFwQmRDC6nTp39alsafF67MpnQQ2R1d-X7Av31bL7HWvRWCRvLD39/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+6.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1322" height="921" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7DQj9cl1rR-T7gsJA01IQ_b2QjhBfVHe9ZN2ywX3j99BUjhftDnRpzm_11qXKEbzfHo8ob7qTesxsexV3PHZdVk5LFwQmRDC6nTp39alsafF67MpnQQ2R1d-X7Av31bL7HWvRWCRvLD39/w595-h921/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+6.jpg" width="595" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn6UeYWNso1N0VmGeq6TWZ71aO6jh-3PSxUtZddOBwVBW8P_mT5B5Paa17P2EpuG85nM4sRlqJ9_WbE7iLPrk819Kv1jecOgN2nHesDmCfhRfhl9i1itc3rq-bTZMiQJ7keitxm6YSGg_f/s2048/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1294" height="911" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn6UeYWNso1N0VmGeq6TWZ71aO6jh-3PSxUtZddOBwVBW8P_mT5B5Paa17P2EpuG85nM4sRlqJ9_WbE7iLPrk819Kv1jecOgN2nHesDmCfhRfhl9i1itc3rq-bTZMiQJ7keitxm6YSGg_f/w575-h911/areias+s%25C3%25A3o+jacinto+aveiro+7.jpg" width="575" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-39909833717311297742015-10-16T04:34:00.003-07:002015-10-16T04:46:52.844-07:00Pastorais de D. José António Pereira Bilhano - governador da Diocese de Aveiro-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1859-12-26, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a Bula da Santa Cruzada <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1860-02-16, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a dispensa e abstinência <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1860-03-10, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Alocação ao Clero e Finis <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1860-03-30, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre o sistema métrico decimal e sobre oratórios particulares <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1860-06-28, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre as necessidades e tribulações do Sumo Pontífice <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1860-08-06, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre mapas estatísticos. <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1860-10-27, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre preces pelo Santo Padre. <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1860-11-27, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a Bula da Santa Cruzada <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1861-01-23, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a dispensa e abstinência <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1861-09-14, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre mapas estatísticos dos contratos sobre bens eclesiásticos. <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1861-11-08, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sufrágios pela alma do Infante D. Fernando <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1861-11-11, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Preces pro salute Regis <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1861-11-14, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sufrágios pela alma de El Rei D. Pedro V <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1861-11-28, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a Bula da Santa Cruzada e para que sacerdote nenhum celebre, confesse ou pregue sem que previamente haja apresentado as suas licenças ao respectivo pároco. <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1862-01-04, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sufrágios perla alma do Infante D. João <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1862-01-13, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a dispensa e abstinência.<br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1862-01-25, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a participação aos juízes dos órfãos.<div>
-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1862-05-10, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre o registo paroquial, conforme o decreto de 2 de Abril de 1862 <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1862-05-24, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre mapas estatísticos<br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1862-06-29, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Preces ad petemdam pluviam <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1862-08-23, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Para se não tratar de política nos sermões <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1862-09-25, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre informações para a Divisão Administrativa <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1863-01-10, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a dispensa e abstinência <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1863-04-09, José António Pereira Bilhano, Vigário geral <br />Preces pro felicite partu Regina <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1863-04-13, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre as procissões. <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1863-04-23, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Preces ad petemdam pluviam <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1863-08-14, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre esclarecimentos que os párocos devem fornecer aos inpectores das escolas <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1863-09-30, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Para se fazerem demonstrações de regozijo pelo nascimento do príncepe <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro,1863-10-01, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a colecta da missa <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro <br />1863-12-31, José António Pereira Bilhano, Vigário geral <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1864-01-02, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre a obrigação ofício da Virgem da Imaculada Conceição <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1865-01-24, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre o indulto para se poder comer carne na Quaresma <br />-Circular pastoral do Bispado de Aveiro, 1868-02-22, José António Pereira Bilhano, Vigário geral: Sobre o indulto para se poder comer carne na Quaresma <br /> </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-86175226370725420022015-10-16T04:30:00.035-07:002023-07-24T02:17:04.501-07:00Contributos para o estudo do Movimento Marítimo da Barra de Aveiro em 1856 -1895<p><b>Movimentos de Barcos e embarcações na Barra de Aveiro.</b></p><p><b>1856-08-01 - entrada</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOF9xNAVj54ikoYeyo37in5GIvrMqUUaN3VwD1OcbJnEqOoe7S2WXCOr6iIjzytfDJ7lQjcofPdy9CgfY9kGPsq63SQz1Tvz3crE_6-pqpWbkkbwLvvTd2pQ8laXUG1nF9Z0PqSXIZqVoC/s1067/Hiate.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="676" data-original-width="1067" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOF9xNAVj54ikoYeyo37in5GIvrMqUUaN3VwD1OcbJnEqOoe7S2WXCOr6iIjzytfDJ7lQjcofPdy9CgfY9kGPsq63SQz1Tvz3crE_6-pqpWbkkbwLvvTd2pQ8laXUG1nF9Z0PqSXIZqVoC/w400-h254/Hiate.jpg" width="400" /></a></b></div><p></p><p>Hiate português <b><i>Lealdade</i></b>, mestre A.F. Mano, milho de Caminha, 9 pessoas. </p><p><b>1856-08-02 - saída</b></p><p>Hiate português <b><i>São João Baptista</i></b>, mestre J.M. Rosa, sal e louça para a Ilha de São Jorge nos Açores, 9 pessoas. </p><p>Caíque <b><i>Pérola do Vouga</i></b>, mestre J. Nunes, com sal para o Porto, 7 pessoas</p><p>Caíque <b><i>Nugre</i></b>, mestre J.F. Homom, com sal para o Porto, 7 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Patusca</i></b>, mestre J. António, sal para o Porto, 9 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Conceição Ermelinda</i></b>, mestre L. dos Santos Salgado, sal para o Porto, 10 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Nova União</i></b>, mestre A. Oliveira da Velha, sal para o Porto, 7 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Nova União</i></b>, mestre J. M. Picado, sal para o Porto, 6 pessoas</p><p>Hiate <b><i>São Sebastião</i></b>, Mestre L. da Velha, sal para o Porto, 7 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Ilhavo I</i></b>, mestre A. M. Longo, sal para o Porto, 8 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Correio de Aveiro</i></b>, mestre J. da Silva Marçal, sal para o Porto, 11 pessoas.</p><p>Caíque <b><i>Três Amigos</i></b>, mestre J. F. Mano, sal para a Póvoa do Varzim, 6 pessoas.</p><p>Bateira <b><i>D. Bárbara</i></b>, mestre J. S. Amaro, sal para o Porto, 7 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Nova Activa</i></b>, mestre M. Fernandes, sal para a Póvoa do Varzim, 6 pessoas e 1 passageiro.</p><p><b>1856-08-03 - entrada</b></p><p>Bateira <b><i>Olho Vivo</i></b>, mestre M. Marques, lastro da Póvoa do Varzim, 6 pessoas.</p><p><b>1856-08-03 - saída</b></p><p>Hiate <b><i>Dez de Outubro</i></b>, mestre J.J. da Silva, sal para o Porto, 8 pessoas.</p><p>Caíque <b><i>Senhora do Rosário</i></b>, mestre D. Viegas, sal para Sesimbra, 9 pessoas.</p><p>Caíque <b><i>Jesus Piedade</i></b>, mestre A. Gonçalves, sal para Vila do Conde, 8 pessoas</p><p>Bateira <b><i>Santa Ana de Ílhavo</i></b>, mestre J. da Rocha, sal para o Porto, 5 pessoas.</p><p>Bateira <b><i>Santa Luzia</i></b>, mestre S. Simões, sal para Vila do Conde, 6 pessoas.</p><p><b>1856-08-04 - entrada</b></p><p>Hiate <b><i>Aleluia</i></b>, mestre A. S. Leite, lastro de Lisboa, 6 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Flor de Aveiro</i></b>, mestre A. Serrão, milho de Caminha, 12 pessoas.</p><p><b>1856-08-05 - entrada</b></p><p>Caíque <b style="font-style: italic;">Santo António e Almas, </b>mestre A. Ribeiro, sardinha de Sesimbra, 9 pessoas.</p><p><b>1856-08-06 - entrada</b></p><p>Caíque <b style="font-style: italic;">Nugre, </b>mestre J. F. Homem, lastro da Póvoa do Varzim, 7 pessoas.</p><p><b>1856-08-06 - saída</b></p><p>Hiate <b style="font-style: italic;">Lealdade, </b>mestre A. F. Mano, sal para o Porto, 6 pessoas.</p><p>Bateira Olho Vivo, mestre M. Marques, sal para Vila do Conde, 6 pessoas.</p><p><b>1856-08-07 - entrada</b></p><p>Caíque <b style="font-style: italic;">Senhor dos Passos, </b>mestre J. de Jesus, lastro de Olhão, 11 pessoas e 2 passageiros.</p><p>Bateira <b><i>Santa Rita</i></b>, meste J. Lopes, arcite de Olhão, 8 pessoas.</p><p>Caíque <b><i>Pérola do Vouga</i></b>, mestre J. Nunes, lastro do Porto, 7 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Patusca</i></b>, mestre J. A., lastro do Porto, 10 pessoas.</p><p>Bateira <b><i>Santa Luzia de Ílhavo</i></b>, mestre J. Simões, fazendas da praça do Porto, 6 pessoas.</p><p><b>1856-08-08 - entrada</b></p><p>Bateira <b><i>D. Barbara</i></b>, mestre J. S. Amaro, lastro do Porto, 7 pessoas.</p><p>Bateira <b><i>Santa Ana de Ílhavo</i></b>, mestre J. da Rocha, lastro do Porto, 5 pessoas.</p><p><b>1856-08-10 - entrada</b></p><p>Hiate <b><i>São Sebastião</i></b>, mestre L. da Velha, lastro do Porto, 8 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Nova União</i></b>, mestre A. Oliveira da Velha, lastro do Porto, 8 pessoas.</p><p>Caíque <b><i>Jesus Piedade</i></b>, mestre a. Gonçalves, fazendas da praça do Porto, 8 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Rápida</i></b>, mestre J.F. de S. Júnior, encomendas de Lisboa, 7 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Conceição Ermelinda</i></b>, mestre L. dos Santos Salgado, lastro do Porto, 11 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Correio de Aveiro</i></b>, mestre J. da Silva Marçal, fazendas da praça do Porto, 11 pessoas.</p><p><b>1856-08-21 - entrada</b></p><p>Rasca <b><i>Flor do Porto</i></b>, mestre J. C. de Barros, vazia do Porto, 21 pessoas.</p><p>Caíque <b><i>Pérola do Vouga</i></b>, mestre J. Nunes, lastro do Porto, 7 pessoas.</p><p><b>1856-09-13 - entrada</b></p><p>Escuna de Hanôver <b><i>Alpha</i></b>, capitão J. H. Pilages, lastro do Lisboa, 7 pessoas e 1 passageiro.</p><p>Hiates <b><i>Nova União</i></b> e <i><b>Primavera,</b></i> de quarentena por virem do Porto.</p><p>Rasca <b><i>Encantadora</i></b>, mestre J. A. da Costa, lastro de Viana, 7 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Antunes I</i></b>, mestre J. do A. de Sousa, fazendas da praça do Porto, 7 pessoas.</p><p><b>1856-09-13 - saída</b></p><p>Hiate <b style="font-style: italic;">Nova União, </b>mestre J. M. Picado, sal para o Porto, 7 pessoas.</p><p>Hiate <b style="font-style: italic;">Santa Cruz, </b>mestre D. da R. Júnior, sal para o Porto, 8 pessoas.</p><p>Caíque <b style="font-style: italic;">Conceição Feliz, </b>mestre J. C. de Oliveira, sal para Vila do Conde, 6 pessoas.</p><p>Caíque <b style="font-style: italic;">Senhora das Febres, </b>mestre P. Henriques, sal para Vila da Conde, 5 pessoas.</p><p><b>1856-09-15 - entrada</b></p><p>Chalupa norueguesa <b><i>North Cap.</i></b>, capitão S. H. Schram, lastro de Setúbal, 6 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Hercules</i></b><i><b>,</b></i> ficou de quarentena.</p><p><b>1856-09-15 - saída</b></p><p>Caíque <b><i>São José Venturoso</i></b>, mestre A. F. Delgado, sal e louça para Vila do Conde, 6 pessoas.</p><p><b>1856-09-16 - entrada</b></p><p>Caíque <b><i>Senhor do Bonfim,</i></b> mestre J. do Ó, figo e atum de Olhão, 11 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Ilhavo I</i></b>, mestre A. M. Longo, sal para o Porto, 9 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Conceição Nova</i></b>, ficou de quarentena por vir do Porto.</p><p><b>1856-09-18 - entrada</b></p><p>Caíque <b><i>Senhor do Bonfim,</i></b> mestre J. do Ó, figo e atum de Olhão, 11 pessoas.</p><p><b>1856-09-21 - entrada</b></p><p>Hiate <b><i>Senhor Jesus dos Navegantes,</i></b> mestre J. F. Púlia, vazio de Esposende, 8 pessoas.</p><p>Rasca <b><i>Senhora do Pilar</i></b>, ficou de quarentena por vir do Porto.</p><p><b>1859-05-13 - saída </b></p><p>Hiate <b><i>Oliveira,</i></b> mestre J. Marques, para Lisboa com madeira e feijão.</p><p>Bateira <b><i>Isabel</i></b>, mestre M. Neto, para Lisboa com madeira.</p><p>1859-05-14 - <b><i>saída</i></b> </p><p>Hiate <b><i>Novo Paquete</i></b>, mestre J. C. Gonçalves para Viana com sal.</p><p>Hiate <b><i>Feliz Destino</i></b>, mestre J. da Rocha para o Porto com sal.</p><p><b>1860-08-03 - entrada</b></p><p>Hiate <i><b>Nova União</b></i>, mestre J. da Rocha, encomendas do Porto.</p><p>Hiate <i><b>Bom Dias,</b></i> mestre J. da S. Jacob, lastro de Caminha.</p><p><b>1861-06-24 - entrada</b></p><p>Rasca portuguesa <b><i>Flor de Aveiro</i></b>, mestre António José Diniz, lastro do Porto, 12 pessoas. </p><p>Rasca portuguesa <b><i>Senhora do Pilar</i></b>, mestre Silvestre da Silva. Marques, ferro do Porto, 11 pessoas. </p><p>Rasca portuguesa <b><i>Assumpção</i></b>, mestre
Manoel Cristóvão Valverde, ferro do Porto, 7 pessoas. </p><p>Hiate português <b><i>Nova União</i></b>, mestre João Fernandes Mano, lastro do Porto, 7 pessoas. </p><p><b>1861-06-25 - </b></p><p>Hiate português <b><i>Gavinho 1.°</i></b>, mestre João Lourenço Gavinho, milho de Caminha, 6 pessoas. </p><p>Hiate português <b><i>Protector</i></b>, mestre
Luís Pereira da Silva, lastro do Porto, 7 pessoas. </p><p><b>1861-06-26 - </b></p><p>Hiate português <b><i>Novo Atrevido</i></b>, mestre Manuel Marques; fazenda da praça de Lisboa, 6 pessoas. </p><p>Hiate português <b><i>Fénix</i></b>, mestre João
Nunes, milho, 8 pessoas. </p><p>Escuna francesa <b><i>Maria Kcorlense</i></b>, capitão Vernisse, cimento encascado, 5 pessoas.</p><p><b>1861-06-27 -</b></p><p>Hiate português <b><i>Conceição Feliz</i></b>, mestre Fernando de Oliveira, lastro, 7pessoas. </p><p>Hiate português <b><i>Neptuno</i></b>, mestre Joaquim Domingos, lastro, 7 pessoas.</p><p>Hiate português <b><i>Dois Irmãos</i></b>, mestre Manoel António Gomes Neto, lastro, 6 pessoas.</p><p>Hiate português <b><i>É Segredo</i></b>, mestre António Nunes Ramisote, lastro,
7 pessoas</p><p><b>1861-06-25 - saída</b></p><p>Rasca portuguesa <b><i>Conceição d'Aveiro</i></b>,
mestre Francisco de Matos, sal do Porto, 8 pessoas</p><p>Hiate português <b><i>Feliz Destino</i></b>, mestre João do Rocha, sal do Porto, 7 pessoas.</p><p><b>1861-10-08 - entrada</b></p><p>Hiate <b><i>Recreio</i></b>, mestre F. A. Paradela, carris de ferro de Lisboa.</p><p><b>1861-12-12 - saída</b></p><p>Hiate <b><i>Incomparavel</i></b>, capitão J. R. da Paula, fruta para Bristol, 8 pessoas</p><p>Hiate <b><i>Aurora</i></b>, capitão M. A. Lebre, fruta para Bristol, 8 pessoas.</p><p><b>1863-11-16 - entrada</b></p><p>Caíque <b><i>Senhora do Carmo</i></b>, mestre F. Lopes, pescaria de Peniche, 8 pessoas.</p><p>Hiate <b><i>Tricano de Aveiro</i></b>, mestre A. J. Serrão, encomendas do Porto, 7 pessoas.</p><p><b>1869-10-28 - entrada</b></p><p>Hiate <b><i>Razoilo 1º</i></b>, mestre Oliveira, vazio de Vila do Conde.</p><p>Hiate <b><i>Nelson</i></b>, mestre Silva, lastro do Porto.</p><p><b>1895-06-09 - entrada</b></p><p>Hiate <b><i>Beatriz</i></b>, mestre J. D. Magano, cimento do Porto.</p><p><b>1895-06-09 - saída</b></p><p>Hiate <b><i>Silva Guerra</i></b>, capitão A. A. L. Guerra, sal para São Miguel e Faial.</p><p>Hiate <b><i>São Pedro</i></b>, mestre M. S. Ré, sal para Vila do Conde.</p><p>Chalupa <b><i>Ligeira</i></b>, mestre D. F. Mano, sal para Viana do Castelo.</p><p>Caíque <b><i>São José</i></b>, mestre A. do Nascimento, sal para Sesimbra.</p><p>Caíque <b><i>Senhora da Boa Viagem</i></b>, mestre A. Correia, sal para Sesimbra.</p><p><b>1895-06-14 - saída</b></p><p>Hiate <b><i>Social</i></b>, capitão J. F. Pereira, sal para São Miguel.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-88646749006579887792012-05-09T02:41:00.001-07:002012-09-10T15:58:15.485-07:00O Inventário - Sinalizar e identificar no processo de salvaguarda dos bens culturais da Igreja<div style="text-align: right;">
<b><span style="color: #3d85c6;">HUGO CÁLÃO</span></b></div>
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<div style="text-align: right;">
<b><span style="color: #3d85c6;">Mestre em História e Património</span></b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><span style="color: #3d85c6; font-size: xx-small;">(in revista do SNBCI: Invenirenº4, caderno de segurança e furtos, 2012, 45-47)</span></b></div>
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<br />
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Os bens culturais da Igreja constituem, sem dúvida, a história continuada, e a mais real prova, da vida religiosa e social do país. A história nacional não se escreveria sem este. Por isso, como registo físico da nossa memória, é essencial a sua conservação, valorização e divulgação.</div>
<div style="text-align: justify;">
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Este património cultural, o religioso, deve conduzir as pessoas ao encontro com a vida da Igreja e deve mostrar como, ao longo dos séculos, essa mesma vida se foi adornando de obras de arte insignes, ao mesmo tempo que se coadunava com o ambiente cultural. Só assim se poderão conduzir todos os que usufruem do seu contacto (apreciadores, turistas, investigadores, seculares, leigos, crianças) na direcção dupla da memória deste património e das circunstâncias da vida da Igreja, onde os objectos/documentos se deverão incluir. Só neste sentido é que os objectos são, não apenas objectos materiais, mas bens criados por uma comunidade que organiza no tempo a sua própria ideologia cristã.</div>
<div style="text-align: justify;">
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A Igreja, consciente da responsabilidade que lhe cabe na preservação destes bens valiosos, tantas vezes insuspeitados,dispersos e até em risco de conservação, sabe que tem no património um lugar de memória das comunidades cristãs e um factor importante de cultura para a nova evangelização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Logo, no pensamento da Igreja, o património serve para ser transmitido e utilizado, e por isso, dispõe sobre este no Direito Canónico.</div>
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<br /></div>
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O património religioso, nas suas vertentes materiais e imateriais, nomeadamente artísticas, devocionais e documentais, ocupa um lugar importante na sociedade da informação e do conhecimento, exigindo, cada vez mais, não só a utilização dos mais actualizados recursos disponibilizados pelas novas tecnologias, mas também um conjunto de recursos humanos capacitados para os desafios da inovação permanente, com capacidade para investigar em domínios vários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O inventário e a identificação destes pecúlios são pois os primeiros passos a dar, tarefa essencial e de extrema importância para qualquer estratégia de divulgação/mediação.</div>
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<br /></div>
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Usando a sabedoria popular, “quem não sabe o que tem, não sabe o que há-de fazer!”</div>
<div style="text-align: justify;">
Só neste sentido estaremos a cumprir a missão de o proteger e divulgar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Como se entenderá, a inexistência de um inventário em todas as 4357 paróquias das dioceses portuguesas, ou o seu carácter não sistemático e lacunar (levantamento parcial que não abranja a totalidade das colecções ou fundos), agrava os riscos de perdas, desaparecimento e/ou furtos indetectáveis.</div>
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<img height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhosNXHBwLdmZu4Ry1tkp8TWun3udrNFq9AorE0Zb7h5EC7IWjcVcvRuTjhvmzEO4y8kUuhbTrTOAE-pNcH2xu-52NFm41liKy8AKgVmx1UbwQXzJ9DdndmGImZZITNXz7CLEIxYGlxAbaH/s640/Sem+t%C3%ADtulo1.JPG" width="592" /> <img height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivuwXjrKYYAoHAQ29oRtt0TVHZAi1GEN0sQO2UvmzZEpsrUpJuBa68fsAU-GG78tY8lcMNVZdb-VF7LVTfLMV_aM0HkWdUpC9hNMOiWY1vF98kqmJq-hKMIHC8vviPDK5gNDcQEt7NZDxa/s640/Sem+t%C3%ADtulo2.JPG" width="606" /> </div>
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Acreditamos que só estaremos a cumprir a missão de o proteger e divulgar se o rigor imposto nesta tarefa se apoiar numa boa descrição das peças e interpretação iconográfica, na sua historiografia com o suporte de fontes informativas que validem a sua autenticidade, em estudos comparados, na sua imagem fotográfica, medições, descrição do material e análise da sua degradação física.</div>
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<br /></div>
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No caso da diocese de Aveiro, diocese que temos trabalhado com proximidade, longe estamos de cumprir este quesito. Mas o “caminho faz-se caminhando” pelo que alguns passos já foram dados neste sentido.</div>
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Nas 101 paróquias da diocese, tal como aconteceu com as restantes do país, sempre houve preocupação com os bens culturais, existindo inúmeros arrolamentos descritivos de quantidade e tipologia de objecto. Com a criação de Juntas de Paróquia em 1835, organismos que sustentavam e geriam o património paroquial, a questão de um arrolamento de inventário tornou-se uma exigência. Em 1911, consequência da Lei e Separação das Igrejas do Estado, foram arroladas todas as paróquias nacionais, inventários que poderemos consultar hoje online no arquivo digital da Secretaria Geral do Ministério das Finanças (www.sgmf.pt), listagens preciosas no despiste actual de possíveis perdas ou furtos. Na diocese de Aveiro, após o precioso levantamento histórico e fotográfico realizado pelo padre António Nogueira Gonçalves, director do Museu Machado de Castro,em Coimbra, entre 1944 a 1951, foram publicados, em 1959,</div>
<div style="text-align: justify;">
1981 e 1991, três volumes dedicados ao inventário artístico do Distrito de Aveiro. Valioso contributo para o conhecimento e estudo do património da diocese, por acção do Monsenhor Aníbal Ramos, Presidente da Comissão Nacional de Arte Sacra e do Património Cultural da Igreja e seu representante, foi incluído em 1962 no inquérito realizado às paróquias com campo descritivo para arrolamento de bens imóveis, móveis e arquivo histórico, arquivados na Cúria diocesana de Aveiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Desde 2005 que a nossa acção nas paróquias da diocese de Aveiro se vem efectuando no sentido de colmatar a falta de uma estrutura/grupo de trabalho criado para este fim.</div>
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Foram inventariadas, nas exigências acima referidas, as paróquias da Vera Cruz de Aveiro, São Pedro de Aradas, São Salvador de Ílhavo, Santa Eulália de Aguada de Cima e iniciado em Março deste ano o levantamento da Sé de Aveiro, paróquia de Nossa Senhora da Glória. Conscientes que a salvaguarda</div>
<div style="text-align: justify;">
deste património não se esgota no seu inventário,promoveu-se, em Junho de 2011, uma formação em conservação preventiva e salvaguarda do património paroquial, destinada aos seminaristas da diocese, acção importante que se deveria estender no futuro a todos os zeladores e responsáveis paroquiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
É certo que ainda muito está por fazer. A título de exemplo, em 2009, na vaga de assaltos de igrejas que assolou o arciprestado de Águeda, foi furtada a custódia paroquial de Belazaima do Chão, exemplar de ourivesaria singular que cremos do século XVI. Sem um único registo de imagem, sem conhecimento aprofundado deste património não nos foi possível reparar ou efectuar diligências para colmatar esta perda. Esperamos, dentro em breve, e à semelhança das dioceses mais avançadas no trabalho de disponibilização</div>
<div style="text-align: justify;">
de conteúdos online, disponibilizar e divulgar todo este repositório.</div>
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<br /></div>
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<span style="color: #0000ee; text-decoration: underline;"><br /></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivuwXjrKYYAoHAQ29oRtt0TVHZAi1GEN0sQO2UvmzZEpsrUpJuBa68fsAU-GG78tY8lcMNVZdb-VF7LVTfLMV_aM0HkWdUpC9hNMOiWY1vF98kqmJq-hKMIHC8vviPDK5gNDcQEt7NZDxa/s1600/Sem+t%C3%ADtulo2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-32463110166708287102012-03-21T09:44:00.000-07:002012-03-21T09:44:56.856-07:00Contributos para a História dos Arquivos da Região de Aveiro I<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;">Linha da História - Vissicitudes</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> No decorrer da história dos Arquivos aveirenses, ocorreram diversos episódios que comprometeram e criaram grandes hiatos no conhecimento que temos sobre a cidade de Aveiro e sua região, condicionando a informação que hoje dispomos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A título de exemplo podemos relembrar alguns desses momentos. Em 20 de Julho de 1864, ardeu o antigo Paço Episcopal onde, desde 1847, se achavam instaladas as repartições do Governo Civil e da Fazenda Pública. Foi um fogo apavorante e que causou avultados prejuízos, tendo-se perdido nele, muitos e importantíssimos documentos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A 17 de Outubro de 1942 deflagrou um pavoroso incêndio no edifício do Governo Civil de Aveiro que dizimou preciosa documentação sobre a cidade de Aveiro e suas instituições. Mas não só as catástrofes naturais conduziram a substanciais perdas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> As constantes demolições efectuadas durante o século XIX das igrejas mais importantes da cidade, levaram também à perda de grande volume de documentação: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1836 demolição da Igreja Matriz de São Miguel de Aveiro</div><div style="text-align: justify;">1844 demolição do passal e da Igreja Matriz de São Pedro de Aradas</div><div style="text-align: justify;">1858 demolição da Igreja Matriz do Espírito Santo de Aveiro</div><div style="text-align: justify;">1875-76 demolição da Igreja Matriz da Vera Cruz</div><div style="text-align: justify;">1885 demolição do Convento e Igreja da Madre de Deus de Sá de Aveiro (e muitas outras Capelas: Santa Catarina, Santo António, Nossa Senhora da Graça, São Paulo e São João do Rocio). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> No século XX com a implantação da República e publicação da Lei de Separação das Igrejas do Estado que retirava à igreja católica a posse dos seus bens, grande parte dos arquivos das Paróquias foram confiscados pelas novas comissões de freguesia, determinando que: “todas as catedrais, igrejas e capelas, bens imobiliários e mobiliários, que tem sido ou se destinavam a ser aplicados ao culto público da religião católica e sustentação dos ministros dessa religião..., são declarados pertença e propriedade do Estado e dos corpos administrativos, e devem ser, como tais, arrolados e inventariados. Os bens usurpados foram incorporados nos “próprios da Fazenda Nacional” (nacionalizados), cumprindo o artigo 111º da Lei de Separação e seriam aplicados a fins de interesse público (por exemplo, residências paroquiais transformadas em escolas). Muitos dos bens e arquivos das Paróquias foram parar às mãos de particulares e grande parte encontra-se hoje à guarda das actuais Juntas de Freguesia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Arquivo Histórico Municipal de Aveiro e um dos mais importantes para a história local e identidade de da região de Aveiro e sua população. </div><div style="text-align: justify;">O Arquivo Histórico Municipal, instalado na Biblioteca Municipal, é composto por vários milhares de documentos, sendo que o mais antigo data de 1368 e é uma carta do Rei D. Fernando sobre os besteiros (uma classe de militares). Correspondência, actas, plantas, relatórios, editais, tombos… a infinidade de documentos é grande e relata a história administrativa de Aveiro até 1960, concretamente dos concelhos de Eixo, Requeixo, Esgueira e Aveiro. “Trata-se de documentação administrativa produzida e recebida pela Câmara Municipal e que conta a história local como nenhuma outra.</div><div style="text-align: justify;">Segundo o relatório do Governador Civil de Aveiro de 1859, João Silvério de Amorim da Guerra Quaresma 1859, descreve que à data o Arquivo Municipal de Aveiro existia nos Paços de Concelho, sendo seu Arquivista José Ferreira Correia de Sousa nomeado a 18 de Dezembro de 1849 que em visita refere que se encontrava em regular função embora estivessem por selar 3 livros antigos de registos de hipotecas e doze livros de registo de testamentos.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;"><b>Arquivo Distrital de Aveiro (ADAVR)</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Arquivo distrital de Aveiro (ADAVR)foi criado em Maio de 1965, três décadas e meia depois da publicação do Decreto nº 19952, de 27 de Junho de 1931, que estabelecia «que fosse criado, em cada sede de distrito da metrópole e ilhas adjacentes, um arquivo regional, destinado a recolher, conservar e catalogar os documentos ainda na posse de entidades várias, à semelhança daqueles arquivos que já existiam nalgumas dessas cidades». Contudo, durante a década de 60 de 1900, a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e Junta Distrital de Aveiro (JDA) nada decidiram, alegando indisponibilidade financeira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em Outubro de 1971, O ADAVR abriu, finalmente, ao público. Legalmente, a Junta Distrital era responsável pelo pagamento dos salários e fornecimento de materiais, o Ministério do Interior nomeava a Direcção do Arquivo, enquanto a Câmara aveirense fornecia o espaço para a instalações da Instituição. As primeiras incorporações, constituídas por documentos notariais e paroquiais, tiveram lugar desde Setembro de 1971 até ao final de 1972, provenientes do Arquivo da Universidade de Coimbra. Deram, logo aí, entrada no Arquivo Distrital de Aveiro 19.775 unidades referentes aos dezanove concelhos do Distrito, grande parte correspondente ao fundo de registos paroquiais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Decreto-Lei 149/83, de 5 de Abril, logrou trazer alterações importantes para os Arquivos Distritais, nomeadamente, através de novas atribuições, tais como: promover o conhecimento público dos acervos documentais, quer dos arquivos próprios, quer dos existentes na região; fornecer apoio técnico em matéria arquivística aos arquivos do distrito que o solicitem; funcionar como serviço de informação documental da região. Aquele normativo legal conferia, ainda, funções certificativas aos Arquivos Distritais</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quanto ao órgão que tutela o ADAVR, o Instituto de Arquivos Nacionais /Torre do Tombo (IAN/TT), é no final da década de 1980 que ganha os contornos que ainda hoje possui. Com efeito, a Torre do Tombo – arquivo central do Estado português – acabou por ser fundida com o efémero Instituto Português de Arquivos (1988-1992), predecessor do IAN/TT, dando origem a um organismo, denominado Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, que reunia as competências de arquivo nacional, de agente coordenador do sistema de arquivos e de instrumento de concepção e de execução da política arquivística nacional. O actual órgão coordenador é a Direcção Geral de Arquivos. Para mais informações veja-se o endereço <a href="http://www.dgarq.gov.pt/">http://www.dgarq.gov.pt</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, no início da década de 1990, a Assembleia Distrital de Aveiro (antiga Junta Distrital de Aveiro) deixa de intervir na gestão do ADAVR, com a publicação do Decreto-Lei nº 5/91, de 8 de Janeiro. Foi o fim de uma relação que começou em 1965 e que se estendeu até uma altura em que as Assembleias distritais estavam financeiramente exauridas. Convém, para a posteridade, louvar a persistência da Junta/Assembleia Distrital de Aveiro para que este importante serviço cultural pudesse ter a sua génese e, durante todos aqueles anos, garantida continuidade. Apesar da insuficiência das instalações, de salientar, ainda, a disponibilidade da Câmara Municipal de Aveiro, já que, ao facultar a pedido da Junta/Assembleia Distrital, o usufruto de espaços municipais, mesmo que a titulo provisório, permitiu assegurar o funcionamento do ADAVR. Recordemo-nos que alguns dos Arquivos distritais criados pelo Decreto-Lei nº 46350, 22 de Maio de 1965, como os de Bragança, Beja, Castelo Branco, Guarda e Viana do Castelo, nem sequer tinham chegado a funcionar no início da década de 1980…</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já nas novas instalações, em 2002, o Arquivo foi “invadido” com inúmeros pedidos, satisfeitos gradualmente e na medida das disponibilidades humanas e materiais. Actualizaram-se as incorporações respeitantes às Conservatórias do Registo Civil e dos Cartórios Notariais; iniciou-se a recolha de processos judiciais junto dos Tribunais de Comarca. Foi também realizada a transferência de arquivos judiciais do distrito de Aveiro, sob custódia do Arquivo da Universidade de Coimbra, pertencente às Comarcas de Albergaria-a-Velha, Anadia, Arouca, Estarreja, Feira e Ovar (totalizando cerca de 800 metros lineares), que se encontram, presentemente, em fase de intervenção técnica. O Arquivo foi, ainda, contactado pela Associação de Municípios da Ria (AMRIA) para receber todo o material pertencente à Junta/Assembleia Distrital de Aveiro (cerca de 125 metros lineares), cuja documentação está já à disposição dos utentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Arquivo Distrital de Aveiro é actualmente detentor de um acervo documental com cerca de 150.000 documentos, ocupando 4.500 metros lineares de prateleira. Esta Instituição e a sua equipa têm por objectivo fundamental e preocupação prioritárias sensivelmente as mesmas que presidiram à sua génese: incorporar, preservar, inventariar, catalogar e difundir o património documental pertencente ao Distrito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cumpre-se, actualmente, o desígnio da actualização do Arquivo Distrital de Aveiro, criando-se mais condições para que os serviços passem a funcionar de maneira mais eficiente, quer no plano dos meios técnicos, quer no da qualidade dos serviços prestados, ao mesmo tempo que se reforça a sua capacidade de se promover e garantir o acesso à informação a um número cada vez maior de interessados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A implementação de um software de descrição arquivística (DIGITARQ), a normalização dos procedimentos técnicos no tratamento da documentação, a comemoração dos seus 35 anos de funcionamento com diversas actividades, o lançamento de um boletim informativo bimestral, a criação de raiz de um site de Internet para o ADAVR, o desenvolvimento de um software interno para registo e cadastro de utentes do ADAVR e da documentação requisitada, a criação de sinergias com Instituições do Distrito e o reforço das existentes com o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, a execução de diversas acções destinadas aos cidadãos que pretendam conhecer um pouco mais do património cultural da região (Quartas no Arquivo), entre outras medidas, transformarão, paulatinamente, o Arquivo Distrital de Aveiro numa Organização de referência no panorama cultural e arquivístico nacional.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-1368174484158484232011-10-18T07:28:00.001-07:002022-11-19T23:26:33.086-08:00Breve de erecção da Diocese de Aveiro, 12 de Abril de 1774<div style="text-align: center;">CLEMENS PAPA XIV </div><div style="text-align: center;">AD PERPETUAM REI MEMORIAM.</div><div style="text-align: justify;"><br />
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MILITANTIS ECCLESIAE gubernacula, quae copiosus in misericórdia Deus ad hoc Nobis, meritis quamvis imparibus committere voluit, ut tamquam de vertice montis ad universa christiani orbis loca reflectentes intuitum, quid ad divini cultus augmentum conferat, quidve animaram saluti quomodolibet conveniat, attentius prospicere non omittamus, demandata tenentes, novas propterea quandoque Sedes, novosque instituimus Pastores, aliaque opportuna praebemus auxilia, ut oves eorum curae concreditae spiritualibus incrementis jugiter proficiant; atque sublimium Principum id postulantium votis libenter annuimus, quemadmodum omnibus mature perpensis magis in Domino expedire arbitramur.// Nuper siquidem pro parte charissimi in Christo filii nostri Josephi, Portugalliae et Algarbionim Regis Fidelissimi, Nobis expositum fuit per dilectum filium Franciscum de Almada et Mendonça, Commendatorem Miliciae Domini Nostri Jesu Christi, ejusdem Josephi Regis apud Nos et hanc Sanctam Sedem Ministrum Plenipotentiarium, quod cum propter Conimbricensis Dioecesis amplitudinem ac vastitatem, unus idemque Pastor tam gravi ferendo oneri impar dignoscatur; neque totam Dioecesim hanc, concreditumque sibi populum, ea, qua par est diligentia, solicitudine et alacritate dirigere atque cognoscere, et suarum ovium spiritualibus necessitatibus praesto esse minime valeat; hinc idem Josephus Rex, pro ejus eximia sane ac singulari pietate, atque spirituali animaram bono et utilitate, Proveditoriam vulgo nuncupatam, seu comarcam de Esgueira, a dicta Dioecesi Conimbricensi per Nos separari, atque ex ea unum Episcopatum erigi, oppidumque civitatem nuncupatam de Aveiro pro residentia novi Episcopi Aveirensis nuncupandi assignari, necnon decern et novem Parochiales Eeclesiae magni Archidiaconatus de Cea, infra limites ejusdem Dioecesis Conimbricensis existentes, altri Dioecesi Egitaniensi, cui finitimae sunt, uniri plurimum desiderat: Nobis proterea humiliter supplicari fecit, ut in praemissis opportune providere, et ut infra indulgere de benignitate apostolica dignaremur.//<br />
Nos igitur ejusdem Josephi Regis singulare Studium, ac procurandae animarum salutis zelum quam maxime in Domino commendantes, piisque ejus votis, quantum cum eodem Domino possumus, benigne annuere volentes, motu etiam proprio, atque ex certa scientia et matura deliberatione, nostris deque apostolicae potestatis plenitudine, ad id accedente consensu ipsius Josephi Regis, necnon venerabilis Fratis Episcopi Conimbricensis, ac dilectorum filiorum Capituli et Canonicorum Ecclesiae Cathedralis Conimbricensis hujusmodi consensum supplentes, memoratam Proveditoriam, seu comarcam de Esgueira, ejusque territorium, cujus confines praesentibus pro expressis haberi volumus, cum omnibus et singulis ecclesiis, monasteriis, capellis et aliis ecclesiasticis ac piis locis, necnon populo, incolis, habitatoribus, caeterisque ecclesiasticis ac saecularibus personis, rebus quoque et bonis eorumdem in territorio praedicto existentibus ab episcopali jurisdictione, superioritate, subjectione, visitatione et correctione, ac potestate ejusdem nunc et pro tempore existentibus Episcopi Conimbricensis prorsus eximimus et perpetuo dismembramus; dictumque oppidum in civitatem Aveirensem nuncupandam erigimus, et civitatem esse, ac futuris temporibus nuncupari debere decernimus, ac unam ex Ecclesiis ibidem existentibus, sive nempe Sancti Michaelis. sive aliam sub titulo Misericordiae, quam infrascriptus praesentium nostrarum litteranim Executor a Nobis deputandus aptiorem ac decentiorem judicaverit pro meliori ac commodiori divino servitio in ea a futuris Capitularibus praestando, sub titulo ejusdem Josephi Regis arbítrio designando, in Cathedralem Ecclesiam, cum omnibus praeeminentiis et praerogativis Cathedrali Ecclesiae congruentibus, pariter erigimus, et episcopal is dignitatis honore ac titulo insignimus, pro uno Episcopo Aveirensi nuncupando, qui ei praeesse valeat et prodesse, omnibusque insigniis episcopalibus et honoribus Episcopis de jure competentibus uti, frui et gaudere possit et debeat; atque eidem sic erectae Ecclesiae Aveirensi praedictum oppidum in civitatem, ut praefertur, erectum pro civitate, in qua pro tempore existens Episcopus residebit in palatio ab eodem Executore designando, et dictam Proveditoriam, seu comarcam de Esgueira, una eum suo territorio a dieta Dioecesi Conimbricensi, ut praemittitur dismembratam pro ejusdem Ecelesiae Aveirensis Dioecesi, cum omnibus et singulis Ecclesiis, Vicariis, Paraeciis, Beneficiis, Monasteriis, Conventibus, Clero, personis saecularibus et regularibus in eis respective existentibus, et commorantibus, motu, scientia et potestatis plenitudine paribus, etiam perpetuo concedimus, tribuimus et assignamus. // Necnon eamdem Proveditoriam, seu comarcam, una cum ejus territorio quae a Dioecesi Conimbricensi, ut praefertur, dismembrata fuit, Episcopo Aveirensi quoad Episcopalem, et Archiepiscopo Bracharensi quoad metropoliticam jurisdictionem et superioritatem perpetuo pariter subjicimus, Ecclesiamque ipsam Aveirensem suffraganeam pro tempore existentis Archiepiscopi Bracharensis esse debere decernimus et declaramus. //<br />
Ac insuper, ut praedicta Ecclesia Aveirensis suum proprium habeat Capitulum, illum numerum canonicatuum et dimidiorum canonicatuum, atque capellaniarum, sub suis tamen congruis et convenientibus, atque a jure approbatis respective denominationibus, titulis, et invocationibus. quem infra dicendarum rerum, applicandarum fructus, et redditibus permissuri sunt, etiam erigimus et instituimus. Qua de re pro dote, tam dictae Ecclesiae Episcopalis Aveirensis, quam illius Mensae Capitularis et fabrica Catliedralis Ecclesiae hujusmodi, tam prioratum, coadjutoriam et thesaurieratum, quam beneficia praedictae Ecclesiae Sancti Michaelis, necnon alias tres Parochiales Ecclesias ejusdem civitatis Aveirensis, licet quatuor Ecclesiae hujusmodi ad Militarem Ordinem Sancti Benedicti de Avis pertinere dignoscantur, postquam per cessum vel decessum, aut alias quomodolibet ex persona illas vel ilia obtinentium vacare contigerit, de ipsius Josephi Regis consensu, eidem Episcopatui Aveirensi perpetuo itidem unimus, annectimus et incorporamus; facultatemque praeterea ex decimis illius Archidiaconatus et Parochialium, nonnullas portiones ad id congruentes annuatim percipiendi, et constitution! patrimonii seu Mensae Capitularis ejusmodi atque fabricae novae Cathedralis praedictae applicandi tribuimus et impertimur. // Praeterea ipsi Josepho Regi, ejusque successoribus Portugalliae et Algarbiorum Regibus Fidelissimis regium patronatus, tam super nova Cathedrali praedicta Aveirensi, quam super canonicatibus, dimidiis canonicatibus et capellaniis, ut praemittitur, erectis, etiam pro prima hac vice, et perpetuo reservamus, atque concedimus. Necnon etiam futuro dictae novae Cathedralis Capitulo plenam et omnimodam facultatem quaecumque necessaria et opportuna statuta, ordinationes et decreta, licita tarnen et honesta, ac sacris canonibus, praesertim vero Concilii Tridentini decretis et constitutionibus apostolicis non contraria condendi, ac edendi, ac edita pro temporum et rerum varietate ac qualitate mutandi, limitandi, corrigendi, declarandi, interpretandi ac in meliorem formam redigendi, seu alia de novo, et integre condendi et edendi tribuimus et impertimur: // Insuper dignitates in memorata Ecclesia Aveirensi obtinentibus, et Capitulo atque Canonicis ejusdem Ecclesiae, aliisque Capituli et Ecclesiae ejusmodi personis et Ministris pro tempore existentibus, ut omnibus et singulis praeeminentiis, praerogativis, facultatibus, indultis, favoribus, gratiis et privilegiis, quibus aliarum Cathedralium Ecclesiarum Regni Portugalliae dignitates obtinentes, Capitula et Canonici fruuntur, potiuntur et gaudent (exceptis privilegiis titulo oneroso acquisitis), ac uti, frui, potiri et gaudere possunt, et poterunt in futurum, pari modo uti, frui, potiri et gaudere libere ac licite possint et valeant concedimus et indulgemus.//<br />
Ad haec decern et novem Ecclesias unam partem usque adhuc constituentes Archidiaconatus de Cea nuncupati, dictae Dioecesis Conimbricensis, nuncupatas de Nabaes, Nabainhos, Mello, Freixo da Serra, Linhares, Salgueiraes, Carapichana, Villa Cortês, Villa Ruiva, Mesquitella, Juncaes, Villa Franca, Cabra, Arcosello, Nespereira, Vinhó et Rio Torto, quaeque finitimae sunt Dioecesi Egitaniensi, ab altera Dioecesi Conimbricensi praedicta, et ab Episcopali jurisdictione, visitatione et potestate, nunc et pro tempore existentis Episcopi Conimbricensis, omnino eximimus et dismembramus, illasque cum omnibus et singulis beneficiis et personis, sive saecularibus in eisdem decern et novem Parochialibus existentibus praedictae Dioecesi Egitaniensi unimus et assignamus et perpetuo pariter ad illam pertenere declaramus. //<br />
Quocirca dilecto filio nostro Innocentio, Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinali de Comitibus nuncupato, quem in Executorem praesentium nostrarum litterarum deputamus, plenam, liberam, amplam et omnimodam facultatem et auctoritatem per se vel alium seu alios ab ipso subdelegandos et deputandos, pro spirituali dignitatum Capituli et Canonicorum hujusmodi novae Cathedralis Aveirensis directione et regimine, ac oneram<br />
illis incumbentium supportatione, Missarum, Horarum Canonicarum divinaram, tam diurnorum quam nocturnorum Officioram, Processionum, Funeralium et Anniversariorum celebratione, aliisque divinum servitium in eadem Cathedrali Ecclesia respicientibus, quae necessaria et opportuna fuerint visa, statuendi et decernendi, numerumque Capitularium hujusmodi, juxta reddituum quantitatem constituendi, ac fractus tam novae Ecclesiae quam futuraram Capitularium hujusmodi, proportionaliter ac juxta gradus cujusque differentiam, prout justius judicabitur assignandi, omniaque alia, et quaecumque tam in praemissis quam circa earumdem praesentium executionem et effectum quomodolibet necessaria et opportuna agendi, faciendi et quidquid expediens et consentaneum vedibitur, etiam si in praesentibus minime expressum sit (cum consilio tarnen in omnibus et consensu ejusdem Josephi Regis) gerendi eisdem, motu, scientia et potestatis plenitudine concedimus, tribuimus et impertimur. // Insuper Capitulum dictae Cathedralis Ecclesiae Aveirensis, ejusque pro tempore existentes Canonicos, a solutione tam dimidie annatae Cancellariae Apostolicae, quam etiam quindenniorum, ratione perpetuae applicationis fructuum unitorum debita, perpetuo eximimus et liberamus: Decernentes ipsas presentes litteras, et in eis contenta quaecumque, nullo umquam tempore de subreptione vel obreptionis, aut quovis alio defectu, etiam ex eo quod causae, propter quas praesentes litterae emmanarunt, coram Nobis vel alibi verificatae, et dilecti filii Capitulum atque Canonici Cathedralis Ecclesiae Conimbricensis praedictae, necnon quicumque alii in praemissis interesse habentes, seu habere praetendentes, ad id vocati, citati, auditique non fuerint, et praemissis non consenserint, aut alio quovis defectu notari, impugnari, invalidari, retractari in jus, vel controversiam vocari, ad términos juris reduci, remedium impetrari, vel sub quibusvis similium vel dissimilium gratiarum revocationibus, suspensionibus, limitationibus, aut aliis contrariis dispositionibus, etiam per quascumque constitutiones apostolicas, aut Cancellariae Apostolicae praedictae regulas, quandocumque, etiam in crastinum assumptionis successorum nostrorum ad summi apostolatus apicem, vel alias quandocumque editas, seu sub quibusvis tenoribus et formis emanatas, ac in posterum emanandas, nullatenus comprehendi, sed semper ab illis exceptas, et quoties illae emanabunt, toties in pristinum et validissimum statum, etiam sub quacumque posteriori data, per pro tempore existentes Episcopum ac Dignitates, Capitulum et Canonicos Ecclesiae Aveirensis hujusmodi eligenda, restitutas, repositas et plenárie reintegratas et denuo concessas, semperque validas esse et fore, suosque plenários et Íntegros effectus sortiri et obtinere, necnon Episcopo, Dignitatibus, Capitulo et Canonicis Ecclesiae Aveirensis hujusmodi pro tempore existentibus perpetuo suffragari: // Sicque in praemissis per quoscumque Judices ordinários et delegatos quavis auctoritate fungentes, sublata eis et eorum cuillibet, quavis aliter judicandi et interpretandi facultate et auctoritate judicari et difiniri debere, ac irritum et inane, si secus super his a quoquam quavis auctoritate scienter vel ignoranter contigerit attentari. Non obstantibus nostris et Cancellariae Apostolicae regulis de gratiis ad instar non concedendis, ac de exprimendo vero annuo valore, et de unionibus committendis ad partes, vocatis quorum interest, ac Lateranensis Concilii novissime celebrati, uniones perpetuas, nisi in casibus a jure permissis fieri prohibentis, ac quibusvis apostolicis, ac in universalibus provincialibusque, et synodalibus Conciliis editis generalibus, vel specialibus constitutionibus et ordinationibus. Quibus omnibus et singulis, etiamsi de illis eorumque totis tenoribus specialis, specifica, expressa et individua, ac de verbo ad verbum, non autem per clausulas generates idem importantes, mentio seu quaevis alia expressio habenda, aut aliqua alia exquisita forma ad hoc servanda foret, tenores hujusmodi, ac si de verbo ad verbum, nihil penitus omisso, et forma in illis tradita observata exprimerentur et insererentur, praesentibus pro plene et sufficienter expressis et insertis habentes, illis alias in suo robore permansuris, ad praemissorum effectum hac vice dumtaxat specialiter et expresse derogamus, caeterisque contrariis quibuscumque. // Volumus autem quod taxa Cathedralis Ecclesiae Aveirensis praefatae in libris Camerae describatur in ea quantitate, quae in executione praesentium dismembrata erit ab Ecclesia Conimbricensi, et taxa ipsius Ecclesiae Conimbricensis respective minus debeat, atque reduci, etiam pro alia quantitate assignata Ecclesiae Egitaniensi, cujus propterea taxa proportionaliter augenda sit, quodque attentis peculiaribus circunstanciis praesens haec gratia uti per nostras litteras in forma brevis concessa, minime transeat in exemplum, nec pro exemplo allegari omnino valeat. //Datum Romae, apud Sanctam Mariam Majorem, sub annulo Piscatoris, die xii Aprilis MDCCLXXIV. Pontificatus Nostri anno quinto.<br />
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<div style="text-align: right;">A. Card. Nigronus.</div><div style="text-align: right;">Loco f annuli Piscatoris.</div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">ANTT / TORRE DO TOMBO —Bulas, 55-10. (Original).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">https://digitarq.arquivos.pt/details?id=8185156<br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">COLECÇÃO DOS NEGÓCIOS DE ROMA, Lisboa, 1874, Parte III, p. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">315-318. — Fortunato de Almeida-História da Igreja em Portugal, Coimbra, </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">1917, Tom. IV, Part. I, p. 477-487, com a tradução portuguesa. — Bullarii </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Romani Continuatio, Prati, MDCCCXLV, Tom. Quintus, p. 703-706.— </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Idem, Romae, 1841, Tom. Quartus, p. 690-693.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Hugo Cálão</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Mestre em História e Património</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-16121258606810926932011-10-18T06:20:00.000-07:002015-10-16T04:28:56.584-07:00Estudo de António Brásio sobre a Diocese de Aveiro em 1959Deixamos aqui o link para o precioso trabalho sobre a Diocese de Aveiro, trabalho pioneiro António Brásio por ocasião do milenário da primeira menção do burgo aveirense e do bi-centenário da elevação de Aveiro à categoria de cidade, em 1959.<br />
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<a href="http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4977/1/LS_S1_04_AntonioBrasio_ADioc.pdf">BRÁSIO, António – A Diocese de Aveiro. Lusitania Sacra. Centro de Estudos de História EclesiásticaLisboa. ISSN 0076-1508. 4 (1959) 187-222.</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-40824269664940658522011-09-29T15:40:00.000-07:002013-10-17T02:36:48.940-07:00Autos de revista e bênção da Capela de São João Baptista de Verdemilho da Freguesia de São Pedro de Aradas, 1837-02-04<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="511" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/9479267" style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin-bottom: 5px;" width="479"> </iframe> <br />
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<div style="margin-bottom: 5px;">
<span style="font-size: xx-small;">Arquivo da Universidade de Coimbra, Cabido de Coimbra, Instituições pias, cx II, doc. 3</span></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-55704025754212900672011-09-22T03:37:00.003-07:002021-09-12T19:17:26.529-07:00Elogio Histórico da Vida do Exmo. e Reverendíssimo D. António José Cordeiro, segundo Bispo da Diocese de Aveiro<div class="gtxt_body" style="margin-bottom: 1.5em; text-align: center; text-indent: 1em;"><em><strong>Elogio Histórico da Vida do Exmo. e Reverendíssimo D. António José Cordeiro , </strong></em></div><div class="gtxt_body" style="margin-bottom: 1.5em; text-align: center; text-indent: 1em;"><strong><i>Segundo Bispo da Igreja de </i><span class="gstxt_hlt"><i>Aveiro (1801-1813)<br />
. </i></span></strong></div><div class="gtxt_body" style="margin-bottom: 1.5em; text-align: right; text-indent: 1em;"><span style="font-size: x-small;">(in Jornal de Coimbra de 1813 por J. S. de F., p.179)</span></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">A perda de um varão distinto pelas suas luzes, que refletem ainda hoje de tantos Discípulos seus, formoso ornamento da Faculdade de Cânones; exemplar pela grande caridade, com que sempre proveu à subsistência do pobre, e se fez o amparo, abrigo, e remédio do órfão, da viúva, e do<i> </i>enfermo: respeitável pela muito alta Dignidade na Ordem Hierárquica da Igreja, a que foi divinamente promovido, e pelo fiel desempenho dos importantes deveres do seu Ministério: em uma palavra; a perda do homem sábio e virtuoso produz sempre a sensibilidade dos corações, ainda os mais frouxos. Tributo é este, que nenhum se atreve negar e virtude, se uma extrema perversidade o não tem profundamente minado e corrompido.<br /><br /></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"> Queremos falar neste momento da perda do Exmo. e Reverendíssimo Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro </span>D. António José Cordeiro, falecido aos 17 de Julho de 1813. Não somos nós os primeiros, que anunciámos o fatal acontecimento da sua morte, porque ele feriu já estrondosamente os ouvidos de seus amigos, e geralmente de todos com a rapidez, que sempre acompanha os sucessos grandes; mas empreendemos ganhar por mão a honra de servirmos á Glória do seu Nome, apontando nesta breve Memória as principais ações da sua vida: e oxalá que o nosso desvelo desperte algum polido escritor da nossa idade, que tirando-as mais ao natural represente vivamente a sua imagem, não menos à nossa vista, que aos olhos da posteridade. </div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;"><br />
</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"> António José Cordeiro, filho legitimo do Bacharel Manuel Cordeiro, e de D. Maria Teresa de Sousa, nasceu em Coimbra. Foi regenerado pelo Santo Sacramento do Batismo na Paroquial Igreja de São Pedro da mesma cidade aos 14 de Maio de 1750; sendo seus padrinhos o Dr. António Amado, Lente de Medicina, e D. Cecília Micaela. Seus pais não afetaram descender de antigos e esclarecidos avós, antes francamente se honra de pertencer a uma honesta família. Como pios e religiosos que eram aceitaram o nascimento do menino, como dom, que o céu lhes enviara em bênção de seu afamo conjugal; porém a morte os arrebatou ambos, deixando-o órfão na tenra idade de sete anos, e roubando-lhes o prazer de empregarem seus cuidados paternais na sua educação. Tinha a providência destinado esta glória para seu tio e tutor, o Bacharel João Martins Manso, que não só deu a seu pupilo educação cristã de pura doutrina, e bons exemplos, senão também foi ele inteiramente o autor da Politica e Civil, que recebeu. Ele o mandou à escola das primeiras Letras, donde saiu sabendo-as perfeitamente; e depois ao estudo do Latim, e dos outros, que servem de preparar o espírito para as maiores ciências, e em que os moços de ordinário dão sinais do para que são. Neles mostrou o pupilo tanta habilidade, e tanta propensão para as Letras, que seu tio e tutor conveio com ele, que seguisse a Faculdade de Cânones.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Posto o nosso jovem A. J. C. entre a mocidade Académica, nem o viço dos seus anos , nem a força das companhias, nem a graça falaz das persuasões poderão abalar por um pouco o belo edifício de seus costumes, já tão solidamente cimentado no seu coração. Sisudo, honesto, e aplicado, ele se entregou avidamente à lição da Escritura, Santa, da Tradição, e dos Sagrados Cânones da Igreja. Em todas as suas ações literárias seus mestres renovarão sempre o bom conceito, que haviam formado dele, não pela celebridade de mancebo extremamente vivo e palavroso, mas pelo bom engenho e compreensão, que mostrava, e pela clareza e ordem, com que dizia. Estas prendas com a sua erudição adquirida por aturados estudos lhe granjearam a honra de ser admitido ao grémio dos Doutores da sua Faculdade, cujo grau recebeu aos 28 de Outubro de 1770, contando então pouco mais de vinte anos de idade. </div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"> Aspirou o Dr. António José Cordeiro ao serviço e acomodação da<i> </i>Universidade. Acreditou-se sempre em quanto opositor, e depois de haver sabido dignamente de hum concurso, em que entrara, triunfou em fim o seu merecimento, sendo nomeado Lente Substituto da sua Faculdade pela Carta Regia de 4 de Janeiro de<i> </i>1780. Logo o Real Colégio de São Paulo o quis associar a si, oferecendo-lhe uma Beca, que ele vestiu aos 30 de Julho do mesmo ano. Andados alguns tempos, novo Despacho mandou á Faculdade de Cânones a Carta Régia de 29 de Janeiro de 1790, o Sua Majestade achou então, que o Dr. António José Cordeiro era digno de ser Lente proprietário, com exercício na Segunda Cadeira do Decreto. Era esta Cadeira uma das mais difíceis e trabalhosas da Faculdade: a História , a Disciplina, a Cronologia , a Geografia, a Critica, e finalmente todos os subsídios entravam em jogo para a perfeita explanação de Graciano. Por força do seu génio laborioso e incansável, adquiriu o Grande<span class="gtxt_body"> mestre todo aquele rico e abundante cabedal de Literatura, e ele lhe veio a plumo, sempre que o pedia a matéria ; podendo afirmar-se, sem ofender a memoria dos sábios professores, que o precederão, que nenhum pôs tão ansiosamente o peito para a interpretação do Decreto, e que nenhum alcançou melhor sucesso, que ele. Seus discípulos o respeitavam pela sua sabedoria, e pela sua retidão e inteireza ; e como era irrepreensível, se aos discípulos instruía com a lição, a todos podia servir de exemplo.</span></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Não puderam as fadigas académicas distrair A. J. C. do serviço da Igreja, a que antes se tinha dedicado, e era já ordenado de Presbítero, quando vagou a Cadeira de Cónego Doutoral da Sé de Lamego. Seu merecimento, e sua antiguidade lhe deram direito de pretende-la, e nela foi provido aos 26 de Maio de 1700. Exultava o Exmo. Bispo daquela Diocese de ver entre os Membros do Corpo Capitular da sua Igreja o homem verdadeiramente benemérito, e o seu intimo amigo, e antigo colega, e não menos por um tal acontecimento se congratulava com o Ilustre Prelado o mesmo Corpo Capitular. Ele lhes soube corresponder bem, indo residir na sua Igreja, e cumprir as obrigações Canonicais no tempo das Ferias Académicas, ainda depois de gozar dos amplos privilégios, que lhe competiam, como Deputado Extraordinário do Santo Oficio, e sobre tudo rejeitando a mudança para Canonicatos mais rendosos, a que teve direito; e se esta resolução pôde parecer derivada de sua amizade ao Prelado de Lamego , também ninguém saberá negar, que ela foi uma ilustre prova do seu desinteresse, se por ventura não pôde ser outra da austeridade de seus princípios.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Como quer que fosse, continuavam os merecimentos do Dr. António José Cordeiro à medida, que avançavam os anos de seu serviço na Cadeira do Decreto; assim que, vindo outro novo Despacho, e ultimo do seu Magistério, ele foi nomeado Terceiro Lente da sua Faculdade pela Carta Regia de 4 de Abril de 1795, porém com a declaração de continuar no exercício da mesma Cadeira do Decreto , em que ainda se desvelou pelo espaço de cinco anos, até ao de 1800.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"> Vagara por esse tempo o Trono Episcopal da Sede <span class="gstxt_hlt">Aveiro, </span>que dignamente ocupara o Exmo. e Reverendíssimo D. António Freire Gameiro de Sousa , seu primeiro Bispo e Fundador, prelado de singular brandura e suavidade, que soube fazer-se senhor dos corações de seus Diocesanos, e a quem déramos aqui maior lugar, senão fora outro nosso principal assunto. E cumprindo achar sujeito, que pudesse tomar conta do rebanho destituído do Pastor, não podia encobrir-se a pessoa de António José Cordeiro, porque a fama de seus méritos, e de suas qualidades relevantes, tendo enchido o Reino todo, o afigurava de cólio a todas eminente para as mais altas Dignidades da Igreja. Andaram de ac<span class="gtxt_body">ordo o conceito, e o sucesso; porque o Príncipe Regente Nosso Senhor o elegeu para Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro, </span>e assim o mandou participar pelo Aviso de 25 de Novembro do mesmo ano de 1800. A nova da eleição a ninguém fez maravilha, porque espantos não tem lugar, onde as cousas vão sua ordem natural, e somente foi Ele, quem dela se assombrou, pois sendo quem mais a merecia, ninguém menos a esperava. Todavia submisso aos Decretos Divinos intimados pelo órgão do Soberano, aceitou o Bispado; reconhecendo-se na obrigação de não contradizer a manifesta vontade de Deus, pois não havia solicitado o Cargo; e juntamente devedor ao Serviço da Igreja, para o qual tendo-se oferecido sem restrição alguma, com essa condição fora admitido a<i> </i>Sorte do Senhor.</span></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Confirmada que foi sua eleição, conseguiu ser sagrado na sua Sé de Lamego, não tendo coisa mais querida do seu coração, que ser ordenado Bispo pelo seu intimo e antigo amigo, e por mais relevante titulo novo colega o Exmo. e Reverendíssimo D. João António Benet Pincio, digníssimo Bispo daquela Igreja. Nunca de toda a parte se patenteou maior efusão de afetos na cerimonia Augusta da Consagração de um Bispo, como no dia 8 de Novembro de 1801; porque se o Exmo. Bispo consecrante não cabia em si pela fortuna de ver d.ido divinamente á Igreja de Deus um homem tal, que pudesse edifica-la em pura e sã doutrina, e de ser ele quem lhe transmitisse pelo seu Ministério os riquíssimos poderes da Ordem Episcopal; o Exmo. e Reverendíssimo D. Francisco Monteiro Pereira de Azevedo, Digníssimo Bispo de Viseu, seu verdadeiro e antigo amigo, e colega, e o Exmo. e Reverendíssimo D. Bernardo Bernardino Beltrão, Digníssimo Bispo de Pinhel, seu cordial amigo, e contemporâneo académico, banhados de alegria enchiam fervorosamente seu religioso oficio de Bispos Assistentes; e o Reverendíssimo Cabido se dava mutuamente os parabéns, lisonjeado de considerar o seu Corpo Capitular, como o Seminário dos Prelados da Igreja de <span class="gstxt_hlt">Aveiro, </span>pois que do seio dela se tirava então o segundo, havendo-se achado já o primeiro em seu Ilustre Deão.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"> Temos chegado à época mais brilhante da Vida do Exmo. e Reverendíssimo D. António José Cordeiro, Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro. </span>Verdade é, que o homem honrado, e o cidadão benemérito é digno em qualquer estado de iguais elogios, e tem o mesmo direito ao nosso reconhecimento, pois cumpre com a parte do serviço social, de que está encarregado; porém é indubitável, que o merecimento se apura, e o serviço se qualifica á medida da importância, e da grandeza de autoridade, e dos cargos, que se ocupam. Com efeito nada há, que possa descobrir melhor o segredo desta complicada máquina do coração humano , que o lugar de grande autoridade; e por tanto é entre a grande autoridade<span class="gtxt_body"> do Episcopado, que brilham mais esplendidamente os merecimentos do Exmo. e Reverendíssimo Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro. </span>Menos dependente, e gozando de um poder mais extenso no Episcopado, continuou então em grande as mesmas virtudes, que tinha praticado antes. Igual e coerente foi sempre o mesmo homem, mostrando-se em todo o tempo bom, não por arte, mas sim por inclinação ou natureza, e tal, que tendo sido aplaudido, como mestre, explicando as obrigações dos Bispos, cumprindo-as depois foi admirado, como Apostolo, E para que nada faltasse á sua fiel imitação, tanto que foi consagrado Bispo, logo se considerou devedor a todos os seus diocesanos; apressou sua jornada deixando sua casa, e seus veneráveis amigos e colegas; e se dirigiu para <span class="gstxt_hlt">Avei</span>ro, onde entrou no 1° de Janeiro de 1802, sem a pompa do Cerimonial.</span></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Foi a primeira obra, com que assinalou o seu Episcopado, a sua grande Pastoral. Nesta peça, cheia de eloquência e de erudição, abraçam seus cuidados pastorais todas as suas ovelhas. A todas as classes se<span style="font-variant: small-caps;"> </span>dirige, a todos os estados adverte. Porém conhecendo, que o ofício do Pastor se não cifra somente em fazer soar de longe a sua voz por cima de todo o rebanho; mas que é necessário descer ao meio dele, a fim de examinar de perto, quais as ovelhas morbosas, para as curar, quais as desgarradas, para ir após elas; e que os Sagrados Cânones da Igreja tinham determinado as Visitas Pastorais, como próprio e acomodado meio de alcançar aquele fim<i>; </i>Ele se lançou prontamente entre os seus diocesanos, e fez a primeira Visita de todo o<em> </em>Bispado, mal fadada, porque nela adoeceu, mas de boa estreia para o aproveitamento espiritual do rebanho, que muito se aumentou depois com as outras Visitas, que repetiu pessoalmente sempre que pode; e se por elas, ou por outros caminhos chegavam ao seu conhecimento alguns apuros ou escândalos, nunca deixava de empregar o seu vigor Apostólico para os destruir e arrancar, posto que um bom sucesso não coroasse sempre a retidão de suas pias intenções.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">A instrução do clero lhe mereceu também muito particular cuidado, desde o principio do seu Governo, como quem entendia, que o clero sem ela não podia subir ao lugar de dignidade, que lhe compete, nem cooperar convenientemente no grande destino da adição, e salvação do rebanho. Para este fim, instaurou o Seminário, que seu antecessor tinha na Vista Alegre em Ílhavo, impetrando do Santo Padre um Breve datado de 27 de Março de 1804 pelo qual obteve a faculdade de estabelecer o Seminário no lugar de Requeixo com doze seminaristas, o que ele em pronto executou pela sua Provisão de 29 de Junho de 1804. Porem advertindo depois, quão necessário era chegar junto a si, e alentar com o seu bafo esta nova e tenra instituição, requereu ao Papa outro Breve<span class="gtxt_body"> declaratório do primeiro, que lhe permitiu mudar o Seminário para onde quisesse, com a clausula, de proibir ao Vigário Capitular mover nele coisa alguma do estado em que o achasse por sua morte; e ele o cumpriu pela sua Provisão de 8 de Junho de 1805, mandando passar o dito Seminário para dentro do seu Paço, onde sustentou os seminaristas e mestres à sua custa e onde o respeito da Casa, e o da sua pessoa contribuíram muito assim para a regularidade da vida, como para o aproveitamento Literário dos seminaristas e ordinandos. Para uns e outros tinha Mestres de Latim, Retórica, Filosofia, Moral, Ritos, e Cerimonias, Cantochão, e por cinco anos teve um de Teologia Dogmática, pagando suficientes ordenados a todos. Eram eles rigorosos nos exames, porque o zelo do Prelado os tolhia para serem indulgentes; e de tanto proveito foi para a Igreja de <span class="gstxt_hlt">Avei</span>ro esta maneira de proceder, que regularmente se pode afirmar, que os Clérigos, que são feitura sua, saíram logo de suas mãos não somente com muito bons conhecimentos de Doutrina para o desempenho do seu Ministério, senão também com instrução bastante do Canto Eclesiástico, para fazerem com decência as funções da Igreja , porque na verdade muito esfria a devoção do Povo a dissonância nos Templos.</span></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">No governo do Bispado era sumidamente assíduo, e muito trabalhador; porque alem de não ter horas determinadas para o despacho, porque todas as do dia eram próprias para ele; presidia indefetivelmente em todas as Sessões da sua Mesa, abarcando todos os papeis e autos, que apareciam, e corriam nela, para entrar no perfeito conhecimento deles, e até minutar os seus despachos e sentenças, tomando sobre si todo o trabalho, e não o querendo repartir pelos seus Ministros, com quanto fossem mui dignos e capazes de bem o desempenhar. E assim também , se algumas questões se excitavam sobre os direitos da sua Mitra, de ninguém confiava a sua defesa, antes era Ele o único, e o mais enérgico e poderoso advogado deles. E sobre tudo tomava a seu cargo a formação dos mapas sobre a Contribuição do Terço das Rendas Eclesiásticas, que os Exmos. Bispos devem mensalmente remeter ao Erário Régio, obra impertinente, e que pode servir para mostrar quão apurado era em todos os pontos de obrigação,</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"> E que diremos nós da caridade deste vigilante e piedoso Prelado? Por muito, que digamos, (é mister confessá-lo) sempre seremos diminutos, porque o justo elogio desta sua Virtude corre mais acertadamente por conta de tantas bocas, quantas foram aquelas, a quem repartiu pão sua mão benéfica. Porém não somente são os pobres seus favorecidos, são também os ricos, e todos, os que abençoam a sua Memória ; uns por agradecimento, outros por admiração, e todos por justiça. Era <span class="gstxt_hlt">Aveiro</span>, quase por todo o tempo do seu governo, campo vasto, e fértil de necessidades e misérias. Sua Barra, a fonte natural de uma parte de sua riqueza e prosperidade, tinha descaído de sua antiga situação, demandando o Sul para a distância de cinco léguas, havendo-se estreitado e entupido de modo, que em <span class="gstxt_hlt">Aveiro </span>já se não conheciam marés. Ali estancavam de inverno as águas do Vouga, e subindo grande altura alagavam uma boa parte das ruas e das casas da cidade. Alguns meses durava a inundação, que depois de haver lentamente desaparecido, deixava sobre uma vasa atoladiça e fétida, aguas turvas, chocas e corruptas. Respiravam pois os moradores de <span class="gstxt_hlt">Aveiro </span>um ar pestífero: enfermavam quase todos; e o número dos mortos excedia anualmente o dos nascidos. A Povoação desaparecia; reinava a pobreza; e a cidade caminhando rapidamente para a sua última destruição, apresentava nos seus edifícios o medonho espetáculo de pardieiros e ruinas. Tal era o deplorável estado de <span class="gstxt_hlt">Aveiro, </span>desde que este caridoso Prelado entrou, até ao ano de 1808, em que a Barra se abriu. Mas tanto que soube que muitos pobres padeciam á mingua, tomou logo sobre si o pagamento dos remédios para todos os doentes, cuja necessidade aparecesse justificada nas receitas por meios das assinaturas dos Párocos; pagamento, que lhe absorvia anualmente somas consideráveis; que foi o conforto, saúde, e vida de muitas de suas ovelhas, e que chegou a merecer o respeito e veneração, até da mesma avareza, e rapacidade Francesa, pois em atenção a ele se dobrou para diminuir-lhe a importância da contribuição extraordinária de guerra, a que havia sido injusta e impiamente condenado com todos os habitantes deste Reino.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Não se limitavam somente a este exemplo as entranhas compassivas do venerável Prelado; porque além das esmolas, que dava publicamente no seu Paço em todas as quartas feiras e sábados do ano; favorecia particularmente o Conservatório ou Recolhimento de São Bernardino de Aveiro, casa muito religiosa e pia, e acudia também a todas as necessidades extraordinárias da cidade, e do Bispado do modo que lhe era possível; tendo a descrição de não se obrigar muito a esmolas certas mensalmente, ou para as dar mais largas nos casos imprevistos, ou para não fomentar com elas o ócio dos favorecidos.</div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify; text-indent: 1em;">Se o Exmo. Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro </span>aplicou ao socorro dos pobres principalmente as suas rendas; todavia não deixou de fazer também uso delas para tudo o mais, que era de sua obrigação. Tinha-se arruinado o Paço Episcopal; a casa de sua residência; Ele empreendeu a sua reedificação, que chegou a começar, despendendo para ela trinta e seis mil cruzados; porém deixou a seu sucessor ainda muito, que fazer na obra. Ele sem dúvida a levara ao cabo, se a morte o não atalhasse; e mesmo a tivera adiantado mais, se nestes últimos tempos não andasse despeso pelas exigências da guerra; para a restauração do Reino, outra obri<span class="gtxt_body">gação, que lhe cabia como Bispo, e como português; pois alem de pagar pontualmente as contribuições extraordinárias de defesa que lhe pertenceram; manifestou o espirito patriótico, que o animava, oferecendo generosamente vinte e cinco cavalos para a remonta das tropas. A sua mesa, e a de sua numerosa família, muito crescida pela incorporação dos seminaristas e mestres, que tinha no Paço, era farta, não delicada. Vestia ordinário, mas limpo, e com quanto não despendesse em fasto aparatoso, todavia não faltou á decência de sua pessoa, servindo-se de tudo quanto achou rico e bom no espolio de seu Antecessor. Sabemos, que os presumidos de agora invocam a cada passo os Tempos Apostólicos, ardendo em desejos de verem os Bispos a pé, e somente com a pompa de suas heroicas virtudes. Porém ignoram eles, que foram esses os tempos das perseguições da Igreja? E serão estas, que verdadeiramente desejem ver renovadas encobrindo com zelo aparente sua tenção danada? Embora: no meio desse nobre tratamento, hoje necessário, até certa medida, para manter o respeito da dignidade Episcopal, e ainda a consideração politica, que tem nos Estados, em que a Religião he estimada e protegida, resplandecem as virtudes dos Bispos do Século 19; e cremos firmemente, que pela sua pureza, e constância na Fé , não triunfariam menos dos mais feros perseguidores, do que triunfaram os mais afamados Bispos Mártires da primeira idade do Cristianismo.</span></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">Tal era a vida Pastoral do Exmo. Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro! </span>Porém em 1808 ele se viu repentinamente perturbado no exercício dela. Soult astuto, simulado, e Francês , capitaneando um exército inimigo, entrou as Províncias de Trás-os-Montes e Minho, e chegou a ocupar a cidade do Porto. Os Ilustres Pastores, e os rebanhos de Braga e Porto se dispersarão por toda a parte, espavoridos do açoute , que sentiam vibrar sobre suas cabeças; e como o Exmo. Bispo do Porto entrasse em <span class="gstxt_hlt">Aveiro </span>pelas onze horas da noite de quarta-feira de Trevas daquele ano, trevas escureceram os corações do Exmo. Bispo, e de todos os habitantes de <span class="gstxt_hlt">Aveiro. </span>Ele se foi ver imediatamente com o Exmo. Bispo do Porto; e como soubesse sua determinação de continuar sua retirada na madrugada seguinte, e do perigo, que em <span class="gstxt_hlt">Aveiro </span>corria a segurança de sua pessoa, pela proximidade em que se achava do exército inimigo; fez já muito assustado e apressadamente a Bênção dos Santos Óleos na quinta-feira Santa, e logo transportando-se para Vagos, ai permaneceu sempre alerta do inimigo, até que forçada a passagem do Douro pela sabedoria e valor do Grande General Lord Wellington, e pelo esforço das tropas, foi restaurada a cidade do Porto, perseguido o inimigo, e expulso para além das Províncias invadidas. Alvoroçado com esta nova, ele se apressou para render na sua Catedral públicas e solenes Ações de Gra<span class="gtxt_body">ças ao Senhor das Vitórias, por aquela tão assignada, que então nos concedeu do exército inimigo.</span></div></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">Sobre um tão feliz acontecimento nem por isso repousou o animo do Exmo.<span style="font-variant: small-caps;"> </span>Bispo de <span class="gstxt_hlt">Aveiro. </span>Via-se toda a Espanha cortada dos exércitos inimigos, e sabia-se, que o tirano da França não desistia de executar seus planos de usurpação. Com efeito em 1810 atravessa a Província da Beira outro mais poderoso exército inimigo ás ordens do sanhudo e mal assombrado Massena, e posto que os exércitos Aliados lhe disputassem gloriosamente a passagem sobre a montanha do Bussaco, com tudo penetrando nosso grande General, que os Franceses se determinavam rodeá-lo pela esquerda, levantou o exército, abandonou a sua posição, e a cidade de Coimbra, e se retirou para as Linhas inexpugnáveis de Lisboa. Era o exército inimigo enormemente grande e temeroso. Assombrados dele, prestes desampararam a cidade os habitantes de <span class="gstxt_hlt">Aveiro</span>, e o Exmo. Bispo se refugiou nas Praias da Torreira, logo aos 2<span style="font-variant: small-caps;">6 </span>de Setembro, donde com a certeza da restauração de Coimbra, se recolheu ao seu Paço no 1° de Novembro do mesmo ano, não para ter algum descanso, mas para vigiar de mais perto os movimentos do inimigo, que dava a Coimbra, e por toda a esquerda do Mondego frequentes vezes mostras de si. Nós não podemos descrever os contínuos sustos, em que ele viveu até á retirada do Exército Francês, porque foram tantos, quantos os rumores propagados pela boca de um Povo amedrontado; e somente podemos ainda dizer, que ele se atemorizou tanto no dia 13 de Março de 1811, que ás nove horas da noite fugiu do Paço, para ir velar num barco, que mandou fazer ao largo para além do cais de <span class="gstxt_hlt">Aveiro. </span></div><div class="gtxt_body"> Tantos cuidados, tantos sobressaltos por certo lhe minaram a saúde. Nós o vimos em 1811 pouco depois da retirada de Massena já tão outro do que dantes era, que nos causou estranheza, e sentidamente se nos agravou mais aquela impressão pelos fins de 1812, observando-o ainda mais desfigurado e abatido. Crê-se, padecera uma diabetes oculta por largo tempo, pois era já muito adiantada e poderosa, quando a declarou a uma de muitas perguntas, que seu médico assistente lhe fizera, sugeridas todas pela obrigação do seu oficio, e pelo seu zelo; e posto que a natureza fez mostras de vencer o mal obedecendo aos remédios, todavia de súbito mudou a moléstia de caracter, tomando os sentidos e o movimento um ataque apoplético. Parece que a Providencia lhe permitiu tornar em si, unicamente para ser socorrido com os derradeiros auxílios da Religião; pois tanto que recebeu os últimos Sacramentos, assaltado de um segundo ataque faleceu aos 17 de Julho de 1813, contando somente 63 anos e alguns meses de idade, e no Episcopado 11 anos e meio.</div></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">Ainda suas ovelhas dirigiam ao Céu fervorosas súplicas pela vida do Pastor, quando da alta torre um grave som anunciou tristemente a sua morte. Pálido assombro a todos toma de improviso; uns emudecem, balbuciam outros; qual á vista do Paço alaridos levanta, e gemidos; qual no centro das famílias e dos c1rculos lhe conta a vida entre soluços. Tudo era consternação, tudo sentimento, tudo dor.</div><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">Bem parecia, pormos neste lugar o fim do nosso discurso, se não tivéramos de acompanhar também a pompa fúnebre, que levou até ao sepulcro o cadáver do grande Bispo. Mas aonde nos leva nosso propósito? Quem pode penetrar através da multidão, que segue o féretro! Não é como de ordenadas filas de silenciosos soldados, que para últimas honras de algum superior Oficial (talvez aborrecido) forçara o rigor da disciplina militar; é um grande número de pobres apinhoados, que atraídos de saudade, trespassados de dor, e debulhados em lágrimas vão pranteando altamente a perda de seu Benfeitor, e de seu Pai. Eles lá foram engrossar o clamor do Ámen doloroso, respondendo á ultima deprecação, que os Ministros do Santuário fizeram pelo seu descanso pacifico. Eles permaneceram em piedoso cortejo a seu corpo, enquanto lho não roubou á sua vista a escuridão do sepulcro. Mas se a campa fria pode esconder os restos da sua mortalidade, as suas virtudes não consentem, que o esquecimento se apodere do teu Nome. </div></div><div class="gtxt_body" style="text-align: center;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-80458111276108735402011-09-15T13:51:00.000-07:002011-09-15T13:51:32.140-07:00Iconografia de Santa Joana por Monsenhor João Gaspar<div style="width:425px" id="__ss_7921581"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/dioceseaveiro/iconogradia-de-st-joana-por-monsenhor-joo-gaspar" title="Iconografia de Stª Joana por Monsenhor João Gaspar" target="_blank">Iconografia de Stª Joana por Monsenhor João Gaspar</a></strong> <iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/7921581" width="425" height="355" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe> <div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/dioceseaveiro" target="_blank">dioceseaveiro</a> </div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-16618771352836062492011-09-15T13:31:00.001-07:002013-10-17T02:33:17.588-07:00Inventário dos Bens da Mitra de Aveiro 1837<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="511" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/9274009" style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin-bottom: 5px;" width="479"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<strong> <a href="https://www.slideshare.net/arquivoaveiro/inventrio-dos-bens-da-mitra-de-aveiro-1837" target="_blank" title="Inventário dos Bens da Mitra de Aveiro 1837">Inventário dos Bens da Mitra de Aveiro 1837</a> </strong> from <strong><a href="http://www.slideshare.net/arquivoaveiro" target="_blank">arquivoaveiro</a></strong> </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-71010682940507312702011-09-12T05:48:00.000-07:002011-10-18T07:28:29.826-07:00Breve Pontifico dado ao Bispo de Aveiro pelo Papa Pio VII sobre o uso de Unto ou Pingo de Porco<div class="flow"><b><i><span style="font-size: small;">Pastoral de 20 de Fevereiro de 1804 do Bispo de Aveiro, em consequência dos Breves Pontificos dirigidos ao </span></i><i>ao Exmo Bispo de Aveiro </i><i><span style="font-size: small;">pelo Papa Pio VII</span> em 9 de Setembro de 1803 e 13 de Janeiro de 1804</i></b><br />
<div class="gtxt_body"><div class="flow"><div class="gtxt_body" style="margin-bottom: 1.5em;"></div><div class="gtxt_body" style="margin-bottom: 1.5em;"></div><div class="gtxt_body" style="text-align: justify;"><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">Dom António José Cordeiro por Mercê de Deus, e <span class="gstxt_hlt">da </span>Santa Sé Apostólica, Bispo de Aveiro, e do Conselho de Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor, etc.</div><div class="gtxt_body"> Aos Reverendos Párocos, Clero, e Povo do Nosso Bispado Saúde e Paz em o Senhor.</div><div class="gtxt_body">Tendo-nos sido propostas, tanto que entrámos pela primeira vez na Nossa Diocese, as questões a que os Reverendos Confessores e Directores das Consciências dos Fieis se suscitavam frequentemente sobre o uso antigo que havia no Distrito de Vale de Cambra deste Nosso Bispado, de temperarem os Povos dele as suas comidas com <i><strong>Unto</strong>, </i>ou <i><strong>Pingo de porco</strong> </i>entrámos no exame e averiguação deste uso, <span class="gstxt_hlt">da </span>sua extensão, e das suas causas; e achámos que o mesmo uso se havia estendido modernamente a muitas outras Freguesias do nosso Bispado, aonde nunca o tinha havido, e que nas Freguesias aonde ele era antigo muitas pessoas de timorata consciência praticavam o mesmo uso com escrúpulo de consciência, em razão dos diversos Pareceres dos Reverendos Párocos e Confessores, e mesmo <span class="gstxt_hlt">da </span>autoridade de um Visitador, que arbitrariamente e sem ordem do Nosso Exmo. Antecessor, passou a condenar aquele uso antigo nos capítulos que estabeleceu em algumas Igrejas.</div><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">E desejando Nós por uma parte evitar os escrúpulos dos Povos do mesmo Distrito, e os escândalos e pecados que os de outras Freguesias cometiam usando do <em><strong>Unto</strong></em>, ou <em><strong>Pingo de porco</strong></em>, não havendo nessas mesmas Freguesias o antigo e legítimo, uso do sobredito Distrito; e pela outra parte ocorrer à necessidade e pobreza <span class="gstxt_hlt">da </span>maior parte dos Povos do Nosso Bispado, que não podem comprar azeite por falta de dinheiro, e por ter chegado a excessivo preço o dito género. Dirigimos as Nossas suplicas ao Santíssimo Padre e Senhor Pio VII. para que nos concedesse a Faculdade Apostólica de podermos dispensar com todos os que se acharem no Nosso Bispado, ou sejam naturais dele ou de fora, no tempo que estiverem neste Nosso Bispado, a fim de licitamente e com boa consciência poderem, dentro do Bispado somente, temperarem as suas comidas com <strong><em>Unto</em></strong>, ou <strong><em>Pingo de porco</em></strong>, nos dias de abstinência tanto ao jantar como à ceia, e nos dias de jejum somente ao jantar, guardando em tudo o mais a forma do jejum, as quais suplicas foi o mesmo Santíssimo Padre servido benignamente atender pelos Seus Breves, datados de 9 <span class="gstxt_hlt">da </span><span class="gtxt_body">Setembro de 1803, e de 13 de Janeiro deste ano de 1804, cometendo ao Nosso arbítrio e consciência o dispensarmos na forma que fica exposto: pelo que usando <span class="gstxt_hlt">da </span>Autoridade e Faculdade Apostólica que nos é concedida nos sobreditos Breves, havemos por bem dispensar e conceder a todos os que estiverem ou se acharem dentro dos limites do Nosso Bispado, tanto Seculares como Eclesiásticos, e ainda Regulares de um e outro sexo (excepto tão somente aqueles que por voto solene são obrigados a abster-se de comidas de carne), que possam legitimamente e sem escrúpulo algum de consciência usar do dito <strong><em>Unto</em></strong>, ou <strong><em>Pingo de porco</em></strong>, nos dias de abstinência tanto ao jantar como à ceia, e somente ao jantar nos dias de jejum, ainda que seja Têmporas, ou Vigílias, ou Quaresma , sendo obrigados a jejuar; porquanto aos que não tiverem obrigação de jejum permitimos o dito uso também à ceia.</span></div></div><div></div></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="flow" style="text-align: justify;"><div class="gtxt_body"><div class="gtxt_body"> Exortamos porém a todos, que nos seis dias <span class="gstxt_hlt">da </span>Semana Santa se abstenham do uso do <strong><em>Unto</em></strong>, ou <strong><em>Pingo de porco</em></strong>, por serem dias em que deve haver maior austeridade e mortificação, renovando-se neles a memoria dos principais Mistérios <span class="gstxt_hlt">da </span>nossa Religião, e da Paixão e Morte de Nosso Senhor, Jesus Cristo.</div><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">E para que chegue à notícia de todos Mandámos sob pena de obediência, aos Reverendo Párocos, que<em> </em>depois de registarem nos Livros das Pastorais esta Nossa Ordem Circular, a publiquem no primeiro dia de preceito ao Povo na Estação <span class="gstxt_hlt">da </span>Missa, e a façam publicar nas Capelas dos Lugares que tiverem Capelães; e todos os anos em um dos Domingos próximos à Quaresma tornaram a ler a mesma Ordem per si na Igreja Paroquial, o pelos Reverendos Capelães nas Capelas dos Lugares <span class="gstxt_hlt">da </span>respectiva Paroquia. </div><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">Dada em Aveiro sob Nosso Sinal, e Sêlo das Nossas Armas aos 20 de Fevereiro de 1804.</div><div class="gtxt_body" style="text-indent: 1em;">= António, Bispo de Aveiro.</div></div></div><div style="text-align: justify;"><em></em></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-35729804506640061072011-08-31T13:36:00.000-07:002013-10-17T02:21:50.342-07:00O Convento da Madre de Deus de Sá em Aveiro - Dos objectos ás devoções - Um espólio do Museu de Aveiro<iframe frameborder="0" height="400" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/27285716" width="476"></iframe><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-81089739608299033472011-07-26T04:20:00.000-07:002011-07-26T04:20:50.625-07:00100 Tesouros de Arte Sacra Nacional no jornal Público<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a;"></span><br />
<div class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBzfUAG_AXHhOO_SrWP7IYksyDAUXZIBKo1oVy7w90MWqgvfuQbk3IbuY43LEwhvep1fyssPoui2m3KslFvxHBMYO7NCbgEhllCP7lFQKGphNkgPzu8bOTtAWCMpWF9rB6VnRmxzfT93pQ/s1600/Cartaz+Tesouros+da+Arte+Sacra+Nacional+Jornal+o+P%25C3%25BAblico+P2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBzfUAG_AXHhOO_SrWP7IYksyDAUXZIBKo1oVy7w90MWqgvfuQbk3IbuY43LEwhvep1fyssPoui2m3KslFvxHBMYO7NCbgEhllCP7lFQKGphNkgPzu8bOTtAWCMpWF9rB6VnRmxzfT93pQ/s640/Cartaz+Tesouros+da+Arte+Sacra+Nacional+Jornal+o+P%25C3%25BAblico+P2.jpg" width="451" /></a></div><div style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small; line-height: normal;"><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; line-height: 19px;"> </span></span></div><div style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small; line-height: normal;"><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><br />
</span></span></div><div style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small; line-height: normal;"><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">De <strong>8 de Agosto a 1 de Dezembro</strong>, será publicado um conjunto de 100 obras de arte sacra, no <strong>suplemento P2</strong> do <strong>Jornal Público</strong>. A não perder, de 2ª a Sábado!<br />
<br />
<em><span style="font-size: 10px;">Mais informação em </span></em><em style="color: #5588aa; text-decoration: none;"><span style="font-size: 10px;"><a href="http://www.bensculturais.com/" style="color: #5588aa; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.bensculturais.com</a></span></em></span></span></span></div><div style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small; line-height: normal;"><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; line-height: 19px;"><br />
</span></span></div><div style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Calibri; font-size: 15px; line-height: 19px;"> Prosseguindo o esforço de valorização do património eclesial, o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja estabeleceu recentemente uma colaboração diária com o Jornal Público, tendo em vista a divulgação de peças de arte sacra nacional. Iniciativa integrada no projecto “Tesouros de Arte Sacra”, com início a partir do próximo mês de Agosto, materializa-se na publicação de um total de 100 obras, no suplemento P2 do referido Jornal, provenientes das diversas dioceses portuguesas, entre estas a Diocese de Aveiro.</span></div></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Calibri; font-size: 15px; line-height: 19px;"> Edição periódica de ampla distribuição nacional, constitui, sem dúvida, uma oportunidade única de difusão. Património que urge valorizar, uma divulgação activa e eficaz não se reduz, com efeito, à simples partilha da informação, mas antes à sua potenciação pastoral e cultural, como instrumento catequético e de formação, assim, colocado ao serviço de todos e em proveito da comunidade.</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Calibri;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 19px;">Hugo Calão </span></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-81681172867426962872011-07-26T04:13:00.000-07:002011-07-31T04:08:41.864-07:00São Pedro Gonçalves Telmo - escultura em pedra<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMJJ7YJuR3YnR8vQjV5N0YPuQjmi70UJExlJdtDtsNDNOGHRtCbcMbjda2om2ejtphQo1nbfAt9MsnW-e8D2uOvQuATHEdl4SZErcjlAAjjtexyt1ovdDkZba52UVT3ZJenQzZit-L9Scs/s1600/S%25C3%25A3o+Pedro+Gon%25C3%25A7alves+Telmo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMJJ7YJuR3YnR8vQjV5N0YPuQjmi70UJExlJdtDtsNDNOGHRtCbcMbjda2om2ejtphQo1nbfAt9MsnW-e8D2uOvQuATHEdl4SZErcjlAAjjtexyt1ovdDkZba52UVT3ZJenQzZit-L9Scs/s400/S%25C3%25A3o+Pedro+Gon%25C3%25A7alves+Telmo.jpg" width="193px" /></a><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Esta representação de São Pedro Gonçalves Telmo é uma das imagens devocionais de importância do espaço ribeirinho da cidade de Aveiro. Outrora venerada na Capela do Corpo Santo ou São João do Rossio de Aveiro, demolida em 30 de Novembro de 1910, numa fase em que os atentados do novo regime republicano contra a Igreja Católica se acendiam, esta imagem encontra-se hoje deslocada na Capela de Nossa Senhora das Areias na praia de São Jacinto. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> São Pedro Gonçalves Telmo, santo nascido em Palência, município do norte de Espanha, teve grande ligação à Galiza, ao Minho e ao litoral norte português. Viveu aproximadamente de 1190 a 1246.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Foi director da Ordem Dominicana em Guimarães onde, por volta de 1240, presidiu à entrada de São Gonçalo de Amarante naquela Ordem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> Santo padroeiro e protector dos mareantes em naufrágio está-lhe associada a glória dos descobrimentos portugueses, à qual o porto de Aveiro muito contribuiu pela decisiva importância do comércio de sal, da cerâmica e emprego de homens de saber e mestria náutica.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> A Igreja do Corpo Santo ou de São João do Rossio, capela secular, outrora existente no ângulo da Ria de Aveiro junto ao antigo cais de embarcações, era pertença da Confraria do Corpo Santo de mareantes de Aveiro, com o costume de ofertas votivas das velas rasgadas pelas vagas enraivecidas das tempestades no alto mar. Nesta capela foi igualmente fundada a Ordem Terceira de São Francisco em Aveiro no ano de 1670.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5TahgFzbgYSbzkR_F09ZDADgSTS6FomhVxCmZcJpZr0DrtgxPxRjuNjWDFnypxgSFXGxlbR84Mx1wMlXA2rmIS9hyphenhyphennSWWfXH9PvAmvzKlIC2uGDJLj7x11o7mnDLykUX1lx-8BuJabbHD/s1600/Aveiro+centro+da+cidade.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5TahgFzbgYSbzkR_F09ZDADgSTS6FomhVxCmZcJpZr0DrtgxPxRjuNjWDFnypxgSFXGxlbR84Mx1wMlXA2rmIS9hyphenhyphennSWWfXH9PvAmvzKlIC2uGDJLj7x11o7mnDLykUX1lx-8BuJabbHD/s640/Aveiro+centro+da+cidade.JPG" width="640px" /></a></div><div align="center" class="MsoCaption" style="text-align: center;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Vista do centro da cidade e do canal da ria de Aveiro, vendo-se no fundo a Capela do Corpo Santo ou de São João do Rossio, c. 1905</span><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt; font-weight: normal; line-height: 115%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> A escultura apresenta alguma rigidez formal, causada pela subordinação à forma do bloco pétreo, rigidez essa que é atenuada pelo arredondamento conferido aos contornos da imagem e pelo cuidado no esculpir das formas como se pode verificar no friso de madeixas contracurvadas do cabelo tonsurado. O santo é representado de frente, com os braços encostados ao corpo, flectidos, sendo que a mão direita segura um círio aceso a esquerda, soerguida, segura um livro fechado. O rosto é de formato oval e apresenta olhos amendoados. São Pedro Gonçalves Telmo é representado com hábito dominicano vestindo capa preta com capuz, sobre túnica branca. Na zona inferior da imagem, sobre a base, na zona frontal, encontra-se representada uma embarcação com um mastro central sobre o qual se encontra um cesto de gávea, formando uma pequena superfície de apoio, circundado das enxárcias do velame. A policromia aparenta ser a original. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVWnkaU_NeiYLKN5M9s60khzbWIk9yFV435pZGZZzKCkM5mvQ7-BPGl0cgGV5OsSyGZLQmBiYPbUrllqyHTEJdwlVHXsQ7BgSZWNHm_WbfOcFobhOQ3yuRbym8gaSTQIiAaQe2hvRBqz8/s1600/demoli%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+Capela+de+S%25C3%25A3o+Jo%25C3%25A3o+do+Rossio+Aveiro+1910.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVWnkaU_NeiYLKN5M9s60khzbWIk9yFV435pZGZZzKCkM5mvQ7-BPGl0cgGV5OsSyGZLQmBiYPbUrllqyHTEJdwlVHXsQ7BgSZWNHm_WbfOcFobhOQ3yuRbym8gaSTQIiAaQe2hvRBqz8/s400/demoli%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+Capela+de+S%25C3%25A3o+Jo%25C3%25A3o+do+Rossio+Aveiro+1910.JPG" width="400px" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">Vista do canal da ria de Aveiro com a Capela do Corpo Santo ou de São João do Rossio parcialmente demolida em Novembro de 1910</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> Encontrando-se Aveiro numa zona caracterizada por uma grande produção de imagens em pedra calcária (desde a transição do Românico para o Gótico até ao Renascimento), não admira encontrarmos nas colecções de escultura das cento e uma paróquias da Diocese exemplares deste género. Partindo a maior parte desta produção da cidade de Coimbra e contaminando toda a zona circunvizinha, Aveiro, Viseu e Leiria, a imaginária em pedra calcária, suporte para maior parte destas esculturas, encontra importantes jazidas pouco distantes, no concelho de Cantanhede, mais precisamente nas freguesias de Ançã, Portunhos e Outil, de onde se extrai a famosa pedra de Ançã. A abundância destas pedreiras permitiu o incremento da actividade escultórica que tornaram esta região num dos mais importantes centros do país neste domínio. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> Nas duas paróquias correspondentes ao núcleo central de Aveiro, constituído pela Paróquia de Nossa Senhora da Glória e pela Paróquia da Vera Cruz de Aveiro, destacamos também, para o séc. 15 as seguintes: uma imagem de São Gonçalo de Amarante na Igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro e uma imagem de São Roque existente na capela de Nossa Senhora das Febres, junto ao canal de São Roque.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> Testemunho da época medieval e de um gótico tardio, estas esculturas, pela sua raridade, são de inestimável valor devocional e patrimonial. A esta, em particular, acresce o valor da temática náutica e da expansão marítima portuguesa, interligando duas vertentes importantíssimas da história aveirense, a principal actividade económica regional, a pesca em alto mar, com a religiosidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">Hugo Cálão</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right;"><span style="color: #555555; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt;">Mestre em História e Património</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-59819611354603460922011-07-13T02:41:00.000-07:002011-09-14T14:15:47.775-07:00A intervenção na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro durante o período de renovação artística retabular e imaginária (1714-1725)<div style="text-align: right;"><span style="font-size: xx-small;">Hugo Cálão</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">Mestre em História e Património</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ZDuHkU63hkAkfz8xS4fb-UXa2cth59G5IKTDVciO6fOt2yDkZm7qPIg0KhqqAA-eDfrcd51gY8BjNGZkDIZEiFSz16fYryPaV7m0JS621dYrboWM3-EKSun62JXlBYz28xBGKHgOOdth/s1600/Igreja+da+Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Aveiro+interior+Hugo+C%25C3%25A1l%25C3%25A3o.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ZDuHkU63hkAkfz8xS4fb-UXa2cth59G5IKTDVciO6fOt2yDkZm7qPIg0KhqqAA-eDfrcd51gY8BjNGZkDIZEiFSz16fYryPaV7m0JS621dYrboWM3-EKSun62JXlBYz28xBGKHgOOdth/s400/Igreja+da+Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Aveiro+interior+Hugo+C%25C3%25A1l%25C3%25A3o.JPG" width="400px" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 8pt;">Conjunto de talha dos retábulos da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro</span><br />
<span style="font-size: 8pt;"> séc. XVIII d.C. – primeiro quartel</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 8pt;">Talha e ensamblagem de elementos com entalhes de topo e espigas de madeira de castanho, colas e preparados de gesso e douramento</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O magnífico conjunto de talha da capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro (retábulo-mor, tecto e ilhargas), assim como o arco cruzeiro e altares colaterais da mesma igreja, são obra dos conhecidos entalhadores Francisco Machado e do mestre Manuel Vieira. Francisco Machado do Couto de Landim, foi mestre dos retábulo-mor da Sé de Viseu e cadeiral e retábulo-mor da Igreja de Azurara de Vila do Conde. Manuel Vieira, mestre entalhador e imaginário da Igreja de São Vicente de Sousa em Felgueiras (1703), do retábulo mor da Igreja de São Pedro de Vila Real e da Igreja de São Bento da Vitória no Porto na obra das ilhargas do cadeiral e coro alto.<br />
Atribui-se-lhes também a autoria das quatro imagens principais desta Igreja: a Virgem da Apresentação, São Salvador, São Nicolau e São Miguel Arcanjo. Em 20 de Fevereiro de 1723, a Confraria do Santíssimo Sacramento da Igreja da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação fez contrato com os mestres pintores e douradores, José Moreira Coutinho e seu cunhado Francisco Barbosa Monteiro para douramento de todo o conjunto e imagens. O trabalho de talha inclui-se no período Pedrino de estilo nacional, introduzido já tribuna no retábulo-mor. No arco cruzeiro e nas paredes laterais há uma série de painéis de plumagem “acântica”, englobando pequenas figuras de meninos que estilisticamente lembram a talha, contratada em 1704, do cadeiral de São Bento da Vitória e mais tarde se verá também na capela-mor de São Pedro de Miragaia no Porto. Os baixos-relevos dos altares colaterais da apresentação da Virgem e de São Salvador também vêem similitudes dos baixos-relevos de São Bento da Vitória do Porto.</div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O actual trono do retábulo da Igreja da Apresentação é posterior. É obra de Geraldo Machado e José Francisco entalhadores do Porto, que a arremataram por cinquenta e cinco mil réis, e de que se lavraram o respectivo contrato de obrigação, em 4 de Julho de 1774, e a escritura de fiança, em 6 de Julho deste ano. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWws74eE0TTPGsaE6sQKmDANSTj-tGeFQre2K0mW7NOojB6gCP77XoCQl08HWGQ1AsSZAc82fDtJuzxJR1W76PUVxUw7OaFcCf8fW11FKaQpX23SnC1h9Z4lCBYu5paITMr-uqSyFsaW2L/s1600/PVCA.5.2a.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWws74eE0TTPGsaE6sQKmDANSTj-tGeFQre2K0mW7NOojB6gCP77XoCQl08HWGQ1AsSZAc82fDtJuzxJR1W76PUVxUw7OaFcCf8fW11FKaQpX23SnC1h9Z4lCBYu5paITMr-uqSyFsaW2L/s320/PVCA.5.2a.JPG" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 8pt;">Sanefa da porta lateral </span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 8pt;">Manuel Ferreira de Sousa filho, 1779</span></div></td></tr>
</tbody></table><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-right: 137.2pt; text-align: justify;"> O conjunto de sanefas e florões de tecto, executado para a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação por Manuel Ferreira de Sousa filho em 1779, é idêntico ao trabalho realizado por este entalhador para a Igreja do Convento de Jesus de Aveiro (inv.º nº 168/M), e para o Convento de São João Evangelista (inv.º nº 213/M), ambos os conjuntos no Museu de Aveiro. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-right: 2.2pt; text-align: justify;"> A obra das sanefas dos altares colaterais, do retábulo Senhora da Apresentação e São Salvador, importou no seu todo 20$000 réis, em 26 de Julho de 1779, como consta de documento da Irmandade do Santíssimo Sacramento, quantia partilhada pela Irmandade de Nossa Senhora da Apresentação. No total importou a obra das dez sanefas e quatro florões de remate dos candeeiros 220$000 réis, 96$000 a sanefa grande do Arco Cruzeiro, 20$000 as dos colaterais como foi dito, 30$000 a dos altares laterais, contribuindo a Confraria das Almas com esta quantia, as seis sanefas das portas 50$000 réis e os quatro florões do tecto 24$000 réis. <br />
No primeiro quartel do séc. XIX as mesmas sanefas precisaram de ser limpas e rectificadas.<br />
Hoje existem apenas cinco sanefas das portas, tendo sido uma vendida, em 4 de Julho de 1972, juntamente com os restos da talha, assim como uma mesa credência e um Cristo grande de Marfim, arrecadando-se o valor de 33.0000$00 escudos, empregue pelo pároco Manuel Fernandes na obra do Centro Paroquial da Vera Cruz. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-right: 65.2pt; text-align: justify;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 0.5em; padding-bottom: 6px; padding-left: 6px; padding-right: 6px; padding-top: 6px; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiOZsN8gNwAiWoxKEcvzgp5RceyJNG5ieJxZOXW7BW4n6qe-GmBa2O-wgHJOM1SosU3ZkV3U9g1eZcHHzLqFbD3m1DSaPlnqzoLTwA1kWJIve09zT7NvPf4N3UgIoGqgAHCFZiSSI1U2_u/s1600/Virgem+da+Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o+S%25C3%25A3o+Jacinto+veiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiOZsN8gNwAiWoxKEcvzgp5RceyJNG5ieJxZOXW7BW4n6qe-GmBa2O-wgHJOM1SosU3ZkV3U9g1eZcHHzLqFbD3m1DSaPlnqzoLTwA1kWJIve09zT7NvPf4N3UgIoGqgAHCFZiSSI1U2_u/s320/Virgem+da+Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o+S%25C3%25A3o+Jacinto+veiro.jpg" width="149px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; padding-top: 4px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">Virgem com o menino dita de</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">Nossa Senhora da Apresentação </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">séc. XVIII 1716-1723</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">Francisco Machado (mestre entalhador)</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">Proveniente da Igreja de Nossa Senhora</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">da Apresentação de Aveiro, hoje existente</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">na Igreja de Nossa Senhora das Areias </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;">de São Jacinto</span></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"> A imagem da Virgem da Apresentação, entalhada por Francisco Machado para a igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro, encontra-se hoje afastada da sua primitiva igreja, deslocada na Igreja de Nossa Senhora das Areias de São Jacinto. Segura o menino nos braços e está iconograficamente ligada ao momento da apresentação no Templo, que celebra a sua festividade a 2 de Fevereiro. Maria, em obediência à lei mosaica, apresentou-se no Templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento de Jesus. Segundo a lei, a mulher que desse á luz uma criança do sexo masculino ficava privada de entrar no Templo durante quarenta dias a seguir ai parto; e se a criança era menina, o tempo de purificação era de oitenta dias. Passado esse tempo, devia apresentar-se no Templo e oferecer um cordeirinho, duas rolas ou pombos, e entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela. Com esta cerimónia, a mulher era aceite outra vez na comunhão dos fiéis, da qual a lei excluía por algum tempo, depois de ter dado á luz. Neste acto, Maria, sendo de origem nobre e descendente directa de David, oferece dois pombos, o sacrifício dos pobres. Acompanhada de José e do menino neste acto, Jesus menino é por dois profetas, o velho Simeão e Ana, abençoado e reconhecido como o Messias, o Salvador.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fontes Documentais:</b></div>APVCAVR- Arquivo da Paróquia da Vera Cruz de Aveiro<br />
ADAVR – Arquivo Distrital de Aveiro<br />
ADPRT – Arquivo Distrital do Porto<br />
BMA – Biblioteca Municipal de Aveiro <br />
RANGEL DE QUADROS, José Reinaldo; Aveiro, origens, brasão e antigas freguesias, Paisagem editora, 1984<br />
<div>BRANDÃO, D. DOMINGOS DE PINHO; Obra de Talha dourada, ensamblagem e pintura na cidade e na diocese do Porto, Vol.II, 1985.<br />
<div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cronologia da Documentação:</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1. APVCAVR – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Livro que serve para as disposições e termos da Confraria do Santíssimo desta freguesia da Apresentação, 1684. </u></i><u>(ff.54-54v)</u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1714, 2 de Janeiro, Aveiro</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Termo de obrigação para a recolha de fundos para a obra da Tribuna e Capela-mor da Igreja de Nossa senhora da Apresentação</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijjCuZGN9MoE8vjxQ1M2El7CIabFErf2gwaBmNjffizGUt65QyZKVrVicwC8kjJleTbPy-zkUa3eeXnzp7sRarXx5NCCyXqKT4dlq5dCJb6NxD5Q_Ye4Om82TCF2bGO9rQHOY-KooxNRDV/s1600/PVCA.4.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijjCuZGN9MoE8vjxQ1M2El7CIabFErf2gwaBmNjffizGUt65QyZKVrVicwC8kjJleTbPy-zkUa3eeXnzp7sRarXx5NCCyXqKT4dlq5dCJb6NxD5Q_Ye4Om82TCF2bGO9rQHOY-KooxNRDV/s320/PVCA.4.JPG" width="240px" /></a></div>Aos dois dias do mês de Janeiro deste presente anno de mil e settecentos e quatorze nesta villa de Aveiro e caza da sachristia da Confraria do Santíssimo Sacramento destta freguesia da Nossa Sra. da Apresentação desta villa de Aveiro, aonde estava o rev. Vigário da dita Freguesia Frei. Bernardo Dias de Arouca com a maior parte dos irmãos desta Confraria como hé costume foy propostto que nesta dita Igreja hera muito convenientte fazer-se uma obra de hua tribuna e Capella mor em forma para se nella assentar, por esttar muito danificada, e toda a Igreja sem aquele aceio e ornatto que se requer para o culto, na forma que hoje se achavam as mais freguesias que tinham concordado com as suas esmollas e tratavam de as ornar com todo o zello, e que, como esta sempre floresceu nestta freguesia com maior venttage, hera necessário cuidar em todos os meios de se conseguir estte bom intento; acordado que foi por todos uniformemente determinado que os mordomos e mais oficiais que de presente heram da dita Confraria do Senhor e os que adiante forem serão obrigados a deixar moeda e meia de ouro cada um livre para se por em depósito para a obra da dita Capela mor e Tribuna e as mais que se oferecerem na dita Igreja aqual logo entregaram na mão do thesoureiro que ao prezente he e ao diante for a saber hua moeda logo na primeira entrada e a meia moeda pela paschoa do ano em que servirem e que juntamente se tirassem as esmolas pela dita freguesia para se dar principio a dita obra como pedia a necessidade e que por rezam de concorrerem com a dita moeda e meia cada um dos oficiais que servem e servirem ao diante poderam cuartar os gastos que se costumavam fazer na despeza do sepulcro das endoenças e outras mais não faltando ao que for de contta e uso para o ornato do culto divino conforme se custuma expor o snr. nas festtas do ano ao que tudo disseram os ditos irmãos abaixo assinados e cada hu individuo se obrigavam a cumprir sem duvida alguma e que tos os que novamente elleitos e acceitos por irmãos acceitacem seus cargos ficariam todo o conteudo deste termo e obrigados a cumprillo e que desde logo e que desde logo queriam e requeriam ao Exmo. Snr. Bispo Conde lhe aprovasse e comfirmasse esttas determinadas como nella se constem e à sua ordem fossem obrigados todos os que faltarem ao refferido o que Deus não permita de que tudo foi este termo que todos assimam e eu João Correia de Macedo thesoureiro que de presente sirvo a escrevi e assinei por impedimento do escrivão da dita Confraria com ordem do rev. Vigário desta freguesia que assinou:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Vigário Frei Bernardo Dias + assinaturas de irmãos (ff.54-54v)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">2. APVCAVR –<u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro que serve para as disposições e termos da Confraria do Santíssimo desta freguesia da Apresentação, 1684 </i>(ff.12-12v)</b></u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1716, 2 de Janeiro, Aveiro</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Aos dois dias do mês de Janeiro de mil setecentos e dezasseis nesta vila de Aveiro e na caza da samchristia da Confraria do Santíssimo Sacramento desta freguesia de N. Senhora da Apresentação aonde estando o Rev. Vigário da dita Freguesia com a maior parte da dita Irmandade e Confraria, ali pelo dito Rev. Vigário foi proposto sobre os bens do Legado que deixou a dita Confraria Estêvão de Almeida e sua molher de que já se tinha alcançado uma sentença na relação do Porto e sobre a continuação das obras desta Igreja do comprimento da Irmandade que estavam por findar era necessário dispor e que fosse mais conveniente para continuação e aumento da dita Irmandade e Igreja. A vista do que por todos foi rezulvido que os rendimentos do Legado referido era urgente se despenderem nas obras da Capela-mor do Santíssimo Sacramento com o ornato e decência do culto divino do mesmo Senhor enquanto durarem as ditas obras aos eleitos deputados neste presente ano […]</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(ff.14)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Este termo acima não tem effeito porque a terra do chão de que se trata digo de que se trata hé propriedade da Confraria e sempre excedeu de aluguer […]</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">3. ADAVR –<u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro de Notariado de Manuel de Azevedo Botelho, <metricconverter productid="1712 a" w:st="on">1712 a</metricconverter> 1718 </i>(ff.44-45)<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i></b></u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1716, 24 de Janeiro, Aveiro</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Escritura de contrato e obrigação que fizeram o juiz e mais eleitos da Confraria do Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação com o mestre Francisco Machado, do couto de Landim. </i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLIgPnNa5UqiMELxq5eLaCFXLuHqfy8YQNWXHbwnEVDFtG6PVXylQtdBKbpY3SI4sDxNZZ0Y2nUkWyGuGlBveU5D1vBpgGyGDXZx0zuCy8xPRCanxGfSfuvqzuQ5NHObDPeKrOcNOnuf4_/s1600/PVCA.4.3.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="235px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLIgPnNa5UqiMELxq5eLaCFXLuHqfy8YQNWXHbwnEVDFtG6PVXylQtdBKbpY3SI4sDxNZZ0Y2nUkWyGuGlBveU5D1vBpgGyGDXZx0zuCy8xPRCanxGfSfuvqzuQ5NHObDPeKrOcNOnuf4_/s320/PVCA.4.3.JPG" width="320px" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Saibam quantos este público instrumento de contrato e obrigação qual em direito de melhor se possa usa-lo de lei a virem que no ano de mil setecentos e dezasseis anos aos vinte e quatro do mês de Janeiro do dito ano nesta nobre e notável Vila de Aveiro nas moradas do doutor João Correia de Macedo desta Vila onde eu tabelião vim. E ali estavam de uma parte José Fernandes da Rosa Juiz da Confraria do Santíssimo sacramento de Nossa Senhora da Apresentação desta Vila e os eleitos Manuel Rodrigues Pinheiro, António da Cunha de Almeida e Geraldo dos Santos, João da Fonseca Themudo e o dito doutor João Correia de Macedo e Manuel dos Reis eleitos da mesma Confraria e de outra parte Francisco Machado, mestre entalhador, morador na freguesia de Landim, no lugar do Burgo, disse que estava ajustado e contratado com os ditos juiz e mais eleitos da dita Confraria do Santíssimo Sacramento de Nossa Senhora da Apresentação desta vila, para hes haver de fazer a obra do retábulo e tribuna da capela-mor da dita igreja, aonde há-de estar o sacrário do Santíssimo Sacramento da mesma freguesia…, cuja obra há-de dar feita na forma da planta em que ele dito mestre está assinado, e de mais a mais da dita planta, de acrescento, dois anjos de boa proporção que hão-de estar nos lados da peanha e trono da dita tribuna, como também os mais serafins e rapazes em toda a obra, conforme a arte o pedir; e outrossim que estava contratado e se obrigava a fazer a obra dos lados e tecto da mesma capela-mor, tudo na forma dos apontamentos em que ele doto mestre está assinado e o Mestre Manuel Vieira da Silva, que há-de ser obra que venha condizendo com o mesmo retábulo e tribuna, na forma dos mesmos apontamentos, tudo, assim a obra do retábulo como dos lados e tecto por cima da dita capela, em preço de quinhentos e vinte mil reis, com obrigação de assentada toda até quinze de Março do ano de setecentos e dezassete… Como também se obrigou a levantar mais o trono que está na planta em forma que fique somente o vão que há-de ocupar o resplendor que se há-de fazer também para a custódia por ele dito mestre, como também se obrigou a fazer a imagem de Nossa Senhora da Apresentação de três palmos […], que há-de estar no cimo do trono, quando não estiver o Santíssimo nele exposto […] E declaro que o altar há-de levar frontal entalhado.</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTMs1vDZmSULe0zzybnkiiD2sGg6zK8h2AM86vhAI24iuAnUDir3dx3vMaB0AyYPj0dyu-QEkSx95uKD1pMmcV-g6QNgw8_ilQcJ5KZQU5OcA93vlvC7vQOKK48fU3sndh95fqvdvyAzrV/s1600/Francisco+Machado+as..jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="66px" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTMs1vDZmSULe0zzybnkiiD2sGg6zK8h2AM86vhAI24iuAnUDir3dx3vMaB0AyYPj0dyu-QEkSx95uKD1pMmcV-g6QNgw8_ilQcJ5KZQU5OcA93vlvC7vQOKK48fU3sndh95fqvdvyAzrV/s200/Francisco+Machado+as..jpg" width="200px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Assinatura de Francisco Machado, mestre entalhador</td></tr>
</tbody></table> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGfjGoNln5j9DP_aDqvFz-tXdHuzDfGQTav7YewbAUTq4sWCB-_YULKjMLOf49csRLvMdu-Wb3jKasbW7eKVF5OO-PE_NpBZ4__gktc4OZJD4TyHrA9ldx7H0A8xTKu6oa74wFMddUtBTT/s1600/PVCA.4.1.2.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGfjGoNln5j9DP_aDqvFz-tXdHuzDfGQTav7YewbAUTq4sWCB-_YULKjMLOf49csRLvMdu-Wb3jKasbW7eKVF5OO-PE_NpBZ4__gktc4OZJD4TyHrA9ldx7H0A8xTKu6oa74wFMddUtBTT/s640/PVCA.4.1.2.JPG" width="640px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Frontal do retabulo-mor da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro</td></tr>
</tbody></table><br />
4. ADPRT –<u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro do tabelião António Mendes e Matos; Po 9, 3ª série, nº10L </i>(ff.212-213v)</b></u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1716, 21 de Fevereiro, Porto</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Escritura de fiança dada por João de Torres Bezerra, mercador e morador na rua dos Canos, do Porto, ao entalhador Francisco Machado. </i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Disse João Torres Bezerra que na melhor via de direito fiava, como de facto ficou por fiador e principal pagador pelo sobredito Francisco Machado a que ele faça e dê cumprimento a toda a dita obra da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação. Interveio nesta escritura, como Procurador da Confraria de Nossa Senhora da Apresentação, Miguel Gonçalves França, tendo-lhe sido passada a procuração em 11 de Fevereiro de 1716.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">5. APVCAVR – <u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livro das contas de receita e despesa do Legado da Confraria do Santíssimo desta freguesia da Apresentação, 1716-1790</i></b></u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.5v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1717</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A Domingos Dias de fazer o altar do Senhor de madeira e serviço, 1$540 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Importou a cruz de prata que se fez pela conta de Gabriel de Figueiredo, 15$480 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De um crucifixo para a mesma cruz, do feitio ao genro da Josefa (foi da pintura), $300 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.7)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1719</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Do concerto de uma vidraça da capela mor, $300 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De 11 varas de esteiras de esparto para o Altar e dita Capela ao Manuel António Teixeira, 2$640 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De dois lampiões para as endoenças, $480 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.8)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1720</b></div><div class="MsoNormal">Despesa – </div><div class="MsoNormal">De 3 dúzias de arandelas que dez Domingos Dias para o retábulo, 1$440 reis</div><div class="MsoNormal">Pelo custo do arco cruzeiro da capela-mor do senhor entalhado pelo escrito do mesmo entalhador Francisco Machado de Landim, 140$000 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.10)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1722</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De uma encomenda que se fez no camarote da tribuna da capela do Senhor pelo escrito e recibo do entalhador, 31$200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.10v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>De 24 vazos para os ramos que fez Domingo Dias marceneiro, $840 reis<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De três dúzias de arandelas que mais fez o sobredito, 1$200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De um Lampião maior que também fez, $300 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De pratear e dourar os vazos ao genro da Josefa, 3$000 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao esparteiro de duas sanefas e concerto nas estradas do Altar, $400 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao tintureiro Lourenço Queiroz de tingir as cortinas da boca da Tribuna, $360 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Do concerto de dois frontais branco e roxo do Altar-mor por Eliseu de Domingos de Pinto Singueiro, 3$407 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De tingir o dito frontal ao mesmo tintureiro, $120 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.11v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1723</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De uma dúzia de tocheiras que fez o mestre Francisco Machado para a capela do senhor por recibo seu, 9$600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.12)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>De limpar as tocheiras ao mestre Francisco Machado, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De duas tábuas e uns paus ao dito mestre na forma do seu recibo incluído no das tocheiras, 1$200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.21v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1724</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Receita – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por dinheiro que cobrei de Fernando de Magalhães da Vila de Esgueira que se lhe vendeu que hé pertencente a este legado (azenha em Vale de Ílhavo), 600$000 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.22) Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Deve dinheiro para pagar os juros de cinco mil seiscentos e quarenta reis que foi dinheiro que dei aos douradores no primeiro pagamento em vinte e oito de Maio de mil setecentos e vinte e quatro tempo de que corre os ditos juros, 5$640 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.30v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1730</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por dinheiro que despendi no conserto da porta da sacristia, $140 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por dinheiro que despendi no conserto das fechaduras do caixão da sacristia, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por pregos para as fechaduras das gavetas, $020 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.31)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1732</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao D.or Manuel Simões dos Reis do custo do ornato de dentro do sacrário, $320 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para conserto das lanternas e turíbulos a Gabriel de Figueiredo, 12$300 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.38)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1733</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de melanina branca para a guarda do sacrário e mais de galão de ouro, 4$275 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por seis carros de cal para as obras da sacristia (a 600 cada carro) , 3$600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por 400 telhas para as mesmas obras, $880 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(ff.38v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Despendi por 5 carros de areia, $480 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por mais 4 carros de areia, $400 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por mais telha que se comprou para as mesmas obras, $160 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por 3 dias com serviço a Manuel de Paiva, $840 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o oficial Filipe de Almeida 4 dias, $960 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o servente António solteiro por 6 dias, $700 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o servente Luís seu irmão por 3 dias, $420 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o servente Manuel de Oliveira por 4 dias, $480 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com os demais oficiais e serviço, $360 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por 3 alqueires de cal fina e por um pote e um pincel para as ditas obras, $380 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(ff.39)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Despendi pelas sucupiras de castanho que se compraram para se fazer as portas da sacristia, 3$530 reis </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com a chave de prata para o sacrário com ourives Brás dos Santos, 1$920 reis </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com uma vara de fita para a mesma chave, $720 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com os oficiais e serventes que andaram nas obras da parede que se fez para o caminho que vai da Palmeira de 5 carros de areia e mais os dias de se fazer as portas da sacristia, 3$240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por um carro de pedra para a dita parede, $160 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi mais com o servente João Francisco por dois dias, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi mais de cal e areia e oficiais, 1$020 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi mais com o ourives Brás dos Santos de fazer novamente o hissope de prata em que meteu de prata e com o feitio, 3$000 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.39v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1734</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com a ferragem que fez José da Cruz para as portas da sacristia, 3$100 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por um pé de cal para o conserto da parede que vai para a Palmeira, $600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de jornais com os oficiais e serventes que ganharam nas obras do adro, 3$040 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por um véu de tafetá que comprei a Manuel Ferreira mercador, $280 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de se por as cortinas grandes na tribuna as quais pôs Manuel de Paiva, $120 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com os oficiais serventes areia madeiras pregos para conserto dos telhados, 2$792 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de chumbo que se comprou a Dionísio dos Santos e António da Cunha de Almeida para se chumbar as dobradiças das portas da sacristia, $720 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi mais com o ourives Brás dos Santos que lhe dei em prata, $500 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.39v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1735</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o pintor António da Costa de pintar as portas da sacristia de verde, $880 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(ff.40) Despendi por uma esteira para o Altar mor, $300 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de um conserto nos telhados da sacristia, $330 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de mandar caiar as paredes do adro com cal servente e um pincel, $510 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.40v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1736</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi dúzia e meia de vasos que se mandaram fazer para o trono e por mais duas dobradiças que se consertaram para os armários da sacristia, $680 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por dois saca fundos de ferro para as lâmpadas, $200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com Domingos Dias e Manuel de Paiva de por as lâmpadas, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de mandar lavar o azulejo de toda a Igreja, $280 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com António da Costa de pintar dúzia e meia de vasos, $600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o latoeiro por fazer duas coberturas de latam para as lâmpadas, $600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.41)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1737</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por quatro rodas de arame grosso para as cadeias das lâmpadas a Dionísio dos Santos, 1$790 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por dois ferros para as lâmpadas e por estanho para os cadeados, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de se caiar as paredes do adro com o caiador Domingos Melquim, $220 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi do feitio das cadeias para as lâmpadas, 1$600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de se fazer uma escada para as ditas lâmpadas, $520 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por 5 tábuas de solho e pregos a Domingos Dias e Manuel de Paiva, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.42)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1738 </b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por uma esteira para o Altar-mor a José da Costa, $300 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com uma rodela de latão para um dos ciriais de prata, $070 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o caiador Domingos Melquim de caiar as paredes do adro e meia frontaria da Igreja sacristias e pia de baptizar em que gastou dois dias e 6 alqueires de cal, $480 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o ourives Brás dos Santos de consertar duas varas de prata, 2$400 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com Domingos Dias de fazer duas varetas de madeira para as varas, $160 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.42v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1739</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi por repetidas vezes em várias parcelas com o ourives Brás dos Santos por conta das duas lâmpadas que se obrigou fazer por escritura pública como consta de recibos que passou por sua própria letra o dito Brás dos Santos, 215$810 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.53)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1740 </b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao tintureiro de tingir uma manga velha do guião e concerto do ornamento roxo, $120 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De umas chaves para as grades da Igreja da parte da porta travessa, $110 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De um livro para os autos das entregas dos bens da sacristia, $340 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De branquear a caldeirinha e turíbulos e concerto, $280 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dos castiçais e lanternas, $600 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.56v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1749 </b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De madeira de castanho para o caixão da sachristia que se comprou na Feira de Março, 16$800 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De a conduzir em carros, $120 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.68)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1750</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi que dei a dois homens que levaram a madeira de casa do B.el P.o de Lemos para a Igreja, $200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendo com óleo e oca para pintar duas tábuas da tribuna, $140 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com uma fechadura e um espelho para a porta da casa da cera, $120 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.68v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1751</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o concerto da naveta e hum castiçal e de limpar mais três, $800 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.69v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Despendi que dei a António Roiz de Cortegaça, de fazer o caixão novo que está na sacristia e paguei por:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">todas as ferragens douradas, 34$100 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De 3 arráteis de cola, $360 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com quem levou as madeiras da casa do Manuel, <u>$180 reis</u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No total de………………………………… 34$640 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi como respaldo e oratório que está em cima do caixão ao que paguei por dias:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao Manuel António Roiz – 20 dias a $240 reis, 4$800 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A um oficial – 11 dias a $220 reis, 2$420 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A outro – 13 dias a $220 reis, 2$860 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A outro – 3 dias a $220 reis, $660 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao rapaz – 21 dias a $100 reis, 2$100 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De pregos, $175 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De cola, <u>$150 reis</u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No total de, 13$165 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com os oficiais que repararam o telhado das duas sacristias e guarnecer as mesmas por dentro, telha, tijolo, cal e três serventes, 8$570 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o pintor que pintou as três portas das sacristias, janelas e grades das mesmas, $960 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.77v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1755</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com 6 quadros e meio de Brim a $145 reis o quadro para o forro do pálio encarnado, $942 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de retroz para o dito, $040 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com quem concertou o dito pálio, $240 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com retroz para se fazerem 2 borlas e concertar 4 e 6 cordões para o pálio de cetim <metricconverter productid="10 onas" w:st="on">10 onças</metricconverter> e peças, 3$320 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com retrós azul para fazer 5 alamares no dito pálio, $200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com quem fez as borlas e alamares, $760 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com um quadro e 3 terços de tafetá azul para concerto do forro do pálio, $450 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com quem consertou, $140 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o ourives João Marques de limpar toda a prata da sacristia, 1$100 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o conserto das caldeirinhas e turibulos, $100 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o custo de uma chave e concerto de duas para o gavetão do caixão da sacristia, $700 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De quem fez o dito gavetão de duas gavetas, $800 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De uma tábua larga de castanho, $400 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com pregos cola e de quem levou as gavetas a casa do mestre, $140 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com 4 quadros de tela cru para concerto de uma capa de asperges, 2$400 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.78v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1757</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com a sanefa de talha em pau para o púlpito, 8$000 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o dourado da mesma sanefa, 7$000 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com 12 argolas para as cortinas do púlpito, $120 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com 12 quadros de damasco carmesim, 10$800 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi de <metricconverter productid="13 onas" w:st="on">13 onças</metricconverter> de galão de ouro, 3$900 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.79v)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Receita e despesa deste Legado no ano de 1759</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despesa – </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com 6 lanternas de folha de flandres, 1$440 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com a pintura a óleo das mesmos, $250 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Despendi com o conserto de uma lanterna de prata, $200 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.80)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Despendi por duas galhetas de cristal para a sacristia, $320 reis</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(f.81)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> 1761, 3 de Julho, Aveiro</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Acta de reunião da mesa do Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAUbU0h-uRuqgAycOAKJOBjg3aLuNZcNBekVsOivH894e11RFYo4EKyM0ptIbawbP8nC3RMDe_U9KlLkYtFRl4sDWh8Mw9nCLeDnuddc23P8GzMp1Lg34i5zz-QvnKyyL7EY2vuLuOLIB8/s1600/PVCA.4.4a.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAUbU0h-uRuqgAycOAKJOBjg3aLuNZcNBekVsOivH894e11RFYo4EKyM0ptIbawbP8nC3RMDe_U9KlLkYtFRl4sDWh8Mw9nCLeDnuddc23P8GzMp1Lg34i5zz-QvnKyyL7EY2vuLuOLIB8/s200/PVCA.4.4a.jpg" width="136px" /></a></div> Aos três dias do mês de Julho de mil setecentos e sessenta e um nesta cidade de Aveiro e sacristia da Confraria do Santíssimo Sacramento desta Paroquial Igreja da Senhora da Apresentação onde está o muito ver. D. Manuel Marques de Figueiredo vigário da mesma Igreja com a maior parte dos irmãos como também os tesoureiros do legado da confraria com os eleitos dela e juiz da Igreja. E aí sendo todos presentes para o que foram chamados a toque de sino pelo irmão tesoureiro do legado Manuel Marques foi representado que como tal tinha comprado tela que imitava a do ornamento que havia para as sanefas do pálio e que se precisava de consentimento dos oficiais da mesa eleitos, porem que não havia por ora dinheiro com que se comprasse mais pano e forro como também guarnições de franjões de ouro e o mais referido para condizer com o ornamento, e que expunha a esta mesa e irmãos para lhe dar a providência devida. E logo foi proposto pelo juiz da Irmandade António da Costa Cardoso era justo que como ao ornamento faltava uma das peças principais que era o pálio e já para ele se havia comprado o que representou o irmão do tesoureiro do Legado a que se lhe louvava o zelo se concluiu a obra de todo para ficar com perfeição e asseio devido para os ministérios e funções do festejo de Deus Sacramentado costumados na Confraria, e suposto de presente não houvesse dinheiro pronto se podia pedir emprestado por tempo de dois anos, cento e setenta mil reis, que segundo declarou o mesmo tesoureiro ser o preciso para completar o dito ornamento. Sendo ouvido todos votaram uniformemente era justo se concluir a obra do ornamento no pálio que faltava, que devia ser feito com aquela perfeição correspondente, as mais peças do ornamento e que à muito desejavam já ver acabada para honra de Deus Sacramentado sem necessidade de se pedir coisa alguma emprestada nas funções da obrigação da Confraria que respeitasse ao ornamento como algumas vezes se fazia e que se pediu a dita quantia de cento e cinquenta mil reis a juro para este efeito pelo tesoureiro do legado que poderá fazer escritura e obrigar os rendimentos da confraria ao próprio efeito para o que se necessário é, o constituem procurador concedendo-lhe os poderes necessários, e que como na forma sobredita se pode remir o próprio e juros dentro de dois anos. Dele se espera, como também de seu zelo, o último primor e perfeição do pálio na correspondência e no mais que pede a obra tanto do agrado de todos como de serviço de Deus, que de tudo mandaram fazer este termo que todos assinaram. Eu Tomás Lourenço de Aguiar irmão desta Confraria que por impedimento do escrivão dela o escrevi e assinei. +Assinaturas</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> ADPRT– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Livro do tabelião António da Silva Santiago; Po 2, nº229 </u></i><u>(ff.290-292v)</u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1724, 6 de Maio, Vila Nova de Gaia</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obrigação de obra que fazem os mestres douradores José Moreira Coutinho e Francisco Barbosa Monteiro a favor da Irmandade do Santíssimo sacramento da freguesia de Nossa senhora da apresentação da Vila de Aveiro, em 6 de Maio de 1724.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCea813m71R-RroxYkS-FeFpz7O7hq0TOyc1_o7z-i34njrlLK0G0uw-F9Sm20cWY6dsdKuy6ma0BTaydBld8BIx0kuR4HDzQ23pjcCJXs7-2POv8dH8j8rqpIoWhZAnqM_YBVPgAzWse/s1600/PVCA.3.3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCea813m71R-RroxYkS-FeFpz7O7hq0TOyc1_o7z-i34njrlLK0G0uw-F9Sm20cWY6dsdKuy6ma0BTaydBld8BIx0kuR4HDzQ23pjcCJXs7-2POv8dH8j8rqpIoWhZAnqM_YBVPgAzWse/s320/PVCA.3.3.jpg" width="220px" /></a></div> Saibam quantos este público instrumento de contrato e obrigação de obra, condições, fiança e obrigações, tudo na forma ao diante declarada, ou como em direito melhor lugar haja e valer possa, virem que, no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte e quatro, aos seis dias do mês de Maio do dito ano, na Rua Nova Direita digo na Rua Direita deste Lugar de Vila Nova de Gaia, termo e jurisdição da muito nobre e sempre leal cidade do Porto, e casas de morada de Miguel Gonçalves, homem de negócio, aonde eu tabelião fui vindo, aí estava ele presente de uma parte, e bem assim estando da outra José Moreira Coutinho e Francisco Barbosa Monteiro, mestres douradores e pintores, moradores na Rua da Ferraria de Cima da dita cidade do Porto, todos pessoas reconhecidas de mim tabelião e das testemunhas ao diante assinadas. E logo pelo dito Miguel Gonçalves foi dito era procurador bastante do juiz e mais eleitos da Irmandade do Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação da Vila de Aveiro, como consta de sua procuração manuscrita da qual e seu reconhecimento que me apresentou o teor é o seguinte: - O juiz e mais eleitos da Irmandade de Nossa Senhora da Apresentação da Vila de Aveiro, pela presente por um de nós feita e assinada, fazemos nosso em todo bastante procurador ao Senhor Miguel Gonçalves, morador <personname productid="em Vila Nova" w:st="on">em Vila Nova</personname> do Porto, para que, em nosso nome, como se presente fôssemos, possa assinar a escritura de obrigação e contrato que fazemos com os Senhores José Monteiro Coutinho e Francisco Barbosa Monteiro, mestres douradores, moradores na cidade do Porto, na Ferraria de Cima, para haverem de dourar a capela digo o retábulo da capela-mor da dita freguesia com o tecto e ilhargas dela e arco cruzeiro e altares colaterais a eles pegados, na forma de um escrito que os ditos senhores nos fizeram, que com esta remetemos ao dito nosso procurador ao pé da escritura, que da dita obra nos havia feito o mestre dourador José Monteiro desta mesma cidade, já falecido, a que o dito escrito se refere, e com todas as cláusulas, obrigações e condições nele declaradas, que virá junto com a dita nova escritura que fizeram, e poderá o dito nosso procurador aceitar a fiança que na dita cidade lhe derem a esta obrigação e obrigar nossas pessoas e bens da dita Confraria ao cumprimento do dito contrato por nossa parte e a satisfazer todo o cômputo da dita obra declarado no dito escrito nos pagamentos de que nele se faz menção e tudo o pelo dito nosso procurador feito havemos por firme e valioso, sob a obrigação de nossas pessoas e bens da dita Confraria. Aveiro, vinte e oito de Março de mil setecentos e vinte e quatro – João Correia de Macedo - Manuel dos reis – João de Afonseca Temudo – Geraldo dos Santos – José Fernandes Rosa – António da Cunha de Almeida – Manuel Coelho – Reconhecimento. Reconheço a letra e sinais da procuração acima serem dos nomeados, todos desta Vila, em fé do que me assino em público e raso. Aveiro e de Março vinte e oito de mil setecentos e vinte e quatro anos; e eu Sebastião de Azevedo Botelho que o escrevi, em testemunho da verdade: - E é o que se continha na dita procuração, como nela se faz menção da escritura da obrigação que havia feito o mestre dourador José Monteiro, já defunto, morador que foi na dita cidade e também da que ao pé dela fizeram os ditos mestres José Moreira de Coutinho e Francisco Barbosa Monteiro a que eles partes referem a sua obrigação me requereu que, para sobre ela assentar a obriga que estes ditos mestres fazem e também seus fiadores, lhes tresladasse aqui o teor de tudo e da dita escritura e o teor de tudo d verbo ad verbum é o seguinte: -Em nome de Deus, Amém. Saibam quantos este público instrumento de escritura de contrato e obrigação, qual em direito melhor lugar haja e dizer se possa, virem, que, no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil setecentos e vinte e três anos, aos vinte dias do mês de Fevereiro do dito ano, nesta nobre e notável Vila de Aveiro e nas moradas do Doutor João correia de Macedo, aonde eu tabelião vim, e aí estavam presentes de uma parte o juiz e mais eleitos da Confraria do senhor da igreja e freguesia de Nossa Senhora da Apresentação desta Vila de Aveiro, a saber, o doutor Manuel Nunes da Cruz e o Doutor João Correia de Macedo e Geraldo dos Santos, António da Cunha de Almeida, João Afonseca Temudo, o capitão Manuel dos reis e José Fernandes Rosa, e da outra José Monteiro de Azevedo, morador na cidade do Porto à Porta de Carros, mestre dourador, e Manuel Pinto Teixeira, mestre dourador e morador nesta Vila, e todos pessoas reconhecidas de mim tabelião pelos próprios aqui nomeados de que dou fé. E logo pelos ditos José Monteiro de Azevedo e Manuel Pinto Teixeira foi dito, perante mim e das testemunhas ao diante nomeadas e no desta nota assinadas, que eles estavam contratados e com efeito se obrigavam por este público instrumento a dourar o retábulo da capela-mor da dita freguesia de Nossa Senhora da Apresentação desta Vila com todo apainelamento do tecto e ilhargas da mesma capela e arco cruzeiro dela assim mais os retábulos colaterais que continuam com a mesma capela que são os de Nossa Senhora da Apresentação e o do salvador do mundo, de sorte que há-de ser dourado tudo de ouro bem subido e de maiores quilates e os Santos estofados e dois anjos que servem para o trono com arandelas dele e os mais do corpo da capela e uma Senhora que há-de estar no trono da tribuna tudo com o maior primor da arte. Como também disseram se obrigavam a fazer à sua custo em cada painel do tecto cinco diamantes para encher o campo de cada painel, os quais pregariam ás suas custas e dourariam na mesma forma, tudo em preço de oitocentos e trinta mil réis, dos quais lhes dariam duzentos mil réis ao tempo que começarem de aparelhar a dita obra, mais trinta dias menos trinta dias, e aí em diante acabada a obra sobredita lhes dariam cem mil réis por conta do dito cômputo e para o resto dele, não se lhes satisfazendo no fim da dita obra, se lhe pagariam juros de duzentos mil réis à razão de cinco por cento e o demais se lhes daria pagando as vinte moedas em cada ano até completar o dito cômputo de oitocentos e trinta mil réis, preço da dita obra, sem outra coisa mais alguma, e só lhes dariam andaimes feitos para a dita obra, e que nela entrariam passadas as oitavas da Páscoa deste presente ano de setecentos e vinte e três e dela se não tirariam sem ser acabada, com pena de que, faltando, perderiam cinquenta mil réis do cômputo dela, e com mais condição de que, tendo a dita obra algum, defeito de lhe saltar o ouro fora ou outro qualquer conhecido erro ou outro pertencente ao seu oficio e arte dentro de dez anos, seriam obrigados per si e seus herdeiros a fazê-la outra vez de novo às suas custas e despesas; e declarou ele dito José Monteiro que cumprindo com a sua obrigação na forma desta escritura e faltando-lhe com outros pagamentos acima conteúdos três dias depois que estiver ou mandar fazer esta Vila a cobrança do que lhe competir, se lhe pagaria a duzentos réis por dia; e que nesta forma disseram eles ditos mestres douradores se obrigavam a ter e manter este contrato por suas pessoas e bens em juízo e fora dele. E logo por ele dito juiz e mais eleitos da dita Irmandade e Confraria do Senhor foi dito a mim tabelião, perante as mesmas testemunhas no fim nomeadas e assinadas, que eles todos juntos per si e seus sucessores que na dita Irmandade servirem se obrigavam por suas pessoas e bens e os bens da mesma Confraria a ter e manter este contrato na forma que dito fica e o aceitavam e se obrigavam às condições e cláusulas dela. E logo pelo dito José Monteiro foi dito que se desaforava do juízo de seu foro, terra, jurisdição e domicilio e todas as liberdades para o Juízo de Fora desta vila que ‘e e ao diante for, onde não poderá ser ouvido sem repor tudo o que for obrigado nesta dita Irmandade; e, porque assim o quiseram e outorgaram, de tudo mandaram ser feito este instrumento nesta nota de mim tabelião que eu, como pessoa pública estipulante e aceitante, tudo estipulei e aceitei, tanto quanto devo e posso fazer em razão do meu ofício, para quem tocar ausente; e aqui assinaram eles ditos mestres e ele dito juiz e mais deputados da dita Irmandade no principio desta nomeados e sendo a tudo testemunhas presentes que tudo viram e ouviram ler esta, primeiro que assinassem, de mim tabelião, Francisco Pacheco Guerra, tabelião que o escrevi – Francisco Pacheco Guerra – José Monteiro de Azevedo – Manuel Pinto Teixeira – Manuel Nunes da Cruz – António da Cunha de Almeida – João de Afonseca Temudo – Manuel dos Reis – Geraldo dos Santos – José Fernandes Rosa – João Correia de Macedo – João Pinheiro – Miguel Roiz – ao qual instrumento eu sobredito Francisco Pacheco Guerra, tabelião público judicial e notas em esta nobre e notável Vila de Aveiro e seu termo, por provisão de Sua Majestade que Deus Guarde, aqui fiz tresladar bem e fielmente de meu próprio livro a que me reporto, que fica em meu poder e cartório a que me reporto, e em fé e testemunho de verdade me assino em público e raso de que uso nesta Vila. Aveiro, em o dia, mês e anos supra – sobredito Francisco Pacheco Guerra, tabelião, o subscrevi – lugar do sinal público – em fé e testemunho da verdade – Francisco de Pacheco Guerra. – Por este por um de nós feito e por ambos assinado, dizemos nós José Moreira Coutinho e Francisco Barbosa Monteiro, mestres douradores e moradores na cidade do Porto, na Ferraria de cima que nós estamos contratados com o Senhor Capitão Manuel dos Reis, tesoureiro das obras da freguesia de Nossa Senhora da apresentação e mais desta Vila de Aveiro e com os mais eleitos dela abaixo assinados e com efeito nos obrigamos a dourar o retábulo da capela-mor da dita Igreja com o tecto e apainelamento das ilhargas e arco cruzeiro e altares colaterais que nele pegam, com os Santos estofados na forma declarada na escritura atrás que fez José Monteiro, mestre dourador, e morador na dita cidade do Porto, já falecido, com todo o primor da arte e de ouro de maiores quilates, em preço de novecentos e quarenta mil reis, pagos na forma da mesma escritura do dito José Monteiro, e nos obrigamos a cumprir todas as condições, cláusulas e penas e tudo o mais que se contém na dita escritura, a qual ao fazer deste, lemos e vimos muito bem e havemos neste por expressas e declaradas todas as ditas cláusulas e condições porque desta nossa obrigação não vai outra diferença a respeito da dita escritura senão somente o preço acima referido a que obrigamos nossas pessoas e bens e a dar fiança será aceite por Miguel Gonçalves, mercador e morador <personname productid="em Vila Nova" w:st="on">em Vila Nova</personname> do Porto. E, por estarem presentes os mais eleitos, por eles foi dito aceitavam o dito contrato e se obrigavam pela sua parte a cumpri-lo em tudo por suas pessoas e bens da dita Confraria do Santíssimo Sacramento da dita freguesia que é da mesma capela-mor e para o culto do mesmo Senhor, e declaramos nós sobreditos mestres douradores que entraremos na dita obra a vinte de Abril deste presente ano de mil setecentos e vinte e quatro e dela não sairemos até ser finda, à pena de incorrer na condição posta na dita escritura sobre este em particular; e por verdade de tudo, eu sobredito Francisco Barbosa, fiz e assinei o presente por mim e a rogo dos mais acima nomeados e comigo assinaram, sendo também testemunhas presentes Manuel da Costa, esteireiro e Miguel Roiz, tanoeiro, ambos desta vila que também assinaram. Em Aveiro, vinte e um de Janeiro de mil setecentos e vinte e quatro – Francisco Barbosa Monteiro – José Moreira Coutinho – Manuel dos Reis – António da Cunha de Almeida – José Correia de Macedo – Miguel Roiz – Manuel da Costa. E não se continha mais na dita escritura de nova obrigação no fim dela, que eu tabelião aqui bem e fielmente trasladei da própria na verdade a que me reporto, as quais com a dita procuração ficam em poder dele dito Miguel Gonçalves, que, de como tudo recebeu, também aqui assinou no fim desta escritura. Pela qual disseram eles ditos Francisco Barbosa Monteiro e José Moreira Coutinho, mestres douradores, que eles ambos e cada um per si se obrigavam ora novamente por suas pessoas e bens, móveis e de raiz, presentes e futuros e terços de suas almas, a fazerem a dita obra na forma que se contém e declara na dita sua obrigação que por escritura fizeram muito voluntariamente ao pé da dita escritura debaixo das cláusulas, penas, condições e obrigações da qual se submetem e sujeitam assim como se com eles fora continuada a tal escritura ao tempo da factura dela e removem sobre si a mesma obrigação que tinha o dito José Monteiro, dourador já falecido, porquanto desta sua obrigação que eles mestres Francisco Barbosa Monteiro e José Moreira Coutinho fazem a que se contém na dita escritura a que se referem, não vai outra diferença senão tão somente o preço de novecentos e quarenta mil réis pactuados na dita obrigação manuscrita que ora novamente se estipulam nesta escritura; e, para não haver falta ao cumprimento de todo o conteúdo nela a que eles mestres ficam obrigados, apresentaram por seus fiadores e principais pagadores a António Nogueira, bate-folha, morador na Rua de Cima de Vila da dita cidade do Porto. E a Manuel Carneiro da Silva, ourives de prata, morador na Rua dos Canos da mesma cidade, pelos quais e por cada um de per si in solidum, que presentes estavam, pessoas outrossim conhecidas de mim tabelião, foi dito que eles de suas livres vontades ficavam, como ficam, por fiadores e principais pagadores dos ditos mestres Francisco Barbosa Monteiro e José Moreira Coutinho e os fiam a que eles dêem inteiro cumprimento à dita obra assim e na forma que ao juiz e mais eleitos da Irmandade da Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa senhora da Apresentação da Vila de Aveiro se lhes têm obrigado e que, não o fazendo eles assim, em tal caso se obrigavam eles seus fiadores a tudo pelos tais mestres satisfazerem, como se eles fiadores foram os próprios mestres que ajustaram a dita obra e como obrigação sua própria que desde logo tomam e removem sobre si, sem se haver respeito aos bens e fazendas deles mestres, senão só aos deles fiadores como principais pagadores, e isto debaixo de todas as condições, penas e obrigações conteúdas e incorporadas nesta escritura, a que se submetem e sujeitam e querem com eles fiadores tenham o mesmo efeito, pronto pagamento e execução, assim como o podem ter e está continuado com os sobreditos mestres; e ao cumprimento e inteira satisfação de todo o sobredito disseram eles fiadores e cada um de per si obrigavam suas pessoas e bens, móveis e de raiz, havidos e por haver, direito e acções deles e terços de suas almas. Assim o disseram eles ditos mestres José Moreira Coutinho e Francisco Barbosa Monteiro e os ditos fiadores e principais pagadores que queriam e são contentes que o dito juiz e eleitos da dita Irmandade, que de presente são e ao diante forem, possam realmente ser satisfeitos de toda a dita obra, na forma que dito fica, por todos eles mestres e fiadores ou por qualquer deles pegando por um largando e executando outro, sem que uns se possam escusar com os outros nem os outros com outros senão só tudo pagarem e satisfazerem todos ou qual o juiz e eleitos da dita Confraria lhes parecer e escolher quiserem; porém eles mestres se obrigam novamente por suas e bens a tirar a paz e a salvo aos ditos seus fiadores de toda a perda e dano que lhes vier por causa desta fiança que por eles faziam, e assim mais se obrigavam tanto os ditos mestres como seus fiadores e principais pagadores pelo nesta deduzido e suas dependências a responderem na dita Vila de Aveiro perante as justiças dela, aonde os demandar quiserem o juiz e eleitos que são ou ao diante forem da dita Irmandade, para o que se desaforam do juízo e justiças de seu foro e renunciam seus privilégios, domicilio, leis, liberdades, férias gerais e especiais, e a lei que há por nula a geral renunciação das leis, que de nada usarão salvo tudo cumprirem como dito é; assim o disseram e outorgaram e deles o aceitou o dito procurador Miguel Gonçalves, pelo qual foi dito que, em nome dos ditos seus constituintes e na forma de sua procuração, aceitava a referida obrigação e fiança, e que, dando eles mestres inteira satisfação, se obrigava pelas pessoas de seus constituintes e bens da dita Confraria a que eles pela sua parte dêem inteiro cumprimento ao dito contrato e á satisfação do cômputo da dita obra nesta escritura e no dito escrito nela tresladado e declarado que são novecentos e quarenta mil réis pagos de que nele se faz menção. Assim outorgaram eles partes e de parte a parte o aceitaram, de tudo requereram a mim tabelião este instrumento nesta nota lhes escrevesse onde assinaram com as testemunhas, depois de tudo lhes ser lido e declarado, e outorgaram os treslados em público necessários, o que tudo eu tabelião, como pessoa pública, estipulante e aceitante, deles partes o estipulei e aceitei por quem mais tocar possa ausente, quanto com direito devo e posso e se requer, ao que foram testemunhas: André Fernandes dos Santos, mercador, e Domingos da Silva, oleiro, e José Rois de Viana, todos três moradores nesta Rua Direita de Vila Nova de Gaia, e Manuel Mendes Ribeiro, morador na Rua da Ferraria de Cima da dita cidade, e eu, António da Silva Santiago, tabelião, o escrevi. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">José Moreira Coutinho – Francisco Barbosa Monteiro – Miguel Gonçalves – Manuel Mendes Ribeiro – António Nogueira – André Fernandes dos Santos – José Fernandes Viana – Domingos da Silva – Manuel Carneiro da Silva.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Trono da Capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">ADAVR – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Livro de Notariado do tabelião João Ferreira Marques, 1774,</u></i></b><u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">nº311 (ff.52v-53v)</i></b> </u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1774, 4 e 6 de Julho, Aveiro</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Escritura de Fiança que fazem Geraldo Machado e José Francisco da cidade do Porto e assistentes nesta cidade (de Aveiro)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Saibam quantos este instrumento de escritura de fiança, ou qual em direito melhor lugar haja e dizer se possa virem, que sendo no anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil setecentos e setenta e quatro annos e aos seis dias do mês de Julho do dito ano, nesta cidade de Aveiro e no meu escritório, ahi apareceram presentes Geraldo Machado e José Francisco, ambos da cidade do Porto e assistentes nesta cidade, pessoas reconhecidas de mim tabelião pelos próprios.</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-19248614305200113622011-07-12T07:47:00.001-07:002022-09-28T09:45:14.575-07:00Inventário do arquivo documental da Junta de Paróquia da freguesia da Vera Cruz de Aveiro - 1874<div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGTBiNpou8io8lFGxgDtGBzaA2doa3TS-Q9p1cUg8Woq7EGMbWXAx8FyS7hEgeUSLjbEYPs-LZVfn849J5PovSWtmXMhXMCwMcExynB3sUdJn5L3lIa8Y1t-s1XAo01ca29ZEQs2kA5ya-0gPJwSgF5qUC0nW5bGw1dmNpLdGaSbxrWpZYtXRnfH05Og/s1500/PT-ADAVR-DIO-PAVR12-JPRQ-004-0001_m0002_derivada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1057" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGTBiNpou8io8lFGxgDtGBzaA2doa3TS-Q9p1cUg8Woq7EGMbWXAx8FyS7hEgeUSLjbEYPs-LZVfn849J5PovSWtmXMhXMCwMcExynB3sUdJn5L3lIa8Y1t-s1XAo01ca29ZEQs2kA5ya-0gPJwSgF5qUC0nW5bGw1dmNpLdGaSbxrWpZYtXRnfH05Og/s320/PT-ADAVR-DIO-PAVR12-JPRQ-004-0001_m0002_derivada.jpg" width="225" /></a></div><br />1874-01-01, Relação dos títulos e livros pertencentes à Junta de Parochia da freguesia da Vera-Cruz desta cidade que estavam em poder do ex tesoureiro José Marinho Ribeiro, por entrega que lhe tinha feito Manuel Martins de Almeida Coimbra, e que agora faz entrega o mesmo José Marinho Ribeiro ao novo tesoureiro Francisco José Barbosa.<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Da Confraria de Nossa Senhora da Alegria de Aveiro<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>dois tombos, um novo e outro velho<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro velho das eleições<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de foro de 9.600 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>dois títulos de reconhecimento de foros de 250 e 100 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de foro de 5.300 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de foro de 850 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Da Confraria de Santo André de Aveiro<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l0 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de receita e despesa<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l0 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>seis escrituras ou títulos antiquíssimos<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Da Confraria de Nossa Senhora da Luz de Aveiro<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um tombo das escrituras<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de cobranças<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de aprovação de contas<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 3.000 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 400 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 1.200 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 600 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 700 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 120 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 3.000 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 500 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 2.300 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 3.650 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 400 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 5.000 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 500 reis <o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 2.500 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo de foro de 100 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Da Confraria de Santa Cruz<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de receita e despesa<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de foro que paga José Fernandes Paradela<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um titulo do foro que paga o alferes da Romana de 2.400 reis<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de foro de 6.000 reis que paga Manuel da Maia Gafanhão<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura muito velha que não se sabe de quem é<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Os títulos e livros até aqui relacionados são os que constam dos inventários, que tinham sido recebidos dos antigos tesoureiros das confrarias a que eles dizem respeito, e os que vão em seguida são adquiridos depois:<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de renovação de aforamento e aumento do foro que paga Joana Maria do Rosário feita em 31 de Janeiro de 1860, pertencente à Confraria de Nossa Senhora da Alegria.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de compra que fez José de Pinho Vinagre a José da Costa e Oliveira, da qual consta o foro que paga a <o:p></o:p>Nossa Senhora da Alegria.</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de cobrança de foros pertencente a </span>Nossa Senhora da Alegria<span class="Apple-style-span"> com os nomes dos actuais foreiros<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de renovação do aforamento e obrigação de dívida feita por José Ferreira Lucena, em 24 de Setembro de 1857, pertencente à confraria de Nossa Senhora da Luz.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma certidão de várias verbas do tombo passada pelo escrivão Nogeira, em 23 de Maio de 1859, pertencente à confraria de Nossa Senhora da Luz<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de renovação e reconhecimento do foro que paga o capitão José de Oliveira Queirós e sua mulher, feita em 11 de Abril de 1857, pertencente à confraria de Santo André.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma pública-forma da escritura do foro que paga João dos Reis do Rosário.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de renovação e reconhecimento do foro que paga Luís Pereira do Vale, a Santo André, feita em 11 de Janeiro de 1858.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de renovação e reconhecimento de foro que pagam António Simões Pericão e outros de Verdemilho, pertencente a S.to André, feita em 8 de Março de 1857.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de aforamento feita por Manuel Alves Guimarães, pertencente à mesma Confraria, feita em 8 de Março de 1810, da qual consta ser foreira Maria Joana das Neves.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de compra que fez Francisco Marques Ferreira a Joaquim José da Rocha, duma terra nas Andoeiras, na qual se declara ser foreira á Confraria de Santa Cruz.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de compra, que fez a Viscondessa de Santo António a Francisco José de Pinho Ravara e mulher, duma terra da qual consta ser a mesma terra foreira à Capela de São Roque, sendo esta escritura em 11 de Abril de 1851.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma sentença obtida por Francisco José de Pinho Ravara pela qual mostra ser o foro de 1.750 réis.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma sentença da demarcação e medição da praia de Lavacus, passada pelo escrivão Nogueira, em 19 de Fevereiro de 1858.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma certidão passada em Ponte de Lima do aforamento que fez João José dos Santos Machado de uma praia contígua à de Lavacus que foi necessária para a demarcação daquela praia.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>Uma sentença de medição e demarcação da praia dos Lagos sita na ria desta cidade, onde chamam a Mó do meio, e auto de posse judicial que d’ela se tomou, anda junto à cauza que a Junta de Paroquia de Vagos moveu a esta Junta.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro já velho com capa de pergaminho que contém as verbas dos testamentos relativos aos diversos legados deixados às confrarias que tem 95 folhas<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>auto de conciliação pela qual é devedor João António da Silva e Castro a </span>Nossa Senhora da Alegria<span class="Apple-style-span"> da quantia de 39.600 reis.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma sentença e reconhecimento do foro que pagam a viúva e filhos de José António Barbosa e Francisco António do Vale Guimarães da quantia de 2.000 reis a Santo André.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um título de 4.900 reis a juro de 6% que pagam as filhas de José de Pinho, à Confraria de Nossa Senhora da Luz.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma escritura de reconhecimento de foro e dívida que paga Manuel Firmino de Almeida Maia à Confraria das Almas (está no escritório do escrivão Nogueira).<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma certidão competentemente registada relativa a diferentes foreiros à Confraria das Almas.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>uma certidão de uma escritura de foros em géneros pertencente à Confraria das almas com os certificados do registo.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>dois autos de libelo, que entregou João Bernardo, por os ter encontrado nos papeis do antigo tesoureiro Martins, pertencentes a Nossa Senhora da Luz.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>Tombo das Almas.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>Duas inscrições do valor nominal de 550$000 pertencentes ao Senhor das Barrocas, estando os juros pagos até 31 de Dezembro de 1873.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de aprovação de contas da Confraria das almas e<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>um caderno de cobranças<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um livro de eleições da mesma confraria das Almas.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span>um caderno de cobranças com o nome dos foreiros das Almas escrito até folha 22.<span style="font-family: Symbol;">Ø<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span>Dinheiro que entrega pertencente à Junta de Paróquia da Freguesia da Vera Cruz, duzentos quatorze mil oitocentos e quarenta reis (214$840 reis).</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size: xx-small;">https://digitarq.adavr.arquivos.pt/details?id=1296433</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-16746827164574713532011-07-12T07:31:00.000-07:002011-07-12T07:31:17.641-07:00Inventário do arquivo documental da Junta de Paróquia da freguesia da Vera Cruz de Aveiro - 1878<div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1878-12-01, Relação dos livros, títulos e mais documentos pertencentes à Junta de Paróquia da freguesia da Vera Cruz desta cidade de Aveiro que estavam em poder do ex tesoureiro Francisco José Barbosa e que agora passam para o novo tesoureiro José Marques de Azevedo.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> Declaro que neste acto entreguei também o saldo das contas em dinheiro na importância de trezentos e setenta e três mil, novecentos e cinquenta réis. Aveiro, em 1 de Dezembro de 1878. Ass. Francisco José Barbosa</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confraria de Nossa Senhora da Alegria de Aveiro<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->dois tombos, um novo e outro velho<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro velho das eleições<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de fôro de 9.600 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->dois títulos de reconhecimento de fôros de 250 e 100 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de fôro de 5.300 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de fôro de 850 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de renovação de aforamento e aumento do fôro que paga Joana Maria do Rosário feita em 31 de Janeiro de 1860<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de compra que fez José de Pinho Vinagre a José da Costa e Oliveira, da qual consta o fôro que paga<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de cobrança de fôros com os nomes dos actuais foreiros<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l4 level1 lfo1; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->auto de conciliação pela qual é devedor João António da Silva e Castro da quantia de 39.600 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confraria de Santo André da Vera Cruz de Aveiro<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de receita e despesa<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->seis escrituras ou títulos antiquíssimos<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de renovação e reconhecimento do fôro que paga o capitão José de Oliveira Queirós e sua mulher, feita em 11 de Abril de 1857<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma pública-forma da escritura do fôro que paga João dos Reis do Rosário<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de renovação e reconhecimento do fôro que paga Luís Pereira do Vale feita em 11 de Janeiro de 1858<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de renovação e reconhecimento de fôro que pagam António Simões Pericão e outros de Verdemilho, feita em 8 de Março de 1857<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de aforamento feita por Manuel Alves Guimarães, em 8 de Março de 1810, da qual consta ser foreira Maria Joana das Neves<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma sentença e reconhecimento do fôro que pagam a viúva e filhos de José António Barbosa e Francisco António do Vale Guimarães da quantia de 21.000 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confraria de N. Srª da Luz<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um tombo das escrituras<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de cobranças<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de aprovação de contas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 3.000 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 400 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 1.200 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 600 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 700 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 120 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 3.000 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 500 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 2.300 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 3.650 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 400 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 5.000 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 500 réis <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 2.500 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo de fôro de 100 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de renovação do aforamento e obrigação de dívida feita por José Ferreira Lucena, em 24 de Setembro de 1857<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma certidão de várias verbas do tombo passada pelo escrivão Nogeira, em 23 de Maio de 1859<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um título de 4.900 réis a juro de 6% que pagam as filhas de José de Pinho, desta cidade<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->dois autos de libelo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l5 level1 lfo3; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma sentença contra os herdeiros de Rangel<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confraria de Santa Cruz de Aveiro<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l6 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de receita e despesa<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l6 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de fôro que paga José Fernandes Paradela<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l6 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um titulo do fôro que paga o alferes da Romana de 2.400 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l6 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de fôro de 6.000 réis que paga Manuel da Maia Gafanhão<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l6 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura muito velha que não se sabe de quem é<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l6 level1 lfo4; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de compra que fez Francisco Marques Ferreira a Joaquim José da Rocha, duma terra nas Andoeiras, na qual se declara ser foreira esta confraria<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confraria das Almas<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma certidão competentemente registada relativa a diferentes foreiros<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma certidão de uma escritura de fôros<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em géneros com os certificados do registo<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de presentação de contas<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um caderno de cobranças<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de eleições da mesma confraria<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um caderno de cobranças com o nome dos foreiros escrito até folhas 22<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um tombo<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l7 level1 lfo5; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de reconhecimento de fôro de 1.500 réis que paga Manuel Firmino de Almeida Maia ( está no cartório do escrivão Nogueira)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Capela de São Roque<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma escritura de compra, que fez a Viscondessa de Santo António a Francisco José de Pinho Ravara e mulher, duma terra da qual consta ser a mesma terra foreira em 11 de Abril de 1851<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma sentença obtida por Francisco José de Pinho Ravara pela qual mostra ser o fôro de 1.750 réis<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Capela da Senhora das Areias<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo7; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma sentença da demarcação e medição da praia de Lavacus, passada pelo escrivão Nogueira , em 19 de Fevereiro de 1858<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo7; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->uma certidão passada em Ponte de Lima do aforamento que fez João José dos Santos Machado de uma praia contígua à de Lavacus que foi necessária para a demarcação daquela praia<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l2 level1 lfo7; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um vestido branco e manto azul de cetim bordado e com franja da Senhora das Areias<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Junta de Paróquia da Vera Cruz de Aveiro<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro já velho com capa de pergaminho que contém as verbas dos testamentos relativos aos diversos legados deixados às confrarias que tem 95 folhas<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro com capa de pergaminho de contas já findo<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de capa de pergaminho das actas actual<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro encadernado de actas e termos de entrega dos tesoureiros<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de contas do tesoureiro já findo<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de contas do tesoureiro actual<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->um livro de prestação de contas à câmara municipal actual<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->sete inscrições nº 31.328; 31.659; 31.660; 36.785; 39.037; 43.573; 60.677 do valor nominal de 1.000 réis cada uma<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->quatro inscrições nº 53.731; 63.542; 63.559; 65.342 do valor nominal de 500 réis <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->treze inscrições nº 90.413; 90.414; 90.415; 90.425; 113.082; 115.194; 115.672; 117.104; 117.278; 117.279; 117.280; 118.467; 139.806 do valor nominal de 100 réis<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 11.35pt; mso-list: l3 level1 lfo8; tab-stops: list 0cm; text-indent: -11.35pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->quatro certificados nº 7.586; 8.709; 8.710; 8.824 do valor nominal de 50 réis<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-21112546736338095242011-07-12T07:23:00.000-07:002011-07-12T07:33:27.613-07:00Inventário da Irmandade de Nosso Senhor Jesus dos Passos de Aveiro na Igreja Paroquial da Glória – 1879<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>1879-02-02, </b><b>Acta da sessão da mesa directora da Irmandade de Nosso Senhor Jesus dos Passos em que tomou posse entregando-lhe a mesa cessante os paramentos e objectos pertencentes à mesma Irmandade.</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Aos dois dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e setenta e nove nesta paroquial igreja de Nossa Senhora da Glória da cidade de Aveiro, achando-se presente o Presidente digo o Provedor da mesa transacta, Francisco José Barbosa, os membros da direcção Manuel António Loureiro de Mesquita, Joaquim de Sequeira Moreira, Francisco de Pinho Guedes Pinto, João Maria Garcia, José Maria de Carvalho Branco, o tesoureiro António dos réis comigo Escrivão Joaquim de Melo Freitas, e achando-se também presentes o Provedor da nova mesa Joaquim de Sequeira Moreira (que era vogal da cessante) o Escrivão João Pedro de Mendonça Barreto, o tesoureiro António dos Reis (que era da cessante) e os vogais Manuel António Loureiro Mesquita, José Maria de Carvalho Branco (que pertenciam ambos à mesa transacta) e Manuel da Rocha se passou a verificar por meio de inventário em que estado se achavam os objectos, paramentos e alfaias desta Irmandade bem como da existência e estado das imagens e se achou o seguinte: <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma imagem de Nosso Senhor dos Passos que está no altar da confraria e serve na procissão<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro imagens em muito mau estado que serviam nos Passos, armados na rua, faltando a uma cabeça e braços.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma imagem de Nossa Senhora que serve na procissão dos Passos<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma imagem do Senhor Morto que está no altar da Confraria<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma dita de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">6.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma imagem de Santa Maria Madalena e outra de São João Evangelista ambas maltratadas e em mau estado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">7.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma imagem do Espírito Santo em bom estado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">8.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Dois andores sendo um do Senhor dos Passos e outro de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">9.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro forquilhas de metal amarelo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">10.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro varas de alto, quatro travessas e quatro pirâmides doiradas, que servem para armação do andor do Senhor em sexta-feira de Passos<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">11.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro ditas do andor da Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">12.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Três ditas do estandarte, sendo uma grande e duas pequenas <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">13.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma haste e um través do estandarte<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">14.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma dita do guião com a cruz de pau-preto<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">15.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Dois cereais pintados de preto e dourados<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">16.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Os martírios do Senhor, para os anjos levarem na procissão, sendo martelo, turquês, dados, três cravos, coroa de espinhos, escada, lança e esponja, tudo de pau-preto digo pau prateado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">17.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma cruz grande fingindo madeira dos ombros do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">18.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma crus grande pintada de preto que serve no calvário<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">19.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Três varas para os oficiais da confraria<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">20.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma banqueta de pau dourada completa do altar da confraria<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">21.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um altar colocado na igreja da Freguesias de Nossa Senhora da Glória, onde actualmente se acham as imagens de Nosso Senhor dos Passos e Senhor Morto<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">22.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um armário que serve para guardar os ciprestes do andor de nossa senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">23.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um caixão de guardar os ciprestes do andor de Nosso Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">24.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro ciprestes de lã do andor do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">25.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro ditos do andor da Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">26.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Vinte lanternas com camisas de chita e competentes hastes de madeira<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">27.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um resplendor de lata prateada de uso do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">28.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Dez parafusos de ferro dos andores, sendo oito do Senhor e dois da Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">29.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma chave de ferro de aparafusar<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">30.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Três cravos de ferro da imagem do calvário<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">31.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma coroa de espinhos de ferro nova da imagem do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">32.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas ditas sendo uma de arame, coberta de seda e outra de chumbo usadas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">33.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um descanso de ferro prateado da cruz do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">34.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma dita já usado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">35.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um Santo Lenho numa cruz de prata<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">36.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um resplendor grande de prata com pedras no centro da Imagem do Senhor dos Passos<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">37.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um diadema de prata com pedras da imagem de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">38.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Dois pares de botões de ouro fino dos pulsos da imagem do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">39.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Três botões de ouro do peito da camisa do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">40.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um palio de seis varas de lhama fina com guarnições também finas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">41.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma capa de asperges de lhama fina com bandas e sebastos bordados em alto-relevo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">42.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma estola de lhama e guarnições finas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">43.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um revestimento de lhama e guarnições finas do andor do Senhor <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">44.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um pavilhão de seda crua com guarnições falsas que serve de cobrir a imagem do senhor no andor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">45.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma sanefa de damasco roxo de ramos amarelos do andor de nossa Senhora com guarnições finas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">46.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um estandarte de damasco roxo com guarnições e as iniciais S.P.Q.R. finas e em alto-relevo com três cordões de retrós e competentes borlas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">47.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"></span></b>Uma túnica de gorgorão roxo forrada de seda, com bordado e guarnição fina da imagem do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">48.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma túnica de gorgorão roxo com bordado fino da imagem de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">49.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um manto de cetim azul com bordado fino da mesma imagem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">50.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um par de manguitos roxos com bordado fino da mesma imagem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">51.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um laço roxo com bordado fino da mesma imagem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">52.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um lenço de cetim branco com bordado fino das mãos da mesma imagem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">53.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro laços de lhama fina com guarnições falsas do andor do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">54.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro laços de cetim roxo e ouro do andor da Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">55.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Oito almofadas de damasco roxo do andor do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">56.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Seis ditas em forma de manga do andor da Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">57.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um guião de damasco roxo guarnecido de seda amarela com os seus competentes cordões com borlas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">58.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro túnicas de seda lisa já usadas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">59.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma dita de tafetá guarnecida com galão fino de uso de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">60.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um manto azul de gorgorão com bordadura falsa em mau estado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">61.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um dito de cetim azul -só frentes-em mau estado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">62.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um vestido de matizes de Santa Maria Madalena <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">63.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um dito de tafetá verde de São João Evangelista<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">64.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma capa de tafetá vermelho da mesma imagem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">65.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um cinto de cetim branco da mesma imagem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">66.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um par de manguitos de cetim branco usados de N. Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">67.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um laço de cintura de Nossa Senhora já usado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">68.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Seis opas roxas sendo duas de gorgorão e quatro de tafetá já usadas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">69.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas cortinas de paninho do altar do Senhor já usadas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">70.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas ditas de varão de encerrar a imagem do Senhor dos Passos no seu altar<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">71.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma dita de encerrar a imagem do Senhor Morto no mesmo altar<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">72.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma cortina grande de paninho preto de encerrar o calvário<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">73.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas bolsas de damasco de pedir as esmolas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">74.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas cabeleiras novas, sendo uma da Senha e outra do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">75.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Cinco cabeleiras já muito usadas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">76.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas cordas de cingir o Senhor sendo uma nova e outra usada<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">77.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Três ditas já velhas das imagens dos Passos de armar nas ruas <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">78.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um pano da Verónica do Senhor<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">79.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um colchão, um lençol, uma cabeceira e um véu da imagem do Senhor Morto<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">80.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Dez toalhas de altar sendo quatro guarnecidas com rendas quatro com casa e duas lisas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">81.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma dita de cintura da imagem do calvário e guarnecida com rendas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">82.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro camisas da imagem do Senhor dos Passos com as mangas em separado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">83.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Três camisas da imagem de Nossa Senhora sendo uma franjada por baixo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">84.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro saias novas com guarnições diversas da imagem de nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">85.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas ditas já velhas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">86.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Quatro lenços de bobinet da imagem de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">87.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma toalha de cambraieta fina da cabeça e peito da imagem de Nossa Senhora<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">88.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um … bordado de São João Evangelista<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">89.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um véu de peito de filó de seda já usado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">90.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Cinco jarra de porcelana branca do altar da Confraria <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">91.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Duas ditas de mármore jaspe em forma de pirâmide<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">92.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma salva de martírios artificiais de guarnecer a cruz da imagem dos Passos com caixão de madeira para a guardar<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">93.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Dois véus roxos da relíquia sendo um de nobreza e outro de cetim usado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">94.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um guião de damasco roxo com franja<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">95.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma camisa de bretanha de linho <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; mso-list: l5 level1 lfo1; tab-stops: list 9.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">96.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Umas ceroulas idem<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;">Livros da Confraria constantes do antigo inventário:</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro com capa de couro que é o Tombo dos bens da Confraria <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro da entrada dos irmãos já velho<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um dito da receita e despesa<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um dito das eleições da Confraria já findo<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um dito das eleições que serve actualmente<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">6.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um dito da entrada dos irmãos com capa de pano já velho<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">7.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro novo da inscrição dos irmãos, este livro não estava relacionado no antigo inventário porque foi comprado depois da sua organização<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">8.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro com capa de pergaminho da receita e despesa da Irmandade, só foi entregue no fim da regência tomada, vejam-se as actas<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">9.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro de cobrança dos foros<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;">Livros novos:</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro da conta corrente da Direcção<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Um livro para as actas das sessões da mesma<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><b><span class="Apple-style-span" style="color: #0b5394;">Títulos ou escrituras da Confraria:</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo4; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de Teresa Vieira, da Costa do Valado, pertencente a metade de uma azenha na Granja<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo5; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura da ratificação de um foro de 13 alqueires de trigo da viúva de João Francisco Delgado<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma carta de arrematação e escritura de aforamento a João Francisco delgado da metade da azenha da Água da Granja<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura (esta não foi entregue pelo ex-tesoureiro porque já lhe não foi entregue segundo se deduz do Inventário precedente)<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de João Vieira e mulher da Costa do Valado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de António João Estrela da Costa do Valado<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de Tomé de Santos Neto da Cruz Alta<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">6.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura (esta não foi entregue pelo ex-tesoureiro porque já lhe não foi entregue segundo se deduz do Inventário precedente)<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">7.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de João Ribeiro Guimarães, de Aveiro<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">8.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de Maria de Oliveira, da rua de Arrochela de Aveiro<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo6; tab-stops: list 34.0pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">9.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></b>Uma escritura de Manuel dos Santos Carrancho<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> E nada mais se encontrou além dos objectos já descritos e depois de se verificar que eles existiam e confrontados pela descrição do antigo inventário, tomou d’eles posse o Provedor e vogais da Direcção presentes que neste auto os entregou todos ao seu tesoureiro António dos Reis, que recebendo-os requereu para na acta se declarar que faltavam duas escrituras a nº2, de Manuel Francisco dos Santos e mulher da Costa do Valado e a nº6, escritura de Pedro Couceiro da Vila de Pereira<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Depois do que mandou o Ex.mo Provedor lavrar esta acta que vai assinar depois de lida por mim Joaquim de Melo Freitas ex-escrivão da Irmandade que a fiz e escrevi, assinando igualmente os membros da mesa cessante e da mesa actual. Ass. Francisco José Barbosa.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2626308931213263631.post-19935625828503058932011-07-12T07:10:00.000-07:002011-07-12T07:15:18.539-07:00Arquivo documental da confraria do Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><b>1856-01-03, Auto de arrombamento feito no arquivo pertencente à confraria do Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Aveiro, hoje incorporada na freguesia da Vera Cruz, cujo arquivo se acha no coro da igreja de Nossa Senhora da Apresentação.</b><br />
<b><br />
</b></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq10J9tJ8oMSvDY6GUQ47zdPvb7OSIGWZYg99ZausbQeZQShw2hyphenhyphenXyRQrPiMqWPdt5TNV8sR6Gn1HHDCCd3XRCCpDSsxYYmyAhXwcWVgFi_1uDopE_OVJL_IWg4H_UHxU2EWTFK6JAaFRj/s1600/jornal+a+imprensa+Aveiro%252C+1856-09-16.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq10J9tJ8oMSvDY6GUQ47zdPvb7OSIGWZYg99ZausbQeZQShw2hyphenhyphenXyRQrPiMqWPdt5TNV8sR6Gn1HHDCCd3XRCCpDSsxYYmyAhXwcWVgFi_1uDopE_OVJL_IWg4H_UHxU2EWTFK6JAaFRj/s320/jornal+a+imprensa+Aveiro%252C+1856-09-16.JPG" width="230" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">pubicado in jornal "A imprensa"<br />
Aveiro, 16 de Setembro de 1856</td></tr>
</tbody></table> Sendo presente o reverendo cura António Joaquim da silva, no impedimento do pároco Manuel Rodrigues Tavares de Araújo Taborda, com o actual tesoureiro do legado Manuel Martins de Almeida Coimbra, e o actual juiz da irmandade do Santíssimo Sacramento João dos Santos Gamelas, o mordomo de altar o capitão Luís Maria dos Santos e com as testemunhas José Vicente, solteiro sacristão da freguesia e José da Cruz Nordeste, casado, alfaiate, todos desta cidade de Aveiro, comigo tesoureiro da confraria João Bernardo Ribeiro de Carvalho e Brito, que no impedimento do actual escrivão o Dr. Francisco José de Oliveira Queiróz aqui viemos com o fim de arrombar o arquivo da mesma confraria, pela falta de chaves que existia na mão do ex-tesoureiro do legado o Dr. Bento José Rodrigues Xavier de Magalhães.<br />
Ali sendo chamado o carpinteiro Joaquim Fonseca, na presença dos ditos acima mencionados e testemunhas, se procedeu ao arrombamento do dito arquivo, e arrombado que foi, nele se acharam os seguintes objectos:</div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - O livro do Tombo dos bens da antiga confraria do Santíssimo Sacramento da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, encadernado, e que tem 100 folhas todas rubricadas com o apelido - Ferreira.</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Uma pública forma do requerimento e mais papeis de José Ferreira Pinto Basto tendentes à azenha do Vale de Ílhavo tendo, em cima nº2.</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Uma sentença de adjudicação feita a custódio José Gomes como tesoureiro do legado, com o nº16.</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Uma carta de arrematação de um assento de casas e aido em São Bernardo do que arrematou o tesoureiro do legado Francisco Fernandes Vieira Guimarães, com o nº15 .</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Sentença cível da penhora a requerimento do tesoureiro do legado João Ribeiro da Silva, contra Teresa de Jesus viúva, com o nº21.</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Um livro, parte dele em branco, contendo a relação da herança de Manuel da Costa e algumas cartas relativas à mesma.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Uma carta de arrematação que requerera António Simões dos Reis.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Autos em que são partes Euzébio Ribeiro da Silveira e António da Silveira Ribeiro e autos da demanda que os mesmos tiveram.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Um livro da Confraria do Santíssimo que principiou em 1716 e tem 144 folhas e uma cartas a ele juntas.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Treze títulos e papeis achados num maço e atados com o seguinte rótulo: Títulos e mais papeis pertencentes ao legado do Santíssimo e ao mesmo legado pertence o livro de Tombo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Uma sentença do padre Frei João da Natividade, outra da legítima que António teve e outra da nomeação da viúva Madalena de Aguiar que houve da sua mãe Maria dos Santos, outra do que houve em sua legítima o filho Manuel de seu pai Francisco José.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Um caderno de lembranças e um dito de inquirição de testemunhas.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Oito títulos de diversos devedores em um maço.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Quatro escrituras pertencentes à confraria de Nossa Senhora da Apresentação, com os nº 1,2,3 e 4.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Um maço com vinte e nove certidões de missas.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> - Três maços atados tendo quatro escrituras e mais recibos.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"> E desta forma se houve por arrolados os ditos objectos ali achados, ordenando neste acto o tesoureiro do legado que fosse chamado um ferreiro para de pronto se compor o arquivo, e no então se deliberou que o tesoureiro actual do legado Manuel Martins de Almeida Coimbra tomasse conta dos ditos papeis e fossem conduzidos a sua casa, não só para sua guarda durante o concerto do arquivo, mas mesmo pelo zelo que tem nos bens deste legado e canseira no bom arranjo do mesmo, para os rever e tirar os esclarecimentos necessários bem como fazer um livro de todos os papeis não só os pertencentes a esta Confraria, mas mesmo de todas as outras confrarias incorporadas nesta freguesia, para depois tudo ser fechado no dito arquivo, e sendo as chaves entregues na forma que o eram uma ao reverendo pároco outra ao tesoureiro do legado, e outra ao actual juiz da Irmandade. Deliberou-se também entregar ao tesoureiro da dita confraria Domingos da Silva Souto as quatro escrituras da confraria por lhe serem precisas, as quais depois devem da mesma forma voltar ao arquivo.</div><div class="" style="clear: both; text-align: justify;"> E desta forma se julgou findo o arrombamento e descrição do que se achou no arquivo.</div>Unknownnoreply@blogger.com0